domingo, 17 de novembro de 2013

Administradores no poder público melhorariam a gerência governamental?

CRA de Santa Catarina defende criação da carreira de Administrador Municipal, entre outras propostas




Melhorar a qualidade da gestão municipal com a instituição da carreira de Administrador Municipal nas prefeituras é a nova bandeira do Conselho Regional de Administração de Santa Catarina    (CRA-SC). A medida faz parte de projeto nacional, em parceria com o Conselho Federal de Administração (CFA), em defesa da presença da profissional na esfera pública dos municípios. De acordo com a última pesquisa do CFA, dos 31,54% dos administradores registrados que trabalham no serviço público no país, apenas 20,50% atuam nos municípios.

O projeto compreende, entre outras ações, a sensibilização e aproximação dos conselhos com as prefeituras, bem como associações de municípios, câmaras municipais, tribunais de contas e escolas, e o desenvolvimento do Programa Nacional de Capacitação em Administração Pública (PNACAP). Outra proposta é a criação de projeto de lei para instituir a carreira de Administrador Municipal, hoje inexistente no âmbito das prefeituras.

Para o presidente do Conselho Regional de Administração de Santa Catarina (CRA-SC), Antonio Carlos de Souza, há atualmente uma deficiência do poder público em desenvolver projetos nas áreas de educação, saúde e infraestrutura, também à nível municipal, pela ausência de administradores no comando. “A população deseja serviços públicos eficientes, maior transparência, resultados mais rápidos e prioridade nas áreas mais latentes. Nos municípios, o administrador é o profissional mais preparado para dar soluções a estes problemas”, afirma.

A Administração Pública Gerencial é um dos métodos indicados pelos Conselhos para ser adotado por administradores em prefeituras e órgão municipais. As principais vantagens são o foco no cidadão, a orientação para resultados, a definição de indicadores de desempenho, a melhoria dos processos e a flexibilização das relações de trabalho.

Seria esta uma solução possível também para outros municípios e estados brasileiros?



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