sábado, 29 de outubro de 2016

Saiba a hora certa de ser criativo




Esta história é verdadeira, e me foi contada por um selecionador de pessoal de uma empresa multinacional. Foi assim…

A empresa tinha duas vagas em aberto, uma para chefe e outra para assistente.

E apareceram muitos candidatos… bem mais para assistente do que para chefe, na proporção de cinco por um, porque a concorrência era enorme.

Aí, entra candidato e sai candidato, e nenhum parecia ser bom o suficiente.

Os que queriam ser chefes não tinham liderança e os que queriam ser assistentes eram muito limitados.

O selecionador já estava ficando preocupado, quando chegou um candidato a chefe…

E o selecionador fez aquelas perguntas de sempre, por exemplo: “por que você acha que conseguiria ser um chefe eficiente?“

E o candidato respondeu: “bom, eu tenho todas as características que um chefe precisa ter. Eu gosto de mandar nas pessoas. Eu gosto de ficar sem fazer nada enquanto os outros trabalham. Eu gosto de ficar escrevendo relatórios em vez de tomar decisões. E, acima de tudo, eu adoro reuniões. Sou capaz de passar horas numa sala de reunião, só falando e escutando, sem perder o pique. Tudo o que preciso é de um assistente eficiente que faça todo o trabalho por mim“.

O selecionador, é claro, ficou pasmo. E disse para o candidato que, falando daquele jeito, ele não seria contratado como chefe em nenhuma empresa do mundo.

E o candidato respondeu: “é verdade. Mas o senhor deve concordar comigo que eu entendo muito bem o que é ser chefe. Por isso mesmo, qualquer chefe gostaria de ter um assistente como eu“.

E o candidato conseguiu a vaga que realmente estava querendo: a de assistente.

Ele só havia se candidatado a chefe para mostrar que sabia o que um chefe esperava de um bom assistente.

Menos de um ano depois, ele foi promovido a chefe.

Momento do ADM, Diego Andreasi - 29 de outubro 2016.


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