PESQUISA CIENTÍFICA
Toda pesquisa deve passar por uma fase preparatória de
planejamento devendo-se estabelecer certas diretrizes de ação e fixar-se uma
estratégia global. A realização deste trabalho prévio é imprescindível.
A ciência se apresenta como um processo de investigação que
procura atingir conhecimentos sistematizados e seguros. Para alcançar este
objetivo é necessário que se planeje o processo de investigação, isto é, traçar
o curso de ação a ser seguido no processo da investigação científica.
Não é, porém, necessários que se sigam normas rígidas. A
flexibilidade deve ser a característica principal neste planejamento de
pesquisa, para que as estratégias previstas não bloqueiem a criatividade e a
imaginação crítica do investigador.
Afirma-se que não existe método científico estabelecido
previamente. Existem critérios gerais orientadores que facilitam o processo de
investigação.
- Métodos Científicos de Pesquisa
- Conhecimento Científico e Senso Comum
- Como fazer projetos de Pesquisa
- Como fazer TCC - Trabalho de Conclusão de Curso
TIPOS DE PESQUISA
O planejamento de uma pesquisa depende tanto do problema a
ser investigado, de sua natureza e situação espaço-temporal em que se encontra,
quanto da natureza e nível de conhecimento do investigador. Assim pode haver um
número sem fim de tipos de pesquisa.
Serão desconsideradas as diferentes classificações desses
tipos para utilizar apenas uma: a que leva em conta o procedimento geral que é
utilizado para investigar o problema. Com isso podemos distinguir no mínimo
três tipos de pesquisa: a bibliográfica, a experimental e a descritiva.
Pesquisa Bibliográfica
Desenvolve-se tentando explicar um problema através de
teorias publicadas em livros ou obras do mesmo gênero. O objetivo deste tipo de
pesquisa é de conhecer e analisar as principais contribuições teóricas
existentes sobre um determinado assunto ou problema, tornando-se um instrumento
indispensável para qualquer pesquisa. Pode-se usá-la para diversos fins como,
por exemplo:
- Ampliar o grau de conhecimento em uma determinada área;
- Dominar o conhecimento disponível e utilizá-lo como instrumento auxiliar para a construção e fundamentação das hipóteses;
- Descrever ou organizar o estado da arte, daquele momento, pertinente a um determinado assunto ou problema.
Pesquisa Experimental
Neste tipo de pesquisa o investigador analisa o problema,
constrói suas hipóteses e trabalha manipulando os possíveis fatores, as
variáveis, que se referem ao fenômeno observado. A manipulação na quantidade e
qualidade das variáveis proporciona o estudo da relação entre causas e efeitos
de um determinado fenômeno, podendo-se controlar e avaliar os resultados dessas
relações.
Pesquisa Descritiva não Experimental
Este modelo de pesquisa estuda as relações entre duas ou
mais variáveis de um dado fenômeno sem manipulá-las. A pesquisa experimental
cria e produz uma situação em condições específicas para analisar a relação
entre variáveis à medida que essas variáveis se manifestam espontaneamente em
fatos, situações e nas condições que já existem.
A decisão de se utilizar à pesquisa experimental ou
não-experimental na investigação de um problema vai depender de vários fatores:
natureza do problema e de suas variáveis, fontes de informação, recursos
humanos, instrumentais e financeiros disponíveis, capacidade do investigador,
conseqüências éticas e outros.
Devem-se avaliar as vantagens e as limitações que apresentam
um e outro tipo de pesquisa. Kerlinger (1985, p. 127) apresenta três vantagens
da pesquisa experimental. A primeira é a fácil possibilidade de manipulação das
variáveis isoladamente ou em conjunto; a segunda é a flexibilidade das
situações experimentais que otimiza a testagem dos vários aspectos das
hipóteses; a terceira é a possibilidade de replicar os experimentos ampliando e
facilitando a participação da comunidade científica na sua avaliação. Como
limitações, Kerlinger aponta a falta de generalidade, pois um resultado evidenciado
em uma pesquisa experimental de laboratório nem sempre é o mesmo obtido em uma
situação de campo onde há variáveis muitas vezes desconhecidas ou imprevisíveis
que podem intervir nos resultados. Por esse motivo, os seus resultados devem
permanecer restritos às condições experimentais.
