Na gestão de entidades associativas, cujo objetivo maior é
representar segmentos econômicos e profissionais e prestar serviços a seus
associados, como o Plano de Cargos e Salários pode qualificar os negócios?
O Plano de Cargos e Salários (PCS) é uma política de
Recursos Humanos consolidada nas grandes empresas privadas, que adotam este
modelo para estimular seus colaboradores e premiá-los ou bonificá-los de acordo
com resultados, tempo de casa, potencial de crescimento, entre outros fatores.
Mas, e na gestão de entidades associativas, cujo objetivo maior é representar
segmentos econômicos e profissionais e prestar serviços a seus associados, como
o Plano de Cargos e Salários (PCS) pode qualificar os negócios?
A implantação de um modelo como o PCS dá segurança aos
colaboradores e estimula a produtividade. Além disso, gera confiança aos
associados e torna a entidade mais preparada para crescer em demandas e oferta
de serviços. A captação e a retenção de talentos são outros benefícios que um
Plano de Cargos e Salários pode levar às associações.
Quando uma associação apresenta um PCS aos candidatos a uma
vaga, está mostrando claramente que adota uma política adequada de remuneração,
que valoriza competências e aptidões - especialmente se a entidade contar
também com outras políticas de RH, como Avaliação de Desempenho por
Competências, Desenvolvimento de Líderes e Equipes e Pesquisa de Clima Organizacional.
É fundamental alinhar toda a equipe estratégica às práticas de gestão de
pessoas, pois quem não estiver sensibilizado com relação à importância destas
ações pode prejudicar todo o processo - da implantação, desenvolvimento e
monitoramento daquilo que é proposto.
Por isso, um dos grandes desafios da implantação de
políticas de RH dentro de associações é o fato de que, de tempos em tempos, há
uma alternância na equipe estratégica, ou seja, da diretoria executiva
responsável pela administração da entidade. Nestas ocasiões, com a posse dos
novos diretores, inevitavelmente acontecem mudanças na cultura organizacional,
valor que tem recebido extrema importância por parte de especialistas em RH.
A cultura organizacional de uma empresa ou associação é o
alicerce de suas ações e práticas de gestão de pessoas e resultados. Mudar essa
cultura pode implicar nas práticas já estabelecidas e nos resultados a serem
obtidos - tornando-os mais ou menos eficazes. Espera-se que, independente da
equipe estratégica, consiga-se ir além do aspecto cultural e que as políticas
sejam enraizadas de modo que as equipes mudem, mas que os rumos das políticas e
seus objetivos permaneçam sendo alcançados.
Assim, sendo as entidades associativas de grande influência
em suas regiões de atuação, primando pelo apoio aos seus associados e pelo
aumento da qualidade de vida nestes locais, é de total relevância a adoção
interna de políticas de RH e, mais ainda, a sensibilização da população
empresarial ligada a ela sobre os benefícios da adoção dessas políticas bem
estruturadas e desenvolvidas em seus respectivos negócios.
Fonte: Administradores
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