Rio de Janeiro e São Paulo são citadas como vulneráveis a grandes mudanças que podem acontecer no futuro
As grandes cidades e seus governantes passam por uma grande pressão para que o melhor seja oferecido para suas populações. Grandes transformações já estão em curso. De acordo com um estudo divulgado na última semana, dois terços da população irão viver nos grandes centros urbanos e isso torna os desafios ainda maiores.
No estudo do Grosvenor, as 50 cidades mais importantes do mundo foram analisadas para saber seu nível de vulnerabilidade a, por exemplo, as mudanças climáticas, e avaliar como elas poderiam afetar as cidades. Estudou-se também sua capacidade de adaptação a esses problemas, como seu tempo de reação e medidas tomadas. Sendo assim, foi criado um ranking das cidades mais resilientes.
Do Top 10, seis cidades são dos EUA e o Top 3 é inteiramente formado por cidades canadenses. O Brasil ficou em 41º e 45º, com São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente.
"Até agora, o crescimento econômico das cidades não se traduziu como qualidade de vida e resistência", diz o estudo. "As cidades menos resilientes são as que mais se encontram sob pressão para que cresçam. O alto nível do crescimento populacional, embora seja benéfico para a produção, gera dificuldades para a adaptabilidade dessas cidades", diz ainda a pesquisa.
As 10 cidades mais resilientes
1 - Toronto
2 - Vancouver
3 - Calgary
4 - Chicago
5 - Pittsburgh
6 - Stockholm
7 - Boston
8 - Zurich
9 - Washington, D.C.
10 - Atlanta
As 10 cidades menos resilientes
41 - Sao Paulo
42 - Delhi
43 - Guangzhou
44 - Mexico City
45 - Rio de Janeiro
46 - Mumbai
47 - Manila
48 - Cairo
49 - Jakarta
50 - Dhaka
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