Hoje, as grandes empresas são pressionadas pela urgência de
aumentar a produtividade. Por essa
razão, muitas delas resolveram adotar técnicas alternativas.
A técnica, meta ou filosofia de Gestão Just in Time tem
merecido recentemente grande destaque em todo mundo, tendo em vista a grande
necessidade de redução de custos à área de produção.
Com este trabalho, procuramos mostrar de uma forma bastante
sucinta e precisa, que a filosofia pode ser traduzida em: produção sem
estoques, eliminação dos desperdícios, sistema de melhoria contínua do processo
etc. Enfim, este sistema da cultura japonesa (berço do Just in Time nos anos
70) é composta de práticas gerenciais que podem ser aplicadas em qualquer parte
do mundo e em qualquer empresa, que tem por objetivo a melhoria contínua do
processo produtivo.
JUST IN TIME
O Just in Time (JIT) surgiu no Japão em meados da década de
70, sendo sua idéia básica e seu desenvolvimento creditados à Toyota Motor
Company, a qual buscava um sistema de administração que pudesse coordenar a
produção com a demanda específica de diferentes modelos e cores de veículos com
o mínimo atraso.
O sistema de "puxar" a produção a partir da
demanda, produzindo em cada somente os itens necessários, nas quantidades
necessárias e no momento necessário, ficou conhecido no Ocidente como sistema
Kanban. Este nome é dado aos cartões utilizados para autorizar a produção e a
movimentação de itens, ao longo do processo produtivo.
Contudo, o JIT é muito mais do que uma técnica ou um
conjunto de técnicas de administração da produção, sendo considerado como uma
completa "filosofia", a qual inclui aspectos de administração de
materiais, gestão da qualidade, arranjo físico, projeto do produto, organização
do trabalho e gestão de recursos humanos.
Embora haja quem diga que o sucesso do sistema de
administração JIT esteja calcado nas características culturais do povo japonês,
mais e mais gerentes e acadêmicos têm-se convencido de que esta filosofia é
composta de práticas gerenciais que podem ser aplicadas em qualquer parte do
mundo. Algumas expressões são geralmente usadas para traduzir aspectos da
filosofia Just in Time:
- eliminação de estoques;
- eliminação de desperdícios;
- manufatura de fluxo contínuo,
- esforço contínuo na resolução de problemas;
- melhoria contínua dos processos.
OBJETIVOS
O sistema JIT tem como objetivo fundamental a melhoria
contínua do processo produtivo. A perseguição destes objetivos dá-se, através
de um mecanismo de redução dos estoques, os quais tendem a camuflar problemas.
Os estoques têm sido utilizados para evitar descontinuidades
do processo produtivo, diante de problemas de produção que podem ser
classificados principalmente em três grandes grupos:
(a) Problemas de qualidade: quando alguns estágios do
processo de produção apresentam problemas de qualidade, gerando refugo de forma
incerta, o estoque, colocado entre estágios e os posteriores, permite que estes
últimos possam trabalhar continuamente, sem sofrer com as interrupções que
ocorrem em estágios anteriores. Dessa forma, o estoque gera independência entre
os estágios do processo produtivo.
(b) Problemas de quebra de máquina: quando uma máquina pára
por problemas de manutenção, os estágios posteriores do processo que são
"alimentados" por esta máquina teriam que parar, caso não houvesse
estoque suficiente para que o fluxo de produção continuasse, até que a máquina
fosse reparada e entrasse em produção normal novamente. Nesta situação o
estoque também gera independência entre os estágios do processo produtivo.
(c) Problemas de preparação de máquina: quando uma máquina
processa operações em mais de um componente ou item, é necessário preparar a
máquina a cada mudança de componente a ser processado. Esta preparação
representa custos referentes ao período inoperante do equipamento , à mão de
obra requerida na operação, entre outros. Quanto maiores estes custos, maior
tenderá a ser o lote executado, para que estes custos sejam rateados por uma
quantidade maior de peças, reduzindo por conseqüência , o custo por unidade produzida.
Lotes grandes de produção geram estoques, pois a produção é executada
antecipadamente à demanda, sendo consumida por esta em períodos subseqüentes.
