Os Japoneses têm uma palavra para o fenômeno do
benchmarking: dantotsu. Isso significa lutar para tornar-se o "melhor do
melhor" [1], com base num processo de alto aprimoramento que consiste em
procurar, encontrar e superar os pontos fortes dos concorrentes. No Ocidente
esse conceito enraizou-se numa nova abordagem de planejamento estratégico. Durante
a última década, ele tem produzido resultados impressionantes em companhias
como a Xerox, a Ford e a IBM. O Benchmarking, como é conhecido, tornou-se o
assunto mais falado e menos entendido no debate sobre qualidade.
Benchmarking é um processo de pesquisa que permite aos
administradores realizar comparações de processos e práticas
"companhia-a-companhia" [2] para identificar o melhor do melhor e
alcançar um nível de superioridade ou vantagem competitiva. Ao contrário de
outras ferramentas de planejamento, o Benchmarking encoraja as companhias a
procurar, além de suas próprias operações ou indústrias, por fatores-chaves que
influenciem a produtividade e os resultados. Essa filosofia pode ser aplicada a
qualquer função, o que geralmente produz melhores resultados quando
implementado na companhia como um todo.
1 Superar os seus concorrentes.
2 Análise individual das companhias estudadas
DEFINIÇÃO DE BENCHMARKING
Benchmarking é um processo contínuo de comparação dos
produtos, serviços e práticas empresarias entre os mais fortes concorrentes ou
empresas reconhecidas como líderes.
Benchmarking. surgiu como uma necessidade de informações e
desejo de aprender depressa, como corrigir um problema empresarial.
A competitividade mundial aumentou, acentuadamente nas
últimas décadas, obrigando as empresas à um contínuo aprimoramento de seus
processos, produtos e serviços, visando oferecer alta qualidade com baixo custo
e assumir uma posição de liderança no mercado onde atua. Na maioria das vezes o
aprimoramento exigido, sobretudo pelos clientes dos processos, produtos e
serviços, ultrapassa a capacidade das pessoas envolvidas, por estarem elas
presas aos seus próprios paradigmas.
Inicialmente empregada pela Xerox Corporation a fim de
enfrentar o desafio competitivo japonês dos anos 70, o Benchmarking incorpora a
busca da excelência, o desejo de ser "o melhor dos melhores".
A técnica de benchmarking visa portanto, o desenvolvimento
de estudos que comparem o desempenho com a concorrência e com referenciais de
excelência, objetivando o atingimento de uma posição de liderança em Qualidade.
Estes estudos, organizados em projetos, devem identificar serviços e processos
de alto nível de Qualidade em outras empresas, ou setores da própria empresa,
avaliar como tais resultados são obtidos, e incorporar o conhecimento, quando
aplicável à seus processos e serviços.
Trata-se de um foco externo nas atividades, funções ou
operações internas, de modo a alcançar a melhoria contínua. Pode ser
estabelecido a qualquer nível da organização, em qualquer área funcional.
O Benchmarking deve ter uma metodologia estruturada para
assegurar a conclusão com sucesso de investigações abrangentes e precisas.
Entretanto, ele precisa ser flexível para incorporar formas novas e inovadoras
de coleta de informações, as quais normalmente são difíceis de serem obtidas. O
Benchmarking começou como uma necessidade de informações e desejo de aprender
depressa, como corrigir um problema empresarial.
A competitividade mundial aumentou, acentuadamente nas
últimas décadas, obrigando as empresas à um contínuo aprimoramento de seus
processos, produtos e serviços, visando oferecer alta qualidade com baixo custo
e assumir uma posição de liderança no mercado onde atua. Na maioria das vezes o
aprimoramento exigido, sobretudo pelos clientes dos processos, produtos e
serviços, ultrapassa a capacidade das pessoas envolvidas, por estarem elas
presas aos seus próprios paradigmas.
Para assumir a liderança do mercado, é necessário considerar
a técnica de Benchmarking como um processo contínuo de medição e de
implementação de melhorias. Normalmente não basta empregá-la uma única vez para
alcançar a primeira posição, pois uma vez aplicado o Benchmarking, às
necessidades irão exigir a contínua aplicação do mesmo para manter a liderança
da empresa.
