O objetivo deste trabalho é trocar informações relacionadas
ao Terceiro Setor, desde o que ele é até as organizações que ele compõe.
Surgimento e Regulação no Brasil
Recentes pesquisas apontam que o Terceiro Setor gastou no Brasil
cerca de 10,9 bilhões de reais em despesas operacionais no ano de 1995, o que
corresponde a 1,5% do PIB daquele ano. Esse número, embora relevante, está
muito aquém cia representatividade do Terceiro Setor em países desenvolvidos
(Nos Estados Unidos, o Terceiro Setor representa 6,3% do PIB) e explicita
oportunidades de crescimento no campo econômico.
Na esfera política, o modelo neoliberal de Boa Governança
apregoado pelo chamado Consenso de Washington mostrou-se inconsistente ao
sustentar que mercados abertos e competitivos trariam prosperidade aos países
mais pobres.
Em face do reposicionamento do papel do Estado e do
fortalecimento da sociedade civil organizada, as empresas privadas não raro
passaram a incluir em seus objetivos institucionais aquilo que se convencionou
chamar de “responsabilidade social”, conceito que se originou do entendimento
da distinção entre empresa e negócio.
Por derradeiro, em que pesem os recentes esforços
representados pela edição das leis 9.608/98 (dispõe sobre o serviço voluntário)
e 9.790/99 (dispõe sobre a qualificação de pessoas jurídicas de direito privado
sem fins lucrativos), o TERCEIRO SETOR carece, no Brasil, de uma legislação
sistematizada e moderna que incentive a participação dos atores sociais na
execução e financiamento de projetos que busquem dar cumprimento aos objetivos
fundamentais da República, previstos no artigo 32 da Constituição, quais sejam
a construção de uma sociedade livre, justa e solidária, a erradicação da
pobreza e da marginalização, a redução das desigualdades sociais e regionais e
a promoção do bem de todos, sem qualquer tipo de discriminação.
Responsabilidade Social e o Marketing Social
A responsabilidade social já faz parte do planejamento de
muitas organizações. Na realidade, o setor privado sempre esteve ligado às
ações sociais ainda que de uma maneira menos sistemática, com iniciativas
isoladas por parte de funcionários. Hoje porém, há uma preocupação com a
inclusão desta filosofia dentro da estrutura da organizacional da empresa. Aliado
a este esforço, nota-se que determinados setores da sociedade já começam,
também, a questionar a ética das estratégias e dos planos de marketing
utilizados pelas empresas em seu plano contra a devastação ambiental, o
trabalho infantil, regimes de semi-escravidão e todas as políticas que fogem
aos conceitos éticos da sociedade.
O consumidor de hoje não quer apenas produtos que satisfaçam
suas necessidades, mas que também contribuam para a qualidade de vida em longo
prazo. Não basta um bom produto com preço justo, é preciso haver preocupações
ecológicas, sociais e éticas. A empresa passa a ter maior cobrança quanto à
responsabilidade social e às preocupações éticas na área do marketing. Nasce e
se desenvolve aos poucos o conceito de consumo.
A empresa além de se preocupar em atender seu cliente de
forma eficaz e garantir os interesses da corporação através dos lucros, deve
agir de forma socialmente eficiente, respeitando o meio em que está inserida.
As organizações devem garantir a integridade de seus funcionários e buscar
formas de produção que preservem os recursos naturais, traz benefícios para o
mercado, para a sociedade e para o Terceiro Setor, aumentando a qualidade de
vida de todos nós. Não basta um bom produto com preço justo, é preciso haver
preocupações ecológicas, sociais e éticas. A prática socialmente responsável,
tanto em instituições públicas quanto privadas, consiste numa grande ferramenta
para a consolidação de uma sociedade mais digna e socialmente justa.
O que é o Terceiro Setor?
As transformações no mercado e na sociedade brasileira
verificadas nos últimos trinta anos conduziram a uma redistribuição dos papéis
de cada ator social no alcance do bem comum, onde, progressivamente, a
sociedade civil organizada assumiu novas responsabilidades pela proteção e
defesa de direitos, antes inseridas na órbita exclusiva do Estado (Primeiro
Setor), posto que, até aquele momento, a empresa privada (Segundo Setor)
entendia que sua função social era limitada ao pagamento de impostos e geração
de empregos.
O crescimento do número de organizações da sociedade civil
verificado desde os anos 70 fez surgir um novo ator social, o denominado
Terceiro Setor. O setor privado começou a ajudar nas questões sociais, através
de inúmeras instituições que compõem o chamado Terceiro Setor. Ou seja, o
Terceiro Setor é constituído por organizações sem fins lucrativos e não
governamentais, que tem como objetivo gerar serviços de caráter público. É
importante diferenciar-mos de uma associação de bairro ou um clube que ajuda os
próprios associados de uma entidade beneficente, que ajuda os carentes do
bairro.
Fonte: Cola da Web
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