ASPECTOS DE DIFERENCIAÇÃO ENTRE JIT E A ABORDAGEM
TRADICIONAL DE ADMINISTRAR
O sistema JIT é mais do que um conjunto de técnicas, sendo
considerado uma filosofia de trabalho. Seus objetivos fundamentais são
qualidade e flexibilidade do processo. Esta filosofia diferencia-se da
abordagem tradicional de administrar a produção nos seguintes aspectos:
- os estoques são considerados nocivos por ocuparem espaço e representarem altos investimentos de capital, mas também, por esconderem ineficiências do processo produtivo, com problemas de qualidade, altos tempos de preparação de máquina para troca de produtos e falta de confiabilidade de equipamentos;
- coloca ênfase na redução dos lotes de fabricação através da redução dos tempos de preparação de equipamentos;
- assume a meta de eliminação de erros; não considerando como inevitáveis;
- coloca ênfase no fluxo de materiais e não na maximização da utilização da capacidade;
- transfere a responsabilidade de funções como balanceamento das linhas, o controle da qualidade e a manutenção preventiva à mão de obra direta, deixando à mão de obra indireta as funções de apoio e auditoria;
- coloca ênfase na ordem e limpeza da fábrica como pré requisitos fundamentais para o atingimento dos objetivos pretendidos.
FIM AOS DESPERDÍCIOS E MELHORA CONTÍNUA
O sistema JIT pode ser definido como um sistema de
manufatura cujo objetivo é otimizar os processos e procedimentos através da
redução contínua de desperdícios. Os desperdícios atacados podem ser de várias
formas:
- desperdício de transporte;
- desperdício de superprodução;
- desperdício de material esperando no processo;
- desperdício de processamento;
- desperdício de movimento nas operações ;
- desperdício de produzir produtos defeituosos ;
- desperdício de estoques.
As metas colocadas pelo JIT em relação aos vários problemas
de produção são:
- zero defeitos;
- tempo zero de preparação(SETUP);
- estoque zero;
- movimentação zero;
- quebra zero;
- LEAD TIME zero;
- lote unitário (uma peça).
CARACTERÍSTICAS DO JIT
O sistema de produção que adota a filosofia JIT deve ter
determinada características, as quais formam um corpo coerente com os
princípios do JIT. Entre várias características estão:
(a) Sistema JIT não se adapta perfeitamente à produção de
muitos produtos diferentes, pois em geral isto requer extrema flexibilidade de
faixa do sistema produtivo em dimensões que não são conseguidas com filosofia JIT.
Conseqüentemente, deve ser dada ênfase ao projeto adequado de manufatura e ao
projeto adequado à montagem, de modo a permitir que os setores produtivos
tenham um foco definido, sem, entretanto, restringir demais variedade de
produtos oferecidos ao mercado.
(b) Layout do processo de produção deve se celular,
dividindo-se os componentes produzidos em famílias com determinado roteiro de
produção e formas similares; dessa forma, podem-se montar pequenas linhas de
produção (células), de modo a tornar o processo mais eficiente, reduzir a
movimentação e o tempo gasto com a preparação da máquina.
(c) A gerência da linha de produção coloca ênfase na
autonomia dos encarregados no balanceamento da linha, na não aceitação de
erros, paralisando-se a linha até que os erros sejam eliminados, se for
necessário, e na produção de modelos mesclados.
(d) A responsabilidade pela qualidade é transferida à
produção e é dada ênfase ao controle da qualidade na fonte, adotando os
princípios do controle de qualidade total. A redução de estoque e a resolução
dos problemas de qualidade forma um ciclo positivo de aprimoramento contínuo.
(e) É dada ênfase na redução dos tempos do processo, como
forma de conseguir flexibilidade. Os tempos gastos com atividades que não
agregam valor ao produto, devem ser eliminados, enquanto os tempos gastos com
atividades que agregam valor devem ser utilizados de forma a maximizar a
qualidade dos produtos produzidos.
(f) Fornecimento de materiais no sistema JIT deve ser uma
extensão dos princípios aplicados dentro da fábrica tendo com principais
objetivos os lotes de fornecimento reduzidos, recebimentos freqüentes e
confiáveis, lead times de fornecimento reduzidos e altos níveis de qualidade.
(g) Elemento humano tem participação fundamental no sistema
just in time , sendo o envolvimento da mão de obra e o trabalho em equipe
pré-requisitos para a implementação do JIT.