Pesquisa Exploratória
Outro tipo de pesquisa que tem grande utilização,
principalmente nas áreas sociais. Nela não se trabalha com a relação entre as
variáveis, mas com o levantamento da presença das variáveis e de sua
caracterização quantitativa ou qualitativa. Seu objetivo fundamental é o de
descrever ou caracterizar a natureza das variáveis que se quer conhecer.
FLUXOGRAMA DA PESQUISA
Desde a preparação até a apresentação de um relatório de
pesquisa estão envolvidas diferentes etapas. Algumas delas são concomitantes;
outras são interpostas. O fluxo que ora se apresenta tem apenas uma finalidade
didática de exposição. Na realidade ela é extremamente flexível. Abaixo temos o
exemplo de um fluxograma de pesquisa científica:
1. Etapa de Preparação e de Delimitação do problema
- Escolha do tema
- Revisão da Literatura
- Documentação
- Crítica da documentação
- Construção do referencial Teórico
- Delimitação do problema
- Construção das Hipóteses
2. Etapa de Construção do Plano
- Problema e Justificativa
- Objetivos
- Referencial Teórico
- Hipóteses, Variáveis e Definições
- Metodologia;
- Design;
- População e Amostra;
- Instrumentos;
- Plano de Coleta, Tabulação e Análise de Dados.
- Estudo Piloto, com testagem dos instrumentos, técnicas e plano de análise dos dados.
3. Etapa de Execução do Plano
- Estudo Piloto
- Treinamento dos Entrevistadores
- Coleta de Dados
- Tabulação
- Análise e Estatística
- Avaliação das Hipóteses
4. Etapa de Construção e Apresentação do Relatório
Construção do Esquema do Relatório: Problema, referencial
teórico, resultado da avaliação do teste das hipóteses e conclusões.
- Redação: Sumário, introdução, corpo do trabalho, conclusão, referências bibliográficas, bibliografia, tabelas, gráficos e anexos.
- Apresentação: Conforme as normas da ABNT.
Primeira Etapa: Preparatória
Esta fase, a preparatória, é dedicada a escolha do tema, à
delimitação do problema, à revisão da literatura, construção do marco teórico e
construção das hipóteses. Seu objetivo principal é a que o pesquisador defina o
problema que irá investigar. È nesta etapa que se apresentam as principais
dificuldades para o investigador.
A escolha do tema deve estar condicionada à existência de
três fatores:
- O primeiro é que o tema responda aos interesses de quem investiga.
- O segundo é a qualificação intelectual de quem investiga. O pesquisador deve usar temas que estejam ao alcance de sua capacidade e de seu nível de conhecimento.
- O terceiro é a existência de fontes de consulta que estejam ao alcance do pesquisador. O primeiro passo para constatar sua existência é fazer um levantamento das publicações que existem sobre o tema nas bibliotecas, consultando catálogos e revistas especializadas, resenhas e comentários.
Escolher o tema é indicar a área e a questão que se quer
investigar. No entanto, apenas a escolha do tema não diz ainda o que o
pesquisador quer investigar. A sua meta, nesta etapa, é a de delimitar a dúvida
que irá responder com a pesquisa. A delimitação do problema esclarece os
limites precisos da dúvida que tem o investigador dentro do tema escolhido. A simples
escolha de um tema deixa o campo da investigação muito amplo e muito vago. Há
necessidade de se estabelecer os limites de abrangência do estudo a ser
efetuado. Isso só é possível quando se delimita com precisão o problema, o que
é conseguido com perguntas pertinentes especificando com clareza as dúvidas.
Deve ser expresso em forma de enunciado interrogativo que contenha no mínimo a
relação entre duas variáveis. Se não manifestar esta relação é sinal que ele
ainda não está suficientemente claro para a investigação.
