domingo, 4 de maio de 2014

A importância da Sincronização Estratégica

Estamos na era em que as empresas estão se preparando para o futuro, o planejamento estratégico está cada vez mais, sendo uma ferramenta de gestão, porém é importante que todo o processo esteja “sincronizado” para que tenha mais efetividade, é sobre isso o artigo de hoje.




De nada adianta fazer um belo “planejamento”, se na hora de executar as empresas não tiverem “integração” das suas atividades, é isso mesmo, a empresa deve andar como uma engrenagem, com peças encaixadas para que qualquer movimento possa ser refletido de maneira abrangente, caso contrário serão apenas ações estáticas com perda de tempo e sem continuidade, e como consequência frustração dos envolvidos. Abaixo alguns pontos vitais para conseguir essa “conectividade”;

Comunicação: Como diz o ditado “quem não se comunica, se trumbica”, as empresas precisam cada vez mais entender que o planejamento estratégico não pode ficar somente na diretoria, quanto mais as pessoas souberem dos objetivos da empresa e para onde ela vai no futuro, mais envolvidas estarão nesse processo. Sempre digo que o planejamento estratégico é um “ser vivo”, ele deve ser lembrado todos os dias, em todos os momentos de tomada de decisão. Quanto mais falamos de alguma coisa mais desmistificamos ela, ou seja, com o tempo a maturidade de planejamento é percebida não mais como uma obrigação e sim como parte do processo. O processo de comunicação é um gargalo nas empresas e se não estiver bem estruturado pode afetar diretamente qualquer ação que a empresa necessita fazer. A comunicação é um sincronismo que tem que andar alinhado e é um fator crítico de sucesso.

Departamentos X Processos: Quanto mais pensar no “meu departamento” e menos pensar nos “processos” da empresa, pior vai ficar. Enquanto as pessoas não perceberem que a soma dos fatores darão sincronia e melhores resultados e que o trabalho “individualizado” de cada departamento só engessará o processo, além de tirar todo o inter-relacionamento entre as áreas da empresa muitas vezes inviabilizando as estratégias.

Investimento e Orçamento: O aumento de receitas de uma empresa normalmente está vinculado a aumento de capacidade produtiva, portanto a integração do planejamento com o investimento é automática. Todo e qualquer investimento tem que estar vinculado com as estratégias, caso contrário a empresa estará jogando dinheiro fora com a compra de coisas pontuais, sem conexão e será apenas um remendo no meio de todo o processo. O orçamento ou despesas, como muitas empresas chamam, necessitam ser levados a sério e o controle é fundamental para que a empresa execute somente o que planejou e para garantir o lucro no final de todo o processo.

Controle: Para quem não tem metas, qualquer lugar está bom e para quem não controla não sabe se o que foi planejado realmente foi concluído. É importante buscar a integração das “estratégias e dos indicadores”, pois o controle e a visitação desses dois itens farão parte do processo. Sem controlar ou sem revisitar o Planejamento periodicamente, temos uma grande oportunidade de falhar.

Conforme já mencionado, o Planejamento é um ser vivo, enquanto a cultura organizacional desse planejamento não estiver no sangue da empresa não fará parte do processos, e enquanto não acontece isso, será normal engavetar todo o planejamento para ver somente no final do ano, sendo assim é previsto o fracasso de toda a construção. Normalmente essa é a desculpa quando as empresas não conseguem implementar o que planejaram.

“Se quiser derrubar uma árvore na metade do tempo, passe o dobro do tempo amolando o machado”.
Provérbio Chinês



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