O planejamento da produção do sistema JIT deve garantir uma
carga de trabalho diária estável, que possibilite o estabelecimento de um fluxo
contínuo de material. O sistema de programação e controle de produção está
baseado no uso de cartões para a transmissão de informações entre os centros
produtivos. Esse sistema é denominado de sistema KANBAN, e segue a lógica de
"puxar" a produção, produzindo somente a quantidade necessária e no
momento necessário, de modo a atender à demanda dos centros consumidores.
VANTAGENS DO JIT
As vantagens do sistema de administração da produção Just in
Time podem ser mostradas através da análise de sua contribuição aos principais
critérios competitivos:
Custos: Dados os preços já pagos pelos equipamentos,
materiais e mão de obra, o JIT busca que os custos de cada um destes fatores
seja reduzido ao essencialmente necessário. As características do sistema JIT,
o planejamento e a responsabilidade dos encarregados da produção pelo
refinamento do processo produtivo, favorecem a redução de desperdícios. Existe
também uma grande redução dos tempos de setup, interno e externo, além da
redução dos tempos de movimentação, dentro e fora da empresa.
Qualidade: O projeto do sistema evita que os defeitos fluam
ao longo do fluxo de produção; o único nível aceitável de defeitos é zero. A
pena pela produção de itens defeituosos é alta. Isto motiva a busca das causas
dos problemas e das soluções que eliminem as causas fundamentais destes
problemas. Os trabalhadores são treinados em todas as tarefas de suas
respectivas áreas, incluindo a verificação da qualidade. Sabem, portanto, o que
é uma peça com qualidade e como produzi-la. Se um lote inteiro for gerado de
peças defeituosas, o tamanho reduzido dos lotes minimizará o número de peças
afetadas. O aprimoramento de qualidade faz parte da responsabilidade dos
trabalhadores da produção, estando incluída na descrição de seus cargos.
Flexibilidade: O sistema just in time aumenta a
flexibilidade de resposta do sistema pela redução dos tempos envolvidos no
processo. Embora o sistema não seja flexível com relação à faixa de produtos
oferecidos ao mercado, a flexibilidade dos trabalhadores contribui para que o
sistema produtivo seja mais flexível em relação às variações do mix de
produtos. Através da manutenção de estoques baixos, um modelo de produto pode
ser mudado sem que haja muitos componentes obsolescidos. Como o projeto de
componentes comprados é geralmente feito pelos próprios fornecedores a partir
de especificações funcionais, ao invés de especificações detalhadas e rígidas
de projeto, estes podem ser desenvolvidos de maneira consistente com o processo
produtivo do fornecedor.
Velocidade: A flexibilidade, o baixo nível de estoques e a
redução dos tempos permitem que o ciclo de produção seja curto e o fluxo veloz.
A prática de diferenciar os produtos na montagem final, a partir de componentes
padronizados, de acordo com as técnicas de projeto adequado de manufatura e
projeto adequado à montagem, permite entregar os produtos em vários prazos mais
curtos.
Confiabilidade: A confiabilidade das entregas também é
aumentada através da ênfase na manutenção preventiva e da flexibilidade dos
trabalhadores, o que torna o processo mais robusto. As regras do KANBAN e o
princípio da visibilidade permitem identificar rapidamente os problemas que
poderiam comprometer a confiabilidade, permitindo sua imediata resolução.
KANBAN
Os estudos de métodos de programação e controle da produção
desenvolvidos e aplicados pela dupla Ford-Taylor , enfatizaram o processo de
manufatura em massa, isto é, o fator importante era a divisão das tarefas e a
determinação, através dos estudos dos movimentos, de tempos-padrão de
fabricação reduzidos. Homens e máquinas deveriam produzir o máximo possível
neste sistema, não deveriam permanecer em ociosidade, mesmo que o destino dos
produtos fossem os armazéns, depois o setor de marketing, incluído aí vendas,
deveriam se encarregar de colocar estes produtos para o mercado consumidor.
