sábado, 11 de abril de 2015

Produtividade: trabalhe 4 horas por semana

Foque em ser produtivo em vez de focar em ser ocupado




Você poderia passar horas, dias, semanas, meses, anos e, mesmo assim, não conseguiria mensurar ao certo o valor de seu tempo. 

Há pouco tempo li novamente um dos maiores clássicos do empreendedorismo digital: Trabalhe 4 horas por semana (Tim Ferriss).

Através desse interessante livro, pude aprender técnicas de otimização de tarefas, que além de me tornarem ainda mais produtivo, ajudaram a economizar tempo. 

O tempo é uma das coisas mais preciosas que temos na vida. É algo escasso, único e nem, tampouco, retroativo. O valor das coisas pode até não estar no tempo que elas duram, mas na intensidade com que elas acontecem e, mesmo assim, o tempo é fator determinante nesse cálculo. 

Já dizia Lulu Santos, "nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia". Ou seja, aquilo que você viveu no passado ficou para trás. Nosso corpo pode até estar vivendo o agora, mas nossa mente está sempre fazendo planos para o futuro.

Achamos que nosso tempo é eterno e, por isso, muitos de nós prendem a felicidade no hoje, pensando viver no amanhã. Quer ver um exemplo prático disso?

Conheci um casal que passou parte de sua vida fazendo planos para o futuro. Ter casa própria, carro, filhos, cachorro e uma vida financeira devidamente ajustada. Por uma infelicidade do destino, a moça teve câncer e, em pouco tempo, teve sua vida ceifada por essa injusta doença, que não lhe deu chance de concretizar seus sonhos.

E a pergunta que fica é essa: do que valeu tanto sacríficio no hoje se não puderam desfrutar, com todos os bônus e ônus, a vida que tanto planejaram para viver no amanhã?

Não estou dizendo para você ter uma vida desenfreada, jogar tudo para o alto, viver de forma impulsiva e sem prudência o hoje. Mas sugiro que procure um equilíbrio entre seus planos no agora e seus projetos de longo prazo. Assim, você será uma pessoa menos frustrada no presente e mais feliz no futuro.

Veja inúmeros casais à sua volta, abrindo mão de momentos únicos de lazer, uns churros na esquina ou, quem sabe, um cinema no final de semana, por conta do casamento ou, na pior das hipóteses, engessando as finanças por conta da alta prestação do imóvel financiado a perder de vista. Devemos, sim, cortar gastos em prol da concretização de nossos projetos de vida, mas não de forma tão radical, a ponto de comprometer a felicidade no agora.

Parece que foi ontem a vida sacrificada de universitário em que eu tinha que dividir o tempo de estudos com a rotina cansativa e estressante do trabalho árduo em uma pequena empresa de prestação de serviços. Parece loucura, mas passava mais tempo dentro do ônibus preso no trânsito do que sentado na mesa de aula estudando para um futuro melhor.

O título do artigo é mais que sugestivo a essa realidade que tanto assola nós brasileiros. Passamos boa parte do tempo sentados em um ônibus lotado em direção ao trabalho, presos a uma rotina modorrenta de atividades onde somos pouco reconhecidos e recebemos um mísero salário para a tal função ocupada.
Isso é o que a maioria pensa com relação aos seus ganhos no fim do mês.

Quer saber quanto vale o tempo para a empresa que hoje lhe emprega? Em uma conta simples e grosseira, sem considerar impostos e outros custos que a empresa tem por conta da sua contratação, basta pegar o valor total do seu salário do fim do mês e dividir pelos dias trabalhados. Tudo bem que nesse cálculo leva-se em conta também outro ativo muito importante que cada um tem, o capital intelectual. Porém, o que pesa mais nessa conta é o próprio tempo.

Quanto vale seu tempo?