O sucesso do processo de mudança é medido através da criação
de valor a vista do investidor. O benchmarking é orientado externamente e deve
coletar reformulações sobre os meios mais criativos de reestruturação dos
processos e recursos da empresa, com o intuito de atender as necessidades dos
investidores.
Para que seja obtido tais resultados, o benchmarking precisa
atender um conjunto definido de critérios como comparabilidade, objetividade,
adaptabilidade e continuidade. No caso de não ocorrer um nível de
comparabilidade entre as empresas estudadas e a patrocinadora conforme definido
e medido pelos propulsores de desempenho, e pelas restrições básicas, o estudo
não pode pretender chegar a resultados utilizáveis . Os critérios desse
processo de correspondência mudam com as diferentes abordagens de benchmarking.
Entretanto, em todas elas, a equipe de benchmarking precisa escolher para
depois tornar válida as organizações ou funções incluídas na amostragem – alvo,
de modo à aguardarem suficiente semelhança para que a análise possa ir em
frente.
A análise dedicada e os métodos usados em um estudo de
benchmarking eficaz são objetivos. Ainda que a intuição tenha seus méritos em
certas circunstâncias, o poder Benchmarking emana de sua incontestável relação
com a verdade. Assim, ao se projetar um estudo de benchmarking, as medidas
escolhidas, o projeto dos instrumentos junto com a análise e o relato dos resultados,
não podem ser tendenciosos. A objetividade resulta da execução judiciosa do
processo de benchmarking.
O Benchmarking tem por meta a eliminação dos processos que
estão prejudicando a organização ou gastando recursos excessivos, com uma
geração de valor questionável. Enquanto todos os processos podem se
aperfeiçoados, a preocupação predominante continua sendo obter o máximo de
benefício de cada centavo gasto com a melhoria de processos.
BENCHMARKING: ORIGEM E DESENVOLVIMENTO
Benchmarks e Benchmarking
As raízes lingüísticas e metafóricas do benchmarking vêm do
termo usado pelos agrimensores, que designavam benchmarking como uma marca ou
referência feita sobre uma rocha, muro ou edifício. Portanto, um benchmarking servia como referência
para determinar sua posição ou altitude em medidas topográficas ou para os
registros das marés. Em termos gerais,
benkmarking era originalmente o ponto de observação de onde as medidas poderiam
ser feitas ou servir de referência para outras.
Embora a palavra seja relativamente nova e os conceitos do
que seja Benchmarking venham se ampliando gradativamente, pode-se afirmar que
desde o início, da história do homem, ele vem observando a realização de idéias
de seu semelhante, adaptando-as e aperfeiçoando-as de acordo com suas
necessidades.
Assim, o segundo homem que acendeu uma chama foi o primeiro
“benchmarker” da humanidade.
E continuamente o homem, os grupos, as empresas vêm buscando
técnicas, práticas que possam conduzir seus objetivos à uma boa performance
empresarial.
Então, gradativamente, ao longo da história e de acordo com
suas necessidades o conceito do que seja Benchmarking vem se ampliando.
Assim, num primeiro momento considera-se o Benchmarking como
um plano estratégico baseado em observação e realização de melhorias em outros
setores.
No entanto, esse planejamento estratégico tratava apenas de
uma estratégia mas não considerava a execução dessa estratégia. Não dizia “como fazer as coisas”. Embora pudessem ser ferramentas organizacionais
poderosas, nem sempre podiam ser postas em prática por gerentes de
organizações. O planejamento estratégico
ganhou impulso na década de 1960 e atingiu seu ponto culminante na década de
1970. Nessa época muitas empresas
iniciaram aquilo que foi chamado “planejamento de longo prazo”. Pensar e planejar à frente parecia uma boa
estratégia.
Na década de 1960 a estratégia corporativa (modelos
desenvolvidos pelo “Office of Stratégic Services” após a Segunda Guerra
Mundial) passou a significar um plano complexo e meticuloso baseado em
detalhadas previsões econômicas e mercados específicos.
Essa abordagem de estratégia caiu em descrédito por várias
regiões; a principal foi a burocracia, estatísticas, papeladas ligadas apenas à
estratégias sem objetivos realizáveis e mensuráveis.
Outra estratégia foi de “empresas de consultoria de
organização” que estavam na vanguarda e desenvolveram regras de planejamento
estratégico para capacitar seus clientes a entender as questões da estratégia
corporativa. Usava gráficos e matrizes.
