terça-feira, 6 de maio de 2014

O veneno da estagnação

Suas emoções, seu senso de urgência, a organização de suas prioridades e a garra que você deposita em suas ações determinam se você entra para fazer acontecer ou não




Vou lhe apresentar uma situação hipotética que pode revelar um pouco dos bastidores de suas emoções e ajudar você a tomar algumas decisões: Pense nas três pessoas que você mais ama em sua vida. Pensou? Agora, imagine a seguinte situação: elas foram picadas por um inseto que possui um veneno mortal cujo único antídoto é você realizar uma tarefa que há bastante tempo tem protelado porque a considera muito difícil, como passar num concurso, cumprir uma meta de vendas desafiante ou iniciar com sucesso seu projeto dos sonhos.

Perguntas óbvias, mas nem tanto como parecem:

1. Você as deixaria morrer ou faria o que fosse necessário para salvá-las?
2. O que aconteceria com seu senso de urgência nesta situação?
3. Como seria sua nova organização de prioridades na hipótese apresentada? Você gastaria seu tempo da mesma forma?
4. Mesmo considerando que os momentos de diversão sejam importantes em nossa vida, como você organizaria seu lazer dentro de seu novo senso de urgência?
5. Você tem conduzido sua vida hoje com a mesma determinação que conduziria na situação hipotética apresentada?

É claro que estamos falando de uma situação extrema e hipotética, mas o que essas perguntas podem revelar?

Suas emoções, seu senso de urgência, a organização de suas prioridades e a garra que você deposita em suas ações determinam se você entra para fazer acontecer ou apenas para seguir o fluxo da boiada, sem compromisso, de forma indolente e inconsequente, sem assumir o rumo de sua vida, mas em vez disso ser conduzido aleatoriamente pela correnteza que leva uma grande multidão à estagnação.

As pessoas que você mais ama não estão envenenadas. Foi apenas um exemplo. Mas qual é o senso de urgência para não ser um a mais na multidão? Para fracassar, basta não fazer nada, pois é como se o veneno do fracasso já estivesse circulando em nossas veias. Para conseguirmos o antídoto, depende muito do quanto estamos determinados a viver. Não digo sobreviver, vagando sem significado pelo mundo, mas sim de viver com brilho, fazendo a diferença nessa sociedade de gente especialista em dar desculpas e sentirem-se vítimas das circunstâncias.


Reflita com carinho.



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