Para chegarmos ao enunciado devemos antes defini-lo da
seguinte maneira:
a. A área ou o campo de observação;
b. As unidades de observação. Dever estar claro quem ou o
quê deverá ser objeto de observação.
c. Apresentar as variáveis que serão estudadas, mostrando
que aspectos ou que fatores mensuráveis serão analisados, com a respectiva
função empírica.
Para que ocorra essa clareza na delimitação do problema é
necessário que o investigador tenha conhecimento. Ninguém investiga o que não
conhece. E a forma mais fecunda para se obter conhecimento é através da revisão
da literatura pertinente ao tema investigado. O objetivo desta revisão é de
aumentar o acervo de informações e do conhecimento do investigador com as
contribuições teóricas já existentes. Lançar-se em uma pesquisa desconhecendo
as contribuições já existentes é arriscar-se a perder tempo em busca de
soluções que talvez outros já tenham encontrado, ou percorrer caminhos já
trilhados com insucesso.
A revisão da literatura é feita buscando-se nas fontes
primárias e na bibliografia secundária as informações relevantes que foram
produzidas e que têm relação com o problema investigado. Pode-se usar como
fontes livros, obras publicadas, monografias, periódicos especializados,
documentos e registros existentes em institutos de pesquisa.
Durante a revisão da literatura deve-se executar o registro
dessas idéias em fichas, juntamente com comentários pessoais, com o objetivo de
essa documentação bibliográfica acumular e organizar idéias relevantes já
produzidas na ciência.
Concluída a documentação, inicia-se a fase da avaliação e
crítica. Nesse momento deve-se estabelecer o confronte entre idéias
consideradas relevantes examinando a sua consistência, nível de coerência
interna e externa e comparando-as entre si. O importante é notar os pontos
positivos e negativos nas teorias analisadas, inter-relacionando uma com as
outras não esquecendo que a crítica tem sempre em vista o problema investigado.
É ela que seleciona o acervo de idéias trabalhadas para a montagem posterior do
quadro de referências teóricas.
Após a crítica se iniciam a ordenação das idéias coletadas,
os objetivos da investigação, as teorias relevantes que o abordam com seus
pontos positivos ou negativos e as hipóteses propostas pelo autor. Esta fase é
a de construção, da montagem e exposição do quadro de referência teórica que
será utilizado para a delimitação e a análise do problema abordado, para a
sustentação das hipóteses sugeridas e a construção das definições que traduzem
os conceitos abstratos das variáveis.
Se a pesquisa for bibliográfica, constrói-se o quadro de
referência teórica que sustenta as conclusões.
Se a pesquisa for experimental ou descritiva, a fase
seguinte comporta a explicação de hipóteses, o estabelecimento das variáveis e
suas definições empíricas.
Segunda Etapa: Elaboração do Projeto de Pesquisa
A partir da conclusão da etapa preparatória, o investigador
pode iniciar a segunda etapa da investigação, preocupando-se com a elaboração
do projeto que estabelece a seqüência da investigação, tendo como curso
orientador o problema e o teste das hipóteses. Sem o projeto o investigador
corre o risco de desviar-se do problema que quer investigar, recolhendo dados
desnecessários ou deixando de obter os necessários.
O projeto de pesquisa é um plano onde aparecem explícitos os
seguintes itens:
a. Tema, problema e justificativa;
b. Objetivos;
c. Quadro de referência teórica
d. Hipóteses, variáveis e respectivas definições empíricas;
e. Metodologia;
f. Descrição do estudo piloto;
g. Orçamento e cronograma;
h. Referências bibliográficas;
i. Anexos.
O projeto é um documento o máximo sintético e objetivo que apresenta
os principais itens que compõem a investigação para uma pré-avaliação de sua
viabilidade. Ele tem dois objetivos: o primeiro é proporcionar ao investigador
o planejamento que vai executar, prevendo os passos e atividades a ser
seguidos; o segundo é dar condições para uma avaliação externa feita por outros
pesquisadores.
