Estamos na era em que as empresas estão se preparando para o
futuro, o planejamento estratégico está cada vez mais, sendo uma ferramenta de
gestão, porém é importante que todo o processo esteja “sincronizado” para que
tenha mais efetividade, é sobre isso o artigo de hoje.
De nada adianta fazer um belo “planejamento”, se na hora de
executar as empresas não tiverem “integração” das suas atividades, é isso
mesmo, a empresa deve andar como uma engrenagem, com peças encaixadas para que
qualquer movimento possa ser refletido de maneira abrangente, caso contrário
serão apenas ações estáticas com perda de tempo e sem continuidade, e como
consequência frustração dos envolvidos. Abaixo alguns pontos vitais para
conseguir essa “conectividade”;
Comunicação: Como diz o ditado “quem não se comunica, se
trumbica”, as empresas precisam cada vez mais entender que o planejamento
estratégico não pode ficar somente na diretoria, quanto mais as pessoas
souberem dos objetivos da empresa e para onde ela vai no futuro, mais
envolvidas estarão nesse processo. Sempre digo que o planejamento estratégico é
um “ser vivo”, ele deve ser lembrado todos os dias, em todos os momentos de
tomada de decisão. Quanto mais falamos de alguma coisa mais desmistificamos
ela, ou seja, com o tempo a maturidade de planejamento é percebida não mais
como uma obrigação e sim como parte do processo. O processo de comunicação é um
gargalo nas empresas e se não estiver bem estruturado pode afetar diretamente
qualquer ação que a empresa necessita fazer. A comunicação é um sincronismo que
tem que andar alinhado e é um fator crítico de sucesso.
Departamentos X Processos: Quanto mais pensar no “meu
departamento” e menos pensar nos “processos” da empresa, pior vai ficar.
Enquanto as pessoas não perceberem que a soma dos fatores darão sincronia e
melhores resultados e que o trabalho “individualizado” de cada departamento só
engessará o processo, além de tirar todo o inter-relacionamento entre as áreas
da empresa muitas vezes inviabilizando as estratégias.
Investimento e Orçamento: O aumento de receitas de uma
empresa normalmente está vinculado a aumento de capacidade produtiva, portanto
a integração do planejamento com o investimento é automática. Todo e qualquer
investimento tem que estar vinculado com as estratégias, caso contrário a
empresa estará jogando dinheiro fora com a compra de coisas pontuais, sem
conexão e será apenas um remendo no meio de todo o processo. O orçamento ou
despesas, como muitas empresas chamam, necessitam ser levados a sério e o
controle é fundamental para que a empresa execute somente o que planejou e para
garantir o lucro no final de todo o processo.
Controle: Para quem não tem metas, qualquer lugar está bom e
para quem não controla não sabe se o que foi planejado realmente foi concluído.
É importante buscar a integração das “estratégias e dos indicadores”, pois o
controle e a visitação desses dois itens farão parte do processo. Sem controlar
ou sem revisitar o Planejamento periodicamente, temos uma grande oportunidade
de falhar.
Conforme já mencionado, o Planejamento é um ser vivo,
enquanto a cultura organizacional desse planejamento não estiver no sangue da
empresa não fará parte do processos, e enquanto não acontece isso, será normal
engavetar todo o planejamento para ver somente no final do ano, sendo assim é
previsto o fracasso de toda a construção. Normalmente essa é a desculpa quando
as empresas não conseguem implementar o que planejaram.
“Se quiser derrubar uma árvore na metade do tempo, passe o
dobro do tempo amolando o machado”.
Provérbio Chinês
Fonte: Administradores
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