Será que não chegou a hora de desempoeirar, tirar da gaveta os velhos sonhos, sair do atual emprego e empreender aquele grande projeto que muito almejou quando era mais jovem? Lembre-se, o tempo é implacável e não voltará com as mesmas oportunidades de outrora.

Eu sei que muitos de nós sempre nos acharemos injustiçados com o que ganhamos, pois dinheiro é algo que quanto mais se tem mais se quer. Além disso, outro agravante é que não sabemos ao certo mensurar o valor do nosso tempo e muito por isso a conta jamais vai fechar.

A nossa satisfação pessoal está mais atrelada ao bom uso do tempo (de forma produtiva e que possibilita colher bons resultados) do que com o próprio dinheiro.

Há pouco tempo, insatisfeito com minha realidade, resolvi abrir mão de um justo salário e das incontáveis horas de trabalho exaustivo dentro de uma grande empresa para poder trabalhar em casa usando somente um simples notebook e um bom acesso à internet, mesmo ganhando menos. Tudo isso para ter maior autonomia de tempo e usá-lo da melhor maneira possível, a fim de produzir resultados ainda mais satisfatórios nos âmbitos profissional e pessoal.

Hoje faço o que realmente amo. Tenho a comodidade de trabalhar na hora em que quiser e onde estiver, usando apenas o poder do internet marketing. Algum tempo atrás, devido em grande parte à precariedade dos serviços de internet, pela falta de disciplina e foco dos profissionais, era impensável o home office.

Confesso que não é fácil trabalhar em casa. Exige perserverança, foco e disciplina. Porém, é mais do que gratificante para aqueles que conseguem lidar de forma inteligente com o escasso tempo. Quem trabalha em casa (home office) tem férias em dose dupla e a comodidade de melhor gerenciar um fator intangível, chamado tempo. 

Você deve estar pensando agora que é utópico trabalhar em casa. Confesso que há algum tempo eu tinha esse mesmo pensamento. Mas isso se mostrou diferente, diante da realidade que vivo hoje. Não é necessário ser contratado por uma grande empresa (multinacional) para desfrutar desse conforto. Atualmente, inúmeros brasileiros têm optado por empreender em algum negócio online, não somente pelo dinheiro, mas pela praticidade de não precisar pegar trânsito e, principalmente, de poder acompanhar o crescimento dos filhos.

Conheço mães blogueiras que vivem do internet marketing. Vendem seus conhecimentos através da internet. Ensinam outras mães (de primeira viagem) os cuidados com os filhos e, além de ajudar e fomentar o crescimento dessa comunidade, as mesmas acabam gerando renda.

Lembre-se: nem sempre estar ocupado demais é ser produtivo, ou seja, isso não determina a entrega de bons resultados. É notório ver em grandes corporações o frustrado "funcionário-bombeiro", que vive apagando incêndios (resolvendo problemas) e que pouco traz resultados para a empresa.

Uma das coisas que mais tomam nosso tempo é responder e-mails. Tem cliente que acha que e-mail (é um chat de bate-papo). Foque em resolver o problema do seu cliente, procure entender primeiramente seus anseios e frustrações e, depois, apresente a ele uma solução eficaz em vez de ficar trocando e-mails. Neste caso, opte em falar com ele por telefone.

Exemplo: outro dia, estava tentando solucionar um pequeno problema junto a uma corretora que alugou o imóvel no qual trabalho hoje. Para resolver o problema, foram necessários nada menos que 15 e-mails, algo que poderia ser resolvido em apenas 10 minutos de conversa por telefone.

Muitas vezes, receber menos hoje e ter maior controle sobre o uso do seu tempo significa ganhar mais no longo prazo sem sacrificar tanto os seus momentos presentes. Pense nisso!

"O maior presente que você pode dar a uma pessoa é uma parcela do seu próprio tempo. Porque, cedendo parte do seu tempo, você estará dando uma porção da sua vida que jamais voltará".

Veja vídeo sobre o assunto:



Fonte: Administradores


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