Para tanto há necessidade de que todos os itens do projeto
atendam aos requisitos e exigências requeridas pela comunidade científica
observando os seguintes aspectos:
- Enunciar com clareza o problema, explicitando e definindo as variáveis que estão presentes no estudo.
- A pertinência das hipóteses deve ser demonstrada pela sua adequação com o quadro de referência teórica apresentada.
- A revisão bibliográfica deve ser atualizada e englobar a análise das obras básicas relacionadas ao problema investigado.
- A viabilidade e a pertinência da metodologia proposta para a testagem das hipóteses devem ser apresentadas.
- Os tipos de análise ou de testes estatísticos também devem ser previstos. Devem-se explicar os tipos de instrumentos que serão utilizados.
- O detalhamento do orçamento, prevendo as despesas com recursos humanos e materiais e o cronograma que especifica os prazos para cada fase da investigação.
Após estar pronto o plano executa-se o estudo piloto com uma
amostra que possua características semelhantes ao elemento estudado. Este
estudo poderá fornecer valiosos subsídios para o aperfeiçoamento dos
instrumentos de pesquisa ou para os procedimentos de coleta de dados.
Terceira Etapa: Execução do Plano
Executado o estudo piloto, se necessário, introduzem-se
correções e se inicia a etapa seguinte que é a da execução do plano, com a
testagem propriamente dita das hipóteses, com o experimento ou a coleta de
dados. Se a pesquisa utilizar entrevistadores há necessidade de treiná-los
previamente visando uniformizar os procedimentos de ação neutralizando ao
máximo a interferência de fatores estranhos no resultado da pesquisa.
Executada a fase de coleta, inicia-se o processo de
tabulação, com a digitação dos dados, aplicação dos testes e análise
estatística e avaliação das hipóteses. A análise estatística deve servir para
afirmar se as hipóteses são ou não rejeitadas. Através dela pode-se estabelecer
uma apreciação com juízos de valor sobre as relações entre as variáveis.
Quarta Etapa: Construção do Relatório de Pesquisa
Esta etapa é dedicada à construção do relatório de pesquisa
que serve para relatar a comunidade científica, ou ao destinatário de sua
pesquisa, o resultado, procedimentos utilizados, dificuldades e limitações de
sua pesquisa.
ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO DOS RELATÓRIOS DE PESQUISAS
A finalidade de um relatório de pesquisa é a de comunicar os
processos desenvolvidos e os resultados obtidos em uma investigação. Os relatórios
podem ser feitos de diversas formas: através de um artigo sintético para ser
publicado em um algum periódico, através de uma monografia com objetivos
acadêmicos ou na forma de uma obra para ser publicada. Além dos elementos que
envolvem que envolvem uma produção textual e que seguem a orientação da
lingüística aplicada, há os elementos objetivos ligados à coerência lógica,
coesão textual e norma técnicas padronizadas e convenções tradicionais que
devem ser respeitadas.
Há determinadas convenções padronizadas, decorrente do uso
acadêmico, literário e científico, que acabaram por se transformar em normas e
em modelos formais que devem ou podem ser seguidos.
Tipos de Relatório de Pesquisa Científica
Os relatórios de pesquisa são tratados na literatura
específica com sentidos diversos, gerando, muitas vezes, ambigüidade de
interpretações.
Há relatórios elaborados com fins acadêmicos e com fins de
divulgação científica. Costuma-se incluir como "trabalho científico"
diferente tipos de trabalho: resumos, resenhas, ensaios, artigos, relatórios de
pesquisa, monografias, etc. O adjetivo "científico" confunde muitas
vezes a cientificidade com o cumprimento das normas e padrões de sua estrutura
e apresentação. Convém lembrar que cientificidade nada tem haver com normas e
padrões.
O que há de comum nestes tipos de trabalho, exceto o resumo
e resenha, é que todos são monográficos, devem versar sobre o problema que foi
investigado e desenvolvido com atitude científica. Investiga-se um problema
(mono), e não dois ou vários. Nesse sentido são todos os relatórios de
pesquisa, necessariamente monográficos e científicos, com uma estrutura básica
comum e algumas diferenças ao nível de profundidade da investigação, da
exigência acadêmica em que são desenvolvidos, aos seus objetivos e aspectos
formais tendo em vista a finalidade de sua apresentação.