O livro Estratégia Competitiva apresenta também modelos para
se analisar os concorrentes, as metodologias e mapas estratégicos.
Foi considerado “um dos dez melhores livros de administração
jamais escritos”, por Tom Peters.
Sem dúvida, a análise competitiva é de grande utilidade para
escolhas estratégicas competitivas globais. São nessas estratégias competitivas
que se encontram as raízes de benchmarking. Dessa forma, o benchmarking não
substitui um planejamento estratégico mas o apóia.
O benchmarking foi o passo que faltava para melhorar a
posição competitiva das empresas.
Foi o passo lógico na evolução das metodologias do
planejamento estratégico.
O benchmarking estimulou a melhoria das análises que poderão
ser adotadas.
Contudo, apenas no final dos anos 80 e início dos anos 90 o
benchmarking passou a ser considerado como uma habilidade que deveria ser usada
no dia-a-dia das empresas.
Ela se aplica a soluções de problemas, planejamentos,
definições de metas, melhoria de processos, reengenharia de processos,
definições de estratégias. Tem sido considerada uma das habilidades
fundamentais da empresa.
BENCHMARKING: DEFINIÇÕES E PROCESSOS
1 – Definições Estabelecendo Padrões e Objetivos
Sem dúvida, o benchmarking requer duas coisas:
Estabelecer metas usando padrões objetivos externos e;
- Aprender de outros;
- Aprender quanto e;
- Aprender como.
Esta é a mais simples definição de benchmarking. Ele não é apenas um exercício de números que
estabelece notas quantitativas e qualitativas. Ele também estabelece metas
comparáveis e procura entender os processos subjacentes que capacitam as
melhores empresas a conseguir seus melhores resultados. Entender como as empresas conseguem seus melhores
resultados é mais importante que algumas medições quantificadas.
O benchmarking está se tornando tão amplamente praticado por
três razões fundamentais:
♦ Ele é a maneira mais eficiente
de se fazer melhorias. Os gerentes podem eliminar o antigo processo de
aprendizagem na base da tentativa e erro. Os gerentes podem usar processos que
outros já provaram ser efetivos e podem concentrar seu pensamento em melhorar
processos ou adaptá-los às necessidades de sua empresa.
♦ Benchmarking propicia
melhorias organizacionais mais rapidamente. O tempo tornou-se um fator tão
importante na concorrência atual que os gerentes de muitas empresas são
compelidos a encontrar maneiras de fazer as coisas melhor e mais rapidamente.
Uma competência madura de benchmarking em uma organização possibilitará que ela
faça as coisas melhor e de forma mais rápida ao trabalhar ao longo do processo
de benchmarking em menos tempo.
♦ Benchmarking tem o potencial
para elevar significativamente o desempenho coletivo das empresas americanas e
de outras que o desenvolvem.
2 – O Processo de Benchmarking: Os Passos Chave do Processo
As aplicações do benchmarking são infinitas. Supondo-se,
porém, uma quantidade limitada de recursos a serem aplicados a projetos de
benchmarking, a maioria das organizações estabelece algumas diretrizes para
determinar quais funções, atividades ou processos serão estudados como parte de
seu programa de benchmarking.
Existem muitas maneiras de se praticar o benchmarking. A maioria das organizações que implantou a
benchmarking teve como objetivo o processo básico para satisfazer suas
necessidades específicas; quer dizer, cada processo de benchmarking deve ser
elaborado de acordo com as necessidades de cada empresa.
Na aplicação do benchmarking, é preciso respeitar e seguir
algumas regras e procedimentos para que os objetivos sejam alcançados e exista
uma constante melhoria do mesmo.
De acordo com Robert C. Camp - in Benchmarking - O caminho
da Qualidade Total, o processo de benchmarking consiste em cinco fases básicas.
Inicia-se com uma fase de planejamento e prossegue através de análise,
integração, ação e finalmente maturidade.
Planejamento
1 – Identificar o que marcar para referência
2 – Identificar empresas que servem como referências
3 – Determinar o método de coleta de dados e efetuar a
coleta
Análise
4 – Determinar a atual “falha” de desempenho
5 – Projetar futuros níveis de desempenho
Integração
6 – Comunicar as descobertas do benchmarking e obter
aceitação
7 – Estabelecer metas funcionais
8 – Desenvolver planos de ação
Ação
9 – Implementar ações específicas e monitorar progressos
10 – Recalibrar os marcos de referência (benchmarking)
Maturidade
11 - Posição de liderança atingida
12 - Práticas plenamente integradas aos processos.
