Hoje sediado na Costa Rica, onde comanda o Centro de
Excelência em Design da Coca-Cola para a América Latina, Raphael Abreu também
dirigiu a equipe que desenvolveu a logo dos Jogos Olímpicos do Rio 2016
Por mais que seja uma marca consolidada globalmente há
décadas, nem mesmo a Coca-Cola pode se dar ao luxo de não pensar sua presença
localmente, em cada praça onde atua. E um dos estágios mais importantes desse
processo é a definição de estratégias e estruturas visuais. Afinal, nenhum
produto faz sucesso mal vestido. No caso da Coca, todo o trabalho nessa área,
na América Latina, é comandado por um brasileiro, Raphael Abreu.
Hoje sediado em San Jose, na Costa Rica, Raphael comanda o
Centro de Excelência em Design da Coca-Cola para a América Latina. É de lá que
ele coordena as equipes que têm como atividade cotidiana pensar e colocar em
prática as identidades visuais de todos os produtos da marca. Ao todo, são 31
países, cinco idiomas diferentes e culturas que, por mais que mantenham
vínculos fortes, são muito singulares. (A propósito, nosso colunista Marcos
Hiller publicou nesta semana um artigo excelente sobre o peso dos fatores
culturais para um negócio).
Então, como saber qual a melhor maneira de apresentar a
Sprite na Colômbia, a Coca Zero no Suriname ou o Guaraná Jesus no Maranhão? É
sempre um processo que envolve estudos, atividades locais com o público (como
foi a escolha da nova identidade visual do Jesus, quando a Coca-Cola o
adquiriu), testes etc. Mas sempre sob o olhar atento do Centro de Excelência em
Design.
Sobre esse trabalho, Raphael – que estará no Brasil no
começo de novembro para participar do 5º Festival Ibero-Americano de
Criatividade e Estratégia - conversou com nossa equipe no ADM Talks que você
pode conferir abaixo:
Rio 2016
Raphael Abreu também foi responsável por coordenar a equipe
que criou a logo dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016. Quando ainda
estava no Brasil, a equipe comandada por ele na agência Tátil venceu a seleção
aberta pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB). “Esse trabalho, eu posso dizer
que foi o resultado da sobreposição do trabalho de vários designs. A gente fez
uma coisa bem coletiva e ali entrou a perspectiva de muita gente sobre o que o
briefing propunha, que era mais do que representar os jogos, representar a
cidade”, destaca Raphael.
Ao todo, 139 agências brasileiras disputaram a concorrência
aberta pelo COB. Oito delas passaram para a fase final. “Isso acabou sendo um
projeto muito desejado por todos os designs que participaram. Quando a gente
chegou na agência com o briefing, todo mundo se interessou. Então, acho que o
trabalho também teve esse espírito, de ser algo que muita gente queria fazer e
nos dava uma responsabilidade ainda maior”, acrescenta Raphael.
Fonte: Administradores
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