sábado, 25 de janeiro de 2014

Finanças para Casais: Como conquistar a harmonia financeira (Parte 1)

Um dos maiores desgastes na vida conjugal ainda está relacionado com a vida financeira. A tecnologia aumenta, a informação fica mais acessível, e mesmo assim casais tem seus relacionamentos desgastados exatamente em uma área que poderia ser um instrumento poderoso para o conhecimento mútuo e realização de sonhos




Um grande amigo de Curitiba, Cleiton Sales, me enviou uma matéria que demonstrava, mais uma vez, que questões financeiras são o segundo maior problema nos relacionamentos conjugais, perdendo apenas para a infidelidade.

Como em atendimento a pessoas e casais vejo que este assunto é muito comum,  gostaria de compartilhar com você algumas constatações de 1) porque isso acontece;  2) o caminho que trilharam casais que reverteram a situação.

Precisarei de mais de um artigo para comunicar-lhes todo o processo e para dar tempo à sua reflexão, vamos interagir em capítulos, quatro ao todo. No primeiro falarei de alguns pressupostos, no segundo algumas histórias que ilustrarão nosso estudo, no terceiro as grandes dificuldades de casais que perduram no erro e no quarto os grandes acertos dos casais que mudaram suas realidades financeiras.

Como meu desejo é compartilhar conhecimento e contribuir para a transformação na vida de pessoas e casais, gostaria de condicionar a publicação do segundo artigo somente se o tema for realmente interessante para você e para isso peço-lhe que, em caso positivo, compartilhe no Linkedin ou  curta pelo Facebook este primeiro texto. Será uma forma de eu saber do seu desejo de seguir todas as etapas de minha argumentação.

        Finanças para Casais - Como conquistar a harmonia financeira 

Parte 1: Três Pressupostos

Todos nós temos formações familiares, acadêmicas, sociais e religiosas diversas. Para justificar minha argumentação quero começar enumerando três pressupostos acerca da vida entre casais que serão o nosso parâmetro para a apresentação e avaliação de todas as ideias colocadas a partir de agora.

Pressuposto 1: Dois é mais do que um. Isso mesmo, sabemos que em um relacionamento, especialmente no casamento, estamos estabelecendo uma "união", ou seja, dois passam a ser um. Diante deste fato, devemos entender que em um relacionamento, podemos fazer mais em dois do que podíamos quando estávamos sozinhos. Ou seja, ao se unir a outra pessoa, aumentamos nosso potencial, somamos nossas competências, unimos nossas habilidades e buscamos em conjunto a realização de sonhos.  Em suma, se você tem alguém ao seu lado e a situação está pior do que quando você estava sozinho então há algo errado.

Pressuposto 2: O crescimento deve ser recíproco e proporcional. É muito comum encontrar casais onde um cresce e o outro regride. Um é senhor e outro servo. Um pensa só em si e o outro não consegue sequer pensar em si (muitas vezes manipulado a partir de diversos argumentos falaciosos).

A nossa reflexão pretende mostrar que é possível progredir "com" e "junto" com o parceiro(a). É triste ver alguns sugando tudo do parceiro exclusivamente para o auto-engrandecimento, transformando o ser "amado" em um mero coadjuvante no relacionamento.

Há ainda os espertinhos que tentam dissimular o comportamento, ajudando o cônjuge a ter um pequeno crescimento, irrisório se comparado com o seu próprio, uma forma de tentar atenuar o estrago que é feito na autoestima do outro.

Pressuposto 3: Dinheiro é um meio e não um fim em um relacionamento a dois. Todos nós conhecemos ditados e provérbios que envolvem os temas casais, dinheiro e amor. Por exemplo aquele que diz que "quando problemas financeiros entram pela porta o amor sai pela janela". Também sabemos que em nossa sociedade capitalista nem só de amor vive o homem. Mas o nosso pressuposto é que o amor ainda deve prevalecer na união. Ou você gostaria de ser amado pelo que tem e não pelo que é?

Ok. Terminamos a primeira parte de nosso bate-papo virtual. Espero ter suscitado algumas reflexões. Tenho quase certeza que até contra-argumentos já vieram à  memoria de alguns de vocês. Não quero estabelecer verdades mas lembre-se que estamos partindo de alguns pressupostos com os quais talvez você não concorde .

Um grande abraço.



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