A pergunta assim colocada parece, até de certa forma,
contraditória e intrigante, mas, quando olhada de perto e refletida, toma
dimensão e sentido
A pergunta assim colocada parece, até de certa forma,
contraditória e intrigante, mas, quando olhada de perto e refletida, toma
dimensão e sentido.
Entremos mais a fundo nessa realidade. O que fazemos ao
receber a remuneração mensal? Temos inúmeros compromissos a realizar com um
valor que na maioria das vezes não é o suficiente. Como muitos costumam
brincar, a conta corrente de seu banco costuma ser apenas uma conta
transitória, onde “valor credor” só é visto uma única vez ao mês.
Algo engraçado, mas difícil de administrar, principalmente
por saber que uma boa parte dele é usado para pagamento de juros, seja
relacionado a cheque especial e cartão de crédito, ou a empréstimos tomados a
taxas de juros absurdas, para antecipar desejos que pensamos ser necessidades.
Então vejamos: se temos a obrigação de pagar compromissos
firmados por impulsos, e não estamos nos permitindo pagar a nós mesmos, algo
está errado. Hora de, para que já tem o hábito, rever seu orçamento pessoal e
para os que não compartilham dessa prática, hora de começar.
Para o iniciante pôr em prática o hábito de fazer um orçamento
mensal, relacionando suas receitas e despesas, não precisa de algo muito
rebuscado como planilhas de computadores, apenas papel e lápis já estão de bom
tamanho.
Após as projeções fechou no vermelho? Sinal de alerta
emitido, verifique os excessos que está cometendo, corte coisas supérfluas,
renegocie taxas de juros com seu banco ou financeira, transforme suas várias
dívidas numa só para conseguir realizar seu objetivo de excedente financeiro.
Fechou com sobras? Muito bem, hora de começar a “se pagar”!
Mensalmente se remunere com um percentual fixo de seu salário. Muitos
especialistas falam num percentual na faixa dos 10 a 20 % da sua fonte de
renda, de forma que você possa formar um colchão, tanto para eventuais
necessidades, quanto para realizar algo futuro, como manutenção do padrão de
vida na aposentadoria, realizar uma viagem, troca de veículo, um curso
desejado, dentre tantas outras coisas. Afinal de contas, poupar por poupar não
é objetivo, temos que poupar para alguma realização. Os meios para atingir
nossos objetivos de poupança estão aí no mercado financeiro, sejam eles
aplicações de renda fixa ou renda variável, se adequando, é claro, ao perfil de
cada um.
Então, reflitamos: se somos nós que passamos todo o mês
entregando nossa força física e/ou mental para as empresas em troca de uma
remuneração, temos sim que separar uma verba para o “pagamento pessoal”.
Fonte: Administradores
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