Se quisermos um futuro melhor para nós e para o próximo, comecemos edificando o presente, pois é ele quem nos ajudará a estarmos no futuro que almejamos.
Não estamos na vida por acaso. Em qualquer situação que nos encontremos, estamos sempre cumprindo com um propósito maior. Logo, saber qual é a sua missão, seja ela pessoal ou profissional, é fundamental para agirmos com racionalidade em nossas vidas.
O exposto acima pode parecer óbvio ou autoajuda demais para alguns. Porém, ainda são poucas as pessoas que fazem uma autoanálise. Quando isso ocorre, fugindo um pouco da rotina, superando o medo do futuro e nos analisando criticamente, percebemos que uma vida sem propósito é como uma organização sem identidade institucional: não faz nenhum sentido em existir. Afinal de contas, se uma organização é um conjunto de pessoas e dotado de missão, visão e valores, por que as pessoas de que são compostas as organizações não fazem o mesmo em relação a si mesmas?
Certa vez, um sábio chinês escreveu que, se quisermos vencer uma guerra, devemos conhecer tanto ao adversário quanto a nós mesmos. Dessa forma, estamos em condições de avaliarmos a nossa capacidade em relação ao nosso oponente e superá-lo. E é partindo dessa premissa que estrategistas conquistaram (e continuam conquistando) inúmeras vitórias tanto para as suas organizações quanto para suas vidas. Um exemplo disso simples, porém poderoso, é o de um candidato que conquista um emprego público.
Atualmente, a indústria dos concursos públicos no Brasil se tornou tão robusta quanto a indústria de vestibulares. Como decorrência desse fenômeno, a aprovação num concurso público se assemelha à conquista de uma Copa do Mundo, na medida em que o aprovado comemora a sua conquista tanto quanto um jogador de futebol. Realmente, passar num processo seletivo público não é tarefa das mais fáceis. Requer disciplina na preparação, determinação em vencer e, sobretudo, fé na conquista.
Contudo, tanto o jogador quanto o concurseiro não conquistam os seus respectivos triunfos durante o jogo. Tal façanha é fruto de um esforço que antecedeu a “hora da verdade” e durou meses ou, até, anos.
Neste momento da nossa conversa, há quem se desanimará com a constatação supracitada. Entretanto, o que nos torna diferentes dos demais animais é a nossa capacidade em prever e construir o sucesso, envolvendo, ainda que instintivamente, planejamento, organização, execução e controle. Eis a Administração em nossas vidas.
Portanto, se quisermos um futuro melhor para nós e para o próximo, comecemos edificando o presente, pois é ele quem nos ajudará a estarmos no futuro que almejamos. Concomitantemente, não tenhamos medo e/ou preguiça de enxergarmos o futuro, pois é nele que estaremos e é ele que orienta as nossas ações presentes. Tal como um processo, nós somos uma sucessão de causas e consequências que deve ser planejada, garantida e melhorada. Tal é a arte de se administrar para administrar.
Um forte abraço a todos, sobretudo aos amigos de Vitória, e fiquem com Deus!
Fonte: Administradores
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