Os 10 princípios de Stephen Covey para a transformação das
pessoas em qualquer organização, em qualquer lugar e a qualquer tempo
Não é ridículo imaginar que seria possível transformar uma cultura
sem que os indivíduos que a compõem se transformassem primeiro?
Seguindo o princípio de que para influenciar as massas é
preciso primeiro atingir cada um, o americano Stephen Covey criou dez chaves
para a transformação das pessoas em qualquer organização, e em qualquer lugar e
a qualquer tempo. São eles:
1. Conscientização:
as pessoas precisam entender com total clareza o que está sendo feito e porque
está sendo feito. Muitos gestores usam a força do poder para obrigar seus
funcionários adotarem mudanças, o que é considerado um grande erro.
2. Envolvimento: se
as pessoas não forem envolvidas no processo de mudança, elas podem não ver
sentido em alinhar os seus objetivos pessoais com os objetivos da organização.
O gestor deve colocar seus colaboradores em um estágio participativo REAL, pois
as pessoas tendem a se comprometer naquilo que elas participam.
3. Segurança
Interior: devemos transmitir informações que diminuam qualquer ansiedade e medo
das pessoas, somente assim elas poderão se tornar agentes ativos no processo de
mudança. O gestor deve criar um
sentimento de segurança baseado nas competências de seus colaboradores, dessa
forma, os indivíduos saberão que o que irá mantê-los será a sua capacidade produtiva
e não puxa-saquismo.
4. Legitimação: é
tornar as mudanças propostas em algo válido para os colaboradores. Toda mudança
tem um custo, e muitas pessoas não querem pagá-lo. O gestor deve deixar claro
para seus colaboradores quais são os benefícios de tal sacrifício. As pessoas
necessitam enxergar o quanto esse desenvolvimento, oriundo da mudança, poderá
contribuir para o seu crescimento na organização. Caso isso não aconteça, o
gestor poderá perder sua credibilidade.
5. Responsabilidade
pelos resultados: a empresa deve ser facilitadora do individuo desenvolver sua
competência. O colaborador tem que estar consciente de que faz parte dos
resultados de toda a organização. Não é cada um por si. Algumas pessoas de
cargos mais baixos poderão achar que o seu cargo não faz diferença no todo, e, portanto,
é papel do gestor desmentir esse mito.
6. Enterre o velho:
abandonar tudo aquilo que lhe dá segurança não é algo simples, porém, muitas
vezes se torna uma necessidade. Enterrar o velho significa trocar velhos
hábitos organizacionais por novos hábitos. E essa mudança começa com o gestor,
ele tem que dar o exemplo.
7. Abrace o novo
caminho com espírito de aventura: mesmo em um processo de mudança, o gestor não
deve mudar o DNA da empresa, ou seja, seus princípios e valores que a fizeram
se sustentar durante tantos anos. Essas bases de sustentação devem ser
aprimoradas e servir de referência para as demais mudanças e transformações,
pois sem elas a organização poderá perder sua identidade que tanto lhe gerou
reconhecimento na sociedade.
8. Espírito aberto: o
gestor sempre deve estar apto a aprender. Deve também fazer as pessoas terem o
desejo de aprender, sempre. A melhoria contínua se torna uma necessidade de
sobrevivência em meio a globalização.
9. Sinergia: é a soma
das DIFERENTES capacidades e habilidades em favor de um objetivo em comum. O
gestor deverá saber usar como esses diferentes potenciais a favor da empresa.
10. Propósito
transcendental: os interesses das pessoas, e isso inclui os do dono da
organização, não podem estar acima dos interesses da empresa. Empresários que
trocam de carro antes de trocar suas obsoletas máquinas correm o sério risco de
ver suas empresas quebrarem.
Fonte: Administradores
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