sábado, 1 de outubro de 2016

Não acredite no conto do Insubstituível




Surge uma oportunidade para você mudar de setor dentro da empresa.

Você gostaria de aceita-la porque percebe que no outro setor teria melhores chances de progresso do que tem em seu setor atual.

Seu chefe, entretanto, mela a sua possível transferência, alegando que você é muito importante e que sua substituição seria quase impossível.

Você gosta de seu chefe, que é boa praça e sempre o tratou bem. Então decide ficar onde está.

É um tremendo erro.

Seu chefe pode ser boa praça, mas não é um bom chefe. Se fosse, ele não colocaria empecilhos para você desenvolver sua carreira.

Poucos são os insubstituíveis…

No mercado de trabalho, existem de fato profissionais que são quase impossíveis de ser substituídos. Um deles é o aromista, nas empresas de perfumes. Ele é uma pessoa capaz de identificar 15 vezes mais odores do que nós, gente com olfato comum, e por isso ganha a mesma coisa que o diretor da empresa.

Se você não está ganhando os tubos, isso ó pode significar uma coisa: que é perfeitamente substituível.

Se, de repente, você decidir sair, pode ter certeza de que, no dia seguinte, a empresa encontrará alguém para ocupar o seu lugar.

Seu chefe possui uma característica que foi comum no século passado, a de se comportar como se fosse o dono de seus subordinados.

Na verdade, ao barrar as transferências, seu chefe não está pensando nem em você nem na empresa. Ele está pensando nele mesmo.

Ele está sendo egoísta, e egoísmo nunca foi algo saudável na relação entre chefe e subordinado.

Se você simplesmente conversar com ele, ouvirá muitos elogios ao seu trabalho mas as coisas continuarão no mesmo pé em que estão.

O que você deve fazer é começar a procurar opções no mercado, nem que seja para conseguir uma oferta para sair e usá-la para negociar sua transferência para outro setor da empresa.

Se você aceitar a situação atual, daqui a alguns anos estará no mesmo lugar, fazendo a mesma coisa.

Perderá a chance de chegar a uma chefia e se lamentará por não ter sido mais proativo na gestão da própria carreira.

Momento do ADM, Diego Andreasi - 01 de outubro 2016.


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