A importância da remuneração percebida sobre a produtividade
de colaboradores nas empresas
São vários os fatores que afetam o nível de rendimento e
satisfação de um empregado em uma organização. Em certos casos, podemos
constatar a desmotivação e queda da produção devido a um fator que será
abordado nesta pesquisa: a remuneração, subdividida em direta e indireta, que
tratam respectivamente dos salários e bonificações na primeira modalidade e
benefícios diversos na segunda para reconhecimento dos seus funcionários.
Pesquisadores e gerentes confirmam que, ao verificar as
folhas de pagamento de uma empresa, observa-se sem dificuldade quais setores
ela valoriza mais e como valoriza; calcula-se que nas fábricas, a remuneração é
raramente menor que 20% dos custos totais, sendo que nos empreendimentos de
serviços excede em certos casos a 80%.
Existem empresas que convivem com um dilema em relação aos
seus recursos humanos: paga-se bons salários, compatíveis com o oferecido pelo
mercado unido a programas de benefícios, dá-se as condições necessárias para o
desempenho satisfatório das atividades e ainda pode-se constatar alta
rotatividade e sentimento de injustiça por parte dos funcionários em cargos que
lhe satisfazem.
Sabe-se que a remuneração recebida pelos colaboradores pode
interferir diretamente sobre a sua produtividade, empenho e ainda sobre a
realização profissional.
Uma das causas para baixa produtividade e comprometimento
está intimamente relacionada as recompensas utilizadas (salários entre outros
incentivos) que pode não valorizar ou apoiar o funcionário a desenvolver com
maior intensidade as habilidades e competências que possui. Mas, como
recompensá-los de maneira justa, fazendo com que se tornem produtivos e não se
sintam injustiçados pela empresa, sem afetar bruscamente seus custos?
O pagamento constitui uma medida quantitativa do valor
relativo de um funcionário. Para a
maioria dos funcionários, o pagamento tem um peso direto não apenas em seu
padrão de vida, mas também no status e no reconhecimento que eles são capazes
de atingir tanto no emprego quanto fora dele. Uma vez que o pagamento
representa a recompensa recebida em troca das contribuições de um funcionário,
é essencial, de acordo com a teoria da eqüidade, que o pagamento seja
condizente com essas contribuições (BOHLANDER; SCOTT; SHERMAN, 2003, p. 254).
Uma variável das formas de recompensas implantada
recentemente no Brasil chama-se Remuneração por Competências, que diz da
modalidade de remunerar de acordo com a contribuição do funcionário para o
alcance das metas e objetivos da empresa, e está ligada a estes na
administração estratégica dos recursos humanos da organização.
Segundo Silva (2005, p. 169), “remunerar por competências é
o grande desafio. E este desafio consiste em comparar funções e competências.
Atualmente remuneramos baseados no cargo. Precisamos evoluir para remunerar
pessoas”.
Fonte: Administradores
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