Essas fases compõem um processo dinâmico que devem
continuamente ser analisados e corrigidos, se necessário.
TIPOS DE BENCHMARKING
Existem pelo menos quatro tipos de benchmarking:
benchmarking interno; benchmarking competitivo; benchmarking funcional e
benchmarking genérico.
1 – Benchmarking Interno
O benchmarking interno é praticado por empresas que visam identificar as melhores práticas
internas da organização e disseminar sobre essas práticas para outros setores
da organização.
Este tipo de benchmarking e um dos mais fáceis de ser
executado, pois os dados envolvidos estão facilmente disponíveis e não há
problemas de confiabilidade, porém pode haver desvantagens neste tipo de
benchmarking, pois as práticas internas podem estar impregnadas pelos mesmos
paradigmas.
A realização de um benchmarking interno, geralmente propicia
um passo para um estudo voltado para fora, ou seja, uma focalização externa na
busca de melhorias, ou ainda, a prática de um benchmarking externo.
2 – Benchmarking Competitivo
O benchmarking competitivo é o tipo mais difícil de ser
praticado, porque as empresas visadas são aquelas que disputam o mesmo mercado,
ou seja, concorrentes diretos, e geralmente não estão dispostas ou interessadas
em ajudar a equipe envolvida no processo de um benchmarking competitivo.
O benchmarking competitivo foca em medir funções, métodos e
características básicas de produção em relação aos seus concorrentes diretos, e
melhorá-los de forma que a empresa possa inicialmente alcançar os seus
concorrentes, e depois ultrapassá-los, tornando-a melhor do ramo, ou no mínimo
melhor que seus concorrentes.
Sua Organização
o que você está fazendo
como você está fazendo
quão bem você está fazendo
Resultado: Ampliando o conhecimento de sua organização
Seus Concorrentes
o que eles estão fazendo
como eles estão fazendo
quão bem eles estão fazendo
Resultado: Ampliando o conhecimento de seus concorrentes.
3 – Benchmarking Funcional
O benchmarking funcional é a forma mais utilizada, pois não
há necessidade de comparar-se com um concorrente direto. As empresas
investigadas, geralmente são de ramos distintos, que adotam técnicas
interessantes em atividades especificas, que possam ser colocado em prática na
empresa do investigador, como por exemplo embalagem, faturamento ou controle de
estoques.
O processo de um benchmarking funcional poderá ser altamente
produtivo, pois possibilita que a troca de informações se dá de maneira mais
fácil, não tendo problemas com a confiabilidade das informações, pois as
empresas envolvidas não disputam o mesmo mercado.
4 – Benchmarking Genérico
Nesse processo de benchmarking, as empresas participantes
tem função ou processos empresariais semelhantes, independente das diferenças
entre as indústrias. Um desses processos pode ser, por exemplo a análise, desde
a entrada de um pedido na indústria até a entrega do produto ao cliente.
O benchmarking genérico requer uma conceituação ampla e
complexa do processo analisado e tem potencial para revelar as melhores das
melhores práticas.
APLICAÇÕES E VANTAGENS DO BENCHMARKING
1 – Aplicações do Benchmarking
Com a velocidade das informações e das mudanças hoje no
mundo globalizado, nenhuma organização pode isolada e sozinha dominar e
controlar todas as práticas e processos operacionais que visam a garantir o seu
progresso e melhoria contínua. Assim:
♦ A utilização do benchmarking
como instrumento de auxílio nos processos de melhoria contínua pode ser
aplicada em todos os níveis da organização, e em seus vários contextos. O mais
importante é a organização não perder tempo reinventando aquilo que os outros já
fazem melhor.
♦ Definir qual o melhor momento
de aplicar o benchmarking na organização, é muitas vezes uma ação que surge da
necessidade da organização de encontrar novas práticas para superar um momento
difícil.
♦ Benchmarking como ferramenta
de trabalho e extremamente versátil, pois aplicado em todos os níveis e funções
da organização, vem através dos seus processos, auxiliar na retomada da
competitividade da empresa no mercado.