Estrutura dos Relatórios de Pesquisa Científica
Um relatório de pesquisa compreende as seguintes partes:
a) Elementos pré-textuais:
- Capa;
- Folha de Rosto: contém elementos essenciais à identificação do trabalho;
- Dedicatória: opcional, serve para indicar pessoas a que se oferece o trabalho;
- Agradecimentos: serve para nomear pessoas as quais se deve gratidão, em função a algum tipo de colaboração no trabalho;
- Abstract: resumo da investigação, destacando as partes mais importantes
- Sumário: fornece a enumeração das principais divisões, seções e outras partes do trabalho;
- Lista de Tabelas, Gráficos e Quadros: quando houver deve-se lista-los.
b) Elementos Textuais:
- Introdução: seu objetivo é situar o leitor no contexto da pesquisa considerando os seguintes aspectos:
- Problema
- Objetivo
- Justificativa
- Definições
- Metodologia
- Marco Teórico
- Hipóteses
- Dificuldades ou Limitações
- Desenvolvimento: é a demonstração lógica de todo o trabalho de pesquisa;
- Conclusão: ela deve retomar o problema inicial, revendo as principais contribuições que trouxe a pesquisa e apresentar o resultado final;
- Notas: servem para o autor apresentar indicações bibliográficas, fazer observações, definições de conceito ou complementações ao texto;
- Citações: são menções, através de transcrição ou paráfrase, das informações retiradas de outras fontes;
- Fontes Bibliográficas: é o conjunto de elementos que permitem a identificação das fontes citadas no texto.
c) Elementos Pós-textuais:
- Apêndice: utilizado para colocar textos ou informações complementares elaborados pelo autor;
- Anexo: documento não elaborado pelo autor, acrescentado para provar, ilustrar ou fundamentar o texto.
ARTIGO CIENTÍFICO: ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO
O artigo é uma apresentação sintética. Em forma de relatório
escrito, dos resultados de investigações ou estudos realizados a respeito de
uma questão. Seu objetivo é o de ser um meio rápido de divulgar o referencial
teórico, a metodologia, os resultados alcançados e as principais dificuldades
encontradas no processo de investigação ou análise de uma questão.
O artigo tem a seguinte estrutura:
- Identificação: Título do trabalho, autor e qualificação do autor;
- Abstract: Resumo;
- Palavras-chave: Termos que indicam o conteúdo do artigo;
- Artigo: Deve conter introdução, desenvolvimento e demonstração dos resultados, conclusão;
- Referências Bibliográficas;
- Anexos ou Apêndices: Quando necessário;
- Data do Artigo.
APRESENTAÇÃO DOS RELATÓRIOS DE PESQUISA E REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
A finalidade de um relatório de pesquisa é comunicar os
resultados obtidos na investigação. A sua apresentação formal obedecem as
normas técnicas padronizadas e a determinados formalismos a serem seguidos
conforme relacionado abaixo.
Distribuição do Texto na Folha
- Paginação: As páginas devem ser numeradas com números arábicos no canto superior direito da folha, iniciando-se a contagem na folha de rosto;
- Papel, margens e espacejamento: Deve-se usar papel A4 tamanho. Na distribuição do texto, para páginas capitulares, deixa-se 8 cm de margem superior entre o texto e a borda e nas demais 3cm. A margem esquerda deve ser de 3,5 cm e a direita e inferior 2,5 cm.
- Citações: Podem ser em forma de transcrição, ou de paráfrase.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: NORMAS DE APRESENTAÇÃO
Definições e Localização
São um conjunto de elementos que permitem a identificação de
documentos impressos ou registrados em diversos tipos de material, utilizados
como fonte de consulta e citados nos trabalhos elaborados os quais devem seguir
as normas da NBR 6023 da ABNT.
