O mais recente e de conhecimento público é o da estudante
Vanessa Daudt, do curso de enfermagem, que em sua página do Facebook se declara
loira para uma amiga e ingressou na faculdade por meio de cotas ao comprovar
baixa renda e afirmar ser negra ou índia
Desde 2007 recebendo denúncias anônimas, hoje, o Ministério
Público do Estado do Rio de Janeiro acumula mais de 60 casos de fraudes no
sistema de cotas da Uerj, sob investigação dos promotores de Justiça. O mais
recente e de conhecimento público é o da estudante Vanessa Daudt, do curso de
enfermagem. Vanessa, que em sua página do Facebook se declara loira ("Sou
loira, p...") para uma amiga, ingressou na faculdade por meio de cotas ao
comprovar baixa renda e afirmar ser negra ou índia.
Como cotista, a estudante que ocupou o 122º lugar na
classificação geral de um curso com 80 vagas enfrentou uma concorrência de 2,19
alunos por vaga. Se não tivesse entrado pelas cotas, Vanessa teria que derrubar
quase 12 concorrentes para conseguir sua vaga no curso.
As denúncias se acumulam no Ministério Público, pois os
candidatos se aproveitam da fragilidade da lei 5.346 - que regulamenta o
sistema de cotas na universidades estaduais do Rio. Para a lei, basta se
declarar negro ou índio e apresentar comprovante de baixa renda, para ser
considerado cotista.
A vantagem é clara: há consideravelmente menos candidatos na
concorrência por cotas do que na concorrência geral. A lei determina que
"cabe à universidade criar mecanismos de combate à fraude", mas até
agora a Uerj não se pronunciou sobre os casos que ocorrem na instituição.
Os promotores querem encontrar, no âmbito criminal, uma
saída para os problemas. A aluna Vanes, defendeu seu direito às cotas, na
última sexta-feira. Ela declarou-se "carente" e que poderia dizer que
era da cor que quisesse, declaração esta que atinge a origem dos problemas das
cotas raciais.
Fonte: Administradores
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelo participação!