Ao longo do tempo, podemos perceber as mudanças que vem
ocorrendo na forma das organizações guiarem seus negócios. O foco passou a ser
direcionado do produto para o cliente, os estoques passaram a ser administrados
de acordo com a demanda, o fornecedor passa a integrar a cadeia em posições
estratégicas e a qualidade passou a ser fator principal para a competitividade
empresarial.
Com todas essas mudanças, as empresas passaram a enxergar a
função compras não somente em nível operacional, onde a maior parte dos
esforços são gastos para a colocação de pedidos e resolução de problemas
emergentes, mas em nível estratégico, onde os esforços passam a ser
direcionados para o planejamento das atividades principalmente em médio e longo
prazo.
Podemos perceber claramente essa mudança quando atuamos em
grupos multifuncionais para a escolha das melhores técnicas e estratégias a
serem escolhidas para determinada compra. Podemos utilizar como exemplo o setor
de manutenção, que ao invés de reagir de acordo com as necessidades que na
maioria das vezes são emergenciais atuando somente quando surge a necessidade
de determinado item, passa a ser proativa com manutenção preventiva de máquinas
e equipamentos, planejamento anual, etc. Outro exemplo e a curva ABC para
análise de consumo e demanda anual, onde o objetivo é centralizar as compras em
fornecedores previamente selecionados mediante RFI, aumentar o poder de
barganha nas negociações e reduzir o lead time do ciclo de compra.
Como podemos notar, o planejamento em compras torna-se
essencial para a competitividade, pois os processos tornam-se mais eficientes
reduzindo custo e tempo ao mesmo tempo focando na qualidade dos produtos e
serviços comprados e manutenção dos relacionamentos com solicitantes e
fornecedores.
Fonte: Administradores
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