Este processo de produção em massa, também conhecido como
processo de empurrar a produção, funciona da seguinte maneira: a direção da
empresa resolve pelo lançamento de um novo produto, comunica a decisão à
engenharia de produto que desenvolve a idéia e projeta o bem e envia a
documentação para a engenharia industrial, que desenvolve o processo, os
dispositivos e tudo mais, e remete as ordens para o setor de produção que
fabrica o novo produto; a produção é transferida para o armazém de onde o setor
de marketing se esforça para enviá-la ao consumidor.
A produção em massa serviu aos interesses dos produtores,
principalmente, após a segunda guerra, quando os recursos financeiros
norte-americanos eram grandes, ocorreu um crescimento demográfico, havia uma
carência de bens, o mercado era altamente demandante, a população havia sofrido
com a retração do consumo devido a catástrofe mundial e, queria recuperar o
"tempo perdido".
Neste período, inicio da década de 50, o Japão buscava sua
reconstrução. Tudo estava destruído e era necessário direcionar todos os
esforços na formação econômica da nação, implantar e desenvolver novamente a
industria e tudo mais. Foi quando um grupo de executivos da Toyota se dirigiram
aos Estados Unidos para observar e estudar os fabricantes de automóveis e de
autopeças daquele país. Por curiosidade ou premidos por necessidades
individuais, tiveram contato com o sistema de atendimento ao varejo através dos
supermercados.
Embaidos do plano de reconstrução da nação, aliado ao hábito
da autodisciplina, aqueles técnicos observavam e estudavam tudo, e não deixaram
de traçar comparações entre o sistema de trabalho das indústrias e dos
supermercados, notando que este último era completamente distinto daqueles
primeiros. Num supermercado são os clientes, em função de atendimento de suas
necessidades próprias, que determinam como deve ser o serviço de reposição de
mercadorias em relação as marcas, quantidades e períodos, principalmente num
regime econômico estável no qual é desnecessário manter estoques de produtos em
casa, isto quer dizer que o consumidor é quem "puxa" pelas atividades
daquele tipo de estabelecimento.
O sistema de produção puxada é uma maneira de conduzir o
processo produtivo de tal forma que cada operação requisita, da operação
anterior, os componentes e materiais para sua implementação somente no instante
e quantidades que são necessários.
Este método choca-se frontalmente com o tradicional, no qual
a operação anterior empurra o resultado de sua produção para a operação
posterior, mesmo que esta não o necessite ou não esteja pronta para o seu uso.
Estendendo-se este conceito à toda empresa conclui-se que é
o cliente quem decide o que se vai produzir, pois o processo de puxar a
produção transmite a necessidade de demanda especifica a cada elo da corrente.
Retornando à sua terra, aqueles técnicos procuraram adaptar
tudo o que tinham visto nas industrias e nos supermercados à sua tecnologia de
gerenciamento de produção inventada há um século, desde que se lançaram ao
mundo moderno. Estes estudos redundaram em um sistema de administração da
produção "puxada", controlada através de cartões, kanban.
Dentre outros propósitos, o mais importante no sistema de
administração da produção através de kanban, assim como em qualquer outro
sistema, é o de aumentar a produtividade e reduzir os custos através da
eliminação de todos os tipos de funções desnecessárias ao processo produtivo.
O método é basicamente empírico e consiste em identificar as
operações não agregadoras de valor, investigá-las individualmente, e através da
técnica da tentativa e erro conseguir chegar a uma nova operação que apresentem
resultado considerado satisfatório para aquele determinado problema para aquela
empresa especifica.
Isto implica em que o sistema kanban não é um receita pronta
que possa ser aplicada indistintamente a qualquer empresa. Mesmo dentro de uma
única empresa serão apresentadas soluções diversas para cada uma das funções
desnecessárias estudadas.
CONCEITOS BÁSICOS
O conceito básico é fabricar bens com a completa eliminação
de funções desnecessárias à produção, na quantidade e tempo necessários, nem
mais nem menos, eliminando-se estoques intermediários e de produtos acabados,
com a conseqüente redução dos custos e o aumento da produtividade.
A grande maioria de pessoas fazem uma certa confusão entre o
Sistema Kanban e o Sistema "Just-in-Time" - JIT. O Sistema
Just-in-Time, que em português significa no momento exato ou ainda, num linguajar
mais corriqueiro "em cima da hora", é um sistema de produção cuja
idéia principal é fabricar produtos na quantidade necessária no momento exato
em que o item seja requisitado, entendendo-se aqui que a exigência pode ter
origem externa à fábrica, mercado consumidor por exemplo, quanto interna, neste
caso é feita por uma estação de trabalho subseqüente aquela em que o item é
produzido.
