sábado, 3 de maio de 2014

Tabela de preços da Infraero é desrespeitada por lanchonetes em aeroportos

A associação de consumidores Proteste visitou os aeroportos das 12 cidades sedes da Copa do Mundo para verificar o funcionamento da tabela de preços estipulada pela Infraero e verificou a ineficácia da iniciativa




Quem já fez qualquer tipo de refeição em algum dos aeroportos brasileiros sabe que o lanche mais simples pode sair caro. Para aumentar o leque de alternativa de lanchonetes, em 2012 a Infraero passou a instalar estabelecimentos populares, com 15 produtos de preços tabelados.

A associação de consumidores Proteste visitou os aeroportos das 12 cidades sedes da Copa do Mundo para verificar o funcionamento da iniciativa e constatou que, além de faltar informações sobre essas lanchonetes - 50 no total -, o consumidor é desrespeitado. Algumas delas ainda ficam em áreas isoladas dos aeroportos, como a do Gilberto Freyre, no Recife.

Para compensar o preço da tabela determinada pela Infraero, as lanchonetes populares abusam no preço dos demais produtos. Enquanto uma empanada custa R$ 3,60 na lanchonete convencional Kafe, localizada no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro, o mesmo salgado vale R$ 6,50 na popular Palheta. No entanto, há a premissa de que os valores não tabelados devem ser mais baratos do que os ofertados pelos estabelecimentos convencionais.

De acordo com a Proteste, também ocorre fraude na quantidade de bebida servida. Lanchonetes populares no Rio de Janeiro (Santos Dumont), São Paulo (Congonhas), Recife e Fortaleza servem menos do que o acordado no contrato da Infraero, contudo, pelo mesmo valor.



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