E sua aplicação tem como base:
- Melhoramento dos processos;
- Melhoramento do desempenho;
- Melhoramento das estratégias da organização, através da busca de melhores práticas naquelas empresas do seu ramo ou não, que são consideradas excelentes no seu negócio.
♦ O estudo dos processos, busca
conhecer e identificar as práticas operacionais eficazes de outras empresas,
com objetivo de melhorar nossos processos básicos, e através deste estudo criar
melhoramentos em escala dentro da organização.
Podemos citar como exemplo a melhoria no sistema de custos, que podem
trazer aumento na lucratividade e maior poder de competitividade para a
organização.
♦ A aplicação do benchmarking
para melhoria do desempenho, visa comparar os níveis competitivos dos seus
produtos e serviços, como qualidade, preços e agregados.
♦ O benchmarking estratégico
visa conhecer como se dá a competição das empresas no mercado. Geralmente as
organizações buscam identificar as estratégias competitivas que tem levado
outras empresas a obter sucesso em suas operações. Muitas vezes as melhores
estratégicas nem sempre estão no mesmo segmento da indústria da organização.
O que muitas vezes dificulta a adaptação das estratégias
competitivas de sucessos, são as necessidades de curto prazo das organizações
de melhorar os seus processos, e neste caso o melhor é a focalização no
benchmarking de processos, pois muitas estratégias somente poderão trazer
resultados a médio longo prazo.
A aplicação do benchmarking além de melhorar o desempenho,
os processos e as estratégias das organizações, cria uma cultura de
aprendizagem rápida e constante em toda organização. Fazendo com que as pessoas
compreendam a necessidade das mudanças, aceitando-as como importantes e
necessárias, e que irão trazer benefícios não só para a empresa mas para todos
os envolvidos.
2 – Benefícios do Benchmarking
Depois de conhecer todos os conceitos a respeito do
benchmarking, discutir suas aplicações, analisar os seus processos, e conhecer
os resultados positivos que muitas organizações no mundo inteiro tem conseguido
com sua utilização, podendo sem dúvida ter a certeza que é uma ferramenta que
agrega e cria muitos benefícios.
Temos em muitos livros, os depoimentos de vários executivos
de organizações que são consideradas referências em excelência no mundo dos
negócios; grupos empresariais como: 3M Company, American Express Company,
Toyota, General Electric, Jhonson & Johnson, e a Xerox Company, que talvez
foi uma das organizações que mais divulgou os benefícios que consegui com a
utilização do benchmarking.
Listar todos os benefícios que benchmarking proporciona as
organizações, é uma tarefa extremamente difícil, pois o benchmarking é uma
ferramenta de melhorias contínuas, e busca capacitar as pessoas a um
aprendizado rápido, onde a busca de melhores idéias deve ser uma constante
dentro das organizações; podemos dizer que o benchmarking tornou-se uma das
principais ferramentas no gerenciamento de processos de qualidade total.
Mas talvez um dos maiores benefícios que o benchmarking veio
trazer as organizações foi a capacidade de reação e adaptação diante das
mudanças, pois com o advento da globalização, o tempo é considerado um fator de
extrema importância para que as organizações mudem suas estratégias e continuem
competitivas e lucrativas diante desse mercado sem fronteiras.
Isto quer dizer que a cada inovação já se inicia um novo
ciclo de aprendizagem, melhoria.
É esta contínua renovação do processo que propícia o
desenvolvimento de uma empresa e seus objetivos. Bogan e English in
Benchmarking – Aplicações Práticas e Melhoria Contínua, cita as vantagens de
Benchmarking, consideradas por ele:
- Melhora a qualidade organizacional.
- Conduz a operações de baixo custo.
- Facilita o processo de mudança.
- Expõe as pessoas a novas idéias.
- Amplia a perspectiva operacional da organização.
- Cria uma cultura aberta a novas idéias.
- Serve como catalisador para o processo de aprendizagem.
- Aumenta a satisfação dos funcionários da linha de frente através do envolvimento, aumento de sua autoridade e um senso de domínio sobre o trabalho.
- Testa o rigor das metas operacionais internas.
- Vence a natural descrença dos funcionários da linha de frente sobre a possibilidade de melhoria do desempenho.
- Cria uma visão externa para a empresa.
- Aumenta o nível organizacional de máximo.
Fonte: Cola da Web
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