Dentre eles, 42% consultam o aparelho a cada dez minutos e
36% a cada meia hora
Uma pesquisa feita pelo PiniOn, plataforma de tecnologia
mobile com crowdsourcing, em parceria com a Hibou, empresa de pesquisas e
monitoramento de consumo, apontou que 81% dos usuários de iPhone se consideram
viciados no aparelho. Dentre eles, 42% consultam o aparelho a cada dez minutos
e 36% a cada meia hora. Além disso, 64% já se consideram usuários avançados.
Quanto aos horários em que mais utilizam os smartphones, 42%
disseram que usam mais à noite, 22% no meio da tarde e apenas 10% pela manhã.
71% dos entrevistados também afirmaram que usam o aparelho enquanto estão no
trânsito.
TIM (39%) e Vivo (32%) são as grandes detentoras dos
usuários de iPhone, enquanto a Claro atinge 17% dos usuários e a Oi, 12%.
Sercomtel e CTBC não apresentaram representatividade.
62% dos clientes utilizam planos pós-pagos. O wi-fi é usado
para acessar a internet por 47%, enquanto 38% dos entrevistados usam plano de
dados pós-pago e 15% usam plano pré-pago, mas somente quando não há wi-fi
disponível.
Segunda tela
Os usuários de computadores já estão migrando para
smartphones: 9% dos entrevistados afirmam que deixaram totalmente de usar seus
computadores e 85% os usam menos. Ao serem questionados sobre as principais
atividades realizadas no iPhone, “ligações” foi a 4º atividade apontada pelos
usuários, depois de acesso a internet, redes sociais e câmera fotográfica.
“O iPhone aposentou alguns gadgets. Entre os entrevistados,
apenas 13% continuam usando os mesmos aparelhos que utilizava antes de adquirir
o celular. Cerca de 60% dos entrevistados aposentaram a câmera fotográfica, 36%
a filmadora, 34% o MP3 Player e cerca de 30% o GPS”, analisa Ligia Mello, sócia
da Hibou e coordenadora da pesquisa.
Entre outras funcionalidades, 88% dos usuários afirmaram
usar o aparelho para pesquisar sobre produtos e serviços; 76% o utilizam
constantemente como 2º tela ao ver televisão e 64% já realizaram alguma compra
pelo seu celular.
Aplicativos
25% dos usuários disseram ter mais de 50 apps instalados; e
24%, de 21 a 30. Já na questão de utilização, nos últimos 30 dias, 20% dos
entrevistados usaram de 21 a 30 destes aplicativos; 34%, de 11 a 20; e 32%, até
10 dos aplicativos.
Os aplicativos mais baixados são os de redes sociais (82%),
seguidos pelos de entretenimento (74%) e aplicativos para fotos/vídeos (69%).
Apenas 28% são relacionados a finanças, 21% a negócios e 17% a educação.
Fidelidade / Marcas
Apesar de o usuário ser fiel ao produto, cerca de 40% deles
acabam mudando de aparelho com um ano de uso e 38%, com cerca de dois anos.
Para 23% das pessoas que responderam a entrevista, o iPhone foi escolhido como
seu primeiro smartphone, mas muitos já tiveram outras marcas antes de adquirir
um iPhone, sendo a maioria Samsung (32%) e Nokia (24%).
Para a aquisição de um smartphone, os usuários disseram
levar em conta, principalmente, as múltiplas funcionalidades e o acesso à
Internet como principais drivers, porém o status social adquirido com a marca
tem grande importância para 29% dos entrevistados.
“Devido ao preço e alta tributação dos aparelhos no Brasil,
alguns consumidores ainda preferem trazer aparelhos do exterior, como mostra a
pesquisa. Para o local da compra, 39% optaram por lojas de operadoras, e 24%
compraram seu smartphone no exterior”, diz João Paulo, do PiniOn.
Consulta de produtos e varejo
Dentro de uma loja física, 66% dos usuários chegaram a mudar
sua decisão de compra após fazerem uma consulta no seu smartphone.
88% dos usuários consultam produtos e serviços pelo seu
smartphone antes da compra. Destes, 57% acessam também o site da empresa. Além
disso, 39% efetuam compra online, 35% verificam o trajeto a fazer até a loja
física, 32% entram em contato com a empresa e 26% vão até o local para realizar
a compra.
Publicidade
Quando o assunto é publicidade no smartphone, a pesquisa
mostra que 62% dos usuários costumam ver anúncios nas redes sociais, 59% nos
websites, seguidos por aplicativos (52%) e mecanismos de buscas (47%). Além
disso, 59% dos entrevistados já clicaram em anúncios.
Fonte: Administradores
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