O Sistema Kanban é uma ferramenta para administrar o método
de produção JIT, ou seja, é um sistema de informação através de cartões,
tradução de kanban para o português, para controlar as quantidades a serem
manufaturadas pela empresa.
COMO FUNCIONA
Vamos imaginar um processo produtivo simples, composta de um
centro produtivo para a montagem do produto B - CP-B, que é composto, entre
outros itens, do item A produzido no centro produtivo A, CP-A.
Quando para a montagem de B são necessários itens A.
O abastecedor do CP-B se dirige ao CP-A, com uma caixa vazia
de produtos e o kanban de requisição de A.
-Coloca a caixa vazia no local apropriado, tomando o cuidado
para retirar o kanban de requisição.
-Se dirige com o kanban de requisição ao estoque de itens
acabados A.
-Confere os dados do cartão de requisição com os dados do
kanban de produção que acompanha cada caixa de produto A.
-Se as informações estão idênticas, retira o kanban de
produção da caixa e o coloca no quadro de cartões de produção do CP-A.
-Apanha a caixa com itens A, coloca nela o kanban de
requisição e a transporta para o CP-B.
-Quando o serviço no CP-B inicia a produção com o itens A
constantes da caixa de itens A, recém chegada, o cartão de requisição é
retirado e enviado ao quadro de cartões de requisição do CP-B.
-A retirada dos kanbans de requisição do quadro é efetuada
em horários pré-determinados ou então quando estiverem acumulados um certo
número de cartões.
-Em um centro produtivo no qual são produzidos mais do que
um produto, os itens devem ser fabricados de acordo com a ordem seqüencial dos
kanbans que estão no quadro de cartões de produção.
-O produto ou a caixa de produto e o kanban devem se
movimentar pela fábrica como um par, isto quer dizer que, é proibida a circulação
de caixas sem kanban e de kanban sem caixa.
O sistema de controle da produção pelo sistema de kanbans
deve funcionar, através dos diversos centro produtivos da empresa, como se
fosse uma corrente contínua fechada. O resultado será que todos os centros de
fabricação do sistema produtivo receberão no momento exato as quantidades
necessárias de itens para que se cumpram os objetivos do programa de produção.
VANTAGENS DO KANBAN
Podemos identificar como sendo as principais vantagens de um
sistema de controle da produção através de kanban, o seguinte:
eliminação do estoque de material em processo;
- os setores produtivos são melhor aproveitados, resultando numa maior capacidade total das linhas produtivas, ou seja, aumento da produtividade.
- os tempos de obtenção (lead time) são reduzidos, quer a nível de itens individuais quer em termos de produto final. Portanto, podemos antecipar nossos prazos de entrega.
- como trabalhamos num sistema de produção "puxada", o nível de existência de produtos finais poderá ser reduzido, ou até mesmo deixar de existir, lembremo-nos que o cliente é quem determina o ritmo de produção, portanto se todo o sistema funcionar corretamente quando o produto estiver terminado estará na hora de entregá-lo, portanto não necessita permanecer em armazém esperando ser entregue.
- o sistema permite uma identificação rápida das flutuações da demanda e proporciona uma resposta imediata, graças à adaptabilidade do sistema. Este ponto é um tanto quanto polêmico, pois dá ensejo a confusão entre o que é causa e o que é efeito. Não há dúvidas que para a implantação do sistema de kanbans, uma série de atividades não agregadoras de valor são deslocadas para "fora da produção", as operações devem ser padronizadas, tornado o sistema flexível, portanto de fácil adaptabilidade às alterações de demanda.
CONCLUSÃO
Ao final deste trabalho, concluímos que o Just in Time é uma
filosofia japonesa que tem por objetivo aplicar métodos que visa o melhoramento
de como o trabalho deve ser feito para não gerar desperdícios como ênfase na
qualidade no produto final sem estocagem.
Esta técnica de gerenciamento é de grande importância no
mundo atual, onde a demanda é exigente em relação a qualidade nos produtos
oferecidos.
Fonte: Cola da Web
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