Uma referência bibliográfica tem elementos essenciais e
complementares. Os essenciais são os indispensáveis para a identificação das
fontes de citações de um trabalho; os complementares são os opcionais que podem
ser acrescentados aos essenciais para melhor caracterizar as publicações
referenciadas.
As referências bibliográficas podem aparecer em diversos em
diferentes locais do texto, em notas de rodapé ou de fim de texto, lista
bibliográfica sinalética ou analítica e encabeçando resumos ou recensões.
Ordem dos Elementos
Os elementos essenciais e complementares devem seguir a
seguinte ordem:
- Autor da publicação;
- Título do trabalho;
- Indicações de responsabilidade;
- Número de edição;
- Imprenta (Local da edição, editor e ano da publicação);
- Descrição física, ilustração e dimensão;
- Série ou coleção;
- Notas especiais;
- ISBN.
NORMAS COMPLEMETARES E GERAIS DE APRESENTAÇÃO
A seguir estão às regras e normas gerais que complementam a
apresentação, normatizadas pela NBR 60-23.
Pontuação
Deve-se usar uma forma consistente de pontuação para todas
as referências incluídas numa lista de publicação. Os vários elementos da
referência bibliográfica devem ser separados entre si por uma pontuação
uniforme.
Emprega-se vírgula entre o sobrenome e o nome do autor
(pessoa física) quando invertido.
Ligam-se por hífen as páginas inicial e final da parte
referenciada, bem como as datas limites de determinado período da publicação.
Ligam-se por barra transversal os elementos do período
coberto pelo fascículo referenciado.
Indicam-se entre colchetes os elementos que não figuram na
obra referenciada.
Empregam-se reticências nos casos em que se faz supressão de
parte do título.
Tipos e Corpos
Deve-se usar uma forma consistente de destaque tipográfico
para todas as referências incluídas numa lista ou publicação.
Autor
Indicam-se ou autor físico geralmente com a entrada pelo
último sobrenome e seguido do prenome. Em caso de exceção, consultar as fontes
adequadas.
Quando a obra tem até três autores, mencionam-se todos na
entrada, na ordem em que aparecem na publicação. Se há mais de três, após os
três primeiros segue-se a expressão et alii.
Obras constituídas de vários trabalhos ou contribuições de
vários autores entram pelo responsável intelectual.
Em caso de autoria desconhecida, entra-se pelo título, não
usando a expressão "anônimo".
Obra publicada sob pseudônimo, este deve ser adotado na
referência. Quando o verdadeiro nome for conhecido, é indicado entre colchetes,
depois do pseudônimo.
As obras de responsabilidade de entidade coletivas têm
geralmente entrada pelo título, com exceção de anais do congresso e trabalhos
administrativos, legal, etc.
Título
O título é reproduzido tal como figura na obra ou trabalho
referenciado, transliterado, se necessário.
Edição
Indica-se a edição em algarismos arábicos, seguidos de ponto
e abreviatura da palavra edição no idioma da publicação.
Imprenta
Indica-se o local (cidade) da publicação, nome do editor e a
data da publicação da obra.
Descrição Física
Aqui se define o número de páginas ou volumes, material
especial, ilustrações, dimensões, séries e coleções.
Notas Especiais
São informações complementares que podem ser acrescentadas
ao final da referência bibliográfica.
COMO CLASSIFICAR PESQUISAS
As pesquisas podem ser classificadas em três grandes grupos:
exploratórias, descritivas e explicativas.
1 – Pesquisas Exploratórias
Tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o
problema para torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses. Na maioria dos
casos essas pesquisas envolvem: levantamento bibliográfico, entrevistas com
pessoas relacionadas a pesquisa e análise de exemplos.
2 – Pesquisas Descritivas
Tem como objetivo a descrição das características de
determinada população ou fenômeno ou a relação entre determinadas variáveis.
3 – Pesquisas Explicativas
Tem como preocupação central identificar os fatores que
determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos. É a que mais
aprofunda o conhecimento da realidade, pois explica a razão, o porquê das
coisas.
Fonte: Cola da Web
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