Uma pesquisa divulgada pelo jornal O Globo revelou que 51%
dos 200 executivos entrevistados confirmou que já teve de se mudar de cidade,
estado ou país por conta da profissão que exerce
Quando surge uma chance de mudar de emprego, o executivo
deve estar consciente de que a oportunidade pode exigir guinadas na carreira e
culturais, como o desafio de se transferir de uma cidade para outra.
Por isso, um plano de mobilidade para atenuar o impacto de
uma reviravolta na vida do executivo deve estar previsto, caso queira
administrar seu crescimento profissional, sem traumas. Ainda mais quando ele
tem família ou outras ligações afetivas e materiais com a região onde se fixou.
Nesse caso, quanto maior o diálogo, poder de convencimento e colaboração das
pessoas ao redor do profissional, melhor.
“O executivo têm que estar desprendido da questão de lugar.
Ele deve desenvolver ferramentas para possuir mobilidade e não pode se apegar a
questões particulares. O Brasil é um país muito grande, o que pulveriza as
representações das empresas. O profissional que coloca como prioridade a sua
realidade atual, pode fechar oportunidades para ele”, alerta Carlos Contar,
diretor-regional da consultoria de recolocação profissional Business Partners
Consulting.
O mercado parece estar atento à obrigação de encarar uma
mudança de cidade como algo natural na carreira. Uma pesquisa divulgada pelo
jornal O Globo, neste mês, revelou que a maioria dos 200 executivos
entrevistados (51%) sobre viagens e mobilidade geográfica confirmou que já teve
de se mudar de cidade, estado ou país por conta da profissão que exerce.
A mudança de um ambiente de trabalho tem aspectos decisivos
no crescimento pessoal e profissional, como o contato com novos hábitos de
gestão e culturais daquela região, características que podem encorpar o currículo
para futuras investidas.
Se o executivo for cogitado para ser transferido de uma
unidade para outra da mesma empresa, o cuidado deve ser redobrado. Uma possível
negativa, sem uma boa justificativa, pode ser vista como falta de confiança nos
superiores ou de reconhecimento para a promoção. A decisão tem consequências.
Caso não seja constatado um motivo de força de maior, como questões familiares,
tão cedo o profissional pode correr o risco de não ser alvo de novas tentativas
de promoção, abrindo a possibilidade de estacionar no crescimento da carreira
dentro da organização.
No caso de o profissional pertencer a segmentos da economia
que se concentrem em uma única região, é obrigatório o reconhecimento de que
essa é a realidade para quem está a fim de agregar valor e conquistas à
carreira.
“O executivo deve estar consciente de que ao integrar o
perfil de uma carreira, precisa estar preparado para ir onde estão as melhores
oportunidades. Se sou do segmento financeiro, preciso analisar São Paulo. Se
sou do agronegócio, tenho que olhar para o interior do Paraná ou a região
Centro-Oeste. Troca de cidade pela carreira deve ser vista como algo natural na
carreira que o profissional decidiu seguir. As pessoas de sucesso têm alguns
pilares que devem ser trabalhados e a questão da mobilidade é uma delas”,
receita Contar.
Fonte: Administradores
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelo participação!