A comunicação bem conduzida em processos como este é o ponto
fundamental para evitar perdas e potencializar resultados, tanto em termos de
transição como em termos de resultados de negócio
O RH vem se mostrando cada vez mais decisório nas empresas e
em processos de M&A (Merger&Acquisition). Uma maneira pela qual as
empresas crescem é fazendo aquisições e isso demanda um forte olhar para as
pessoas. Algumas preocupações quando há um processo de aquisição ou fusão:
1. Manter a cultura do grupo (empresa que comprou)
respeitando a empresa comprada, ou seja, fazendo a gestão da mudança.
2. Identificar quem são as pessoas chave para se reter e
pessoas que possam contribuir em outras posições do grupo.
3. Acompanhar e contribuir significativamente para a
definição de estrutura ponderando qualidade e custo, fazendo com que se reflita
os ganhos de sinergia necessários em processos de fusão.
Ao RH, cabem algumas atividades tais como, entender a
estrutura atual da empresa comprada, entender o que fazem as pessoas, realizar
entrevistas com as pessoas para mapear competências, pensar em uma nova
estrutura, em conjunto com o financeiro, ponderando custos, definir com a alta
gestão quem são as pessoas certas para cada posição, preocupando-se em reforçar
a identidade de grupo, manter o respeito à cultura antiga (a transição deve ser
feita de forma madura e cadenciada), além da construção de um novo grupo, agora
com uma empresa a mais.
A comunicação bem conduzida em processos como este é o ponto
fundamental para evitar perdas e potencializar resultados, tanto em termos de
transição como em termos de resultados de negócio. Se a comunicação é mal
conduzida,a insegurança acontece e a produtividade cai. Para manter a
produtividade, as pessoas precisam ter um horizonte, ter perspectivas.
Conheço e já participei de alguns casos de fusão, um grande
em uma das gigantes multinacionais de bens de consumo. Lembro-me que cheguei à
uma fábrica e junto com o gerente de operações, tínhamos de avaliar as pessoas,
entender o que faziam, seus conhecimentos, habilidades e atitudes e decidir
quem ficaria onde e quem seria desligado. Para os que saíram na reestruturação da
estrutura conseguimos contribuições importantes. Havia, por exemplo, um rapaz
que utilizava uma prótese de perna que precisava ser trocada. Conseguimos
ajudá-lo por meio de um departamento de responsabilidade social. Um outro tinha
o sonho de abrir uma escola de informática e como sabíamos que o parque de
máquinas (computadores) não seria aproveitado, pois o grupo utilizava como
padrão máquinas melhores, conseguimos uma doação de parte dos computadores para
a sua nova escola.
São pequenos gestos, mas que fazem muita diferença para quem
está em um momento de transição e, além disso, podem fazer diferença
significativa para a imagem da empresa, tanto a que foi comprada como e
principalmente para a que comprou!
Se você já passou ou ainda irá passar por processos de
aquisição e/ou fusão, siga confiante e boa sorte!
Fonte: Administradores
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelo participação!