Os food trucks trazem opções para quem precisa comer bem e
rápido, e mostram que é possível fazer uma refeição elaborada e requintada na
correria
Graças a aprovação e regulamentação da lei nº 15.947/2013,
que permite que o comércio de comida nas ruas de São Paulo vá além das
tradicionais vans de cachorro-quente, a tendência global dos food trucks chega
ao Brasil atraindo muitos investidores em um segmento promissor e – por enquanto
– de baixa concorrência. A lei define as regras de comercialização de alimentos
em vias públicas que podem ser feitas em furgões, carrinhos e barracas.
Depois da crise de 2008, os food trucks tornaram-se um
modelo de negócio consagrado pelos Estados Unidos e Europa, tanto que existem
até reality shows que abordam o tema, acompanhando e promovendo competições
entre eles. Esses pequenos caminhões temáticos e chamativos possuem miniaturas
de cozinhas industriais em seu interior e disponibilizam uma grande variedade
de experiências gastronômicas, tanto que os caminhões como seus cardápios podem
oferecer o que há de mais sofisticado ao público. Quem pensou em pouca
qualidade se enganou, pois o mercado é exigente e já é possível encontrar a
mais alta gastronomia de rua em furgões.
Os altos preços dos aluguéis, a falta de opção de
localização e um investimento altíssimo são grandes obstáculos no caminho de
quem pretende empreender e abrir um restaurante. Em contrapartida, o investimento
em um food truck é de aproximadamente R$ 250,00 e não há a necessidade de
manter-se em um único local. Alguns empreendedores já haviam se adiantando
mesmo antes da sanção da lei pela prefeitura paulistana e estacionavam seus
restaurantes móveis em propriedades privadas, como estacionamentos de empresas
e feiras gastronômicas. A modalidade está atraindo desde pequenos
empreendedores a grandes redes de fast food.
Os food trucks trazem mais opções para quem precisa comer
rápido sem abrir mão de comer bem, e incorporam o conceito de que é possível
fazer uma refeição rápida com preparações elaboradas e até requintadas. Chefes
de cozinha famosos como Alex Atala e Henrique Fogazza já declararam que
pretendem aderir à tendência.
Mais de 50 mil pessoas deixaram suas assinaturas na petição
online que pedia a liberação da comida de rua em São Paulo. A empolgação do
público consumidor somada ao entusiasmo dos empreendedores esboçam um cenário
positivo para o seguimento, além dos bons resultados para a indústria de
equipamentos para o food service. O portal Mobile Cuisine divulgou uma pesquisa
em que 32% dos entrevistados norte-americanos afirmam consumir alimentos dos
food trucks uma vez por semana, e 27% mais de uma vez por semana. Além disso,
80% dos entrevistados afirmaram que os food trucks proporcionam uma experiência
divertida e singular.
Fonte: Administradores
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