Além de conhecimentos teóricos e vivência profissional,
características pessoais são cada vez mais valorizadas. Não é à-toa que em
muitas descrições de vaga e até mesmo na hora de elaborar um currículo, nos
deparamos com os itens “habilidade para trabalhar em equipe” ou “bom
relacionamento interpessoal”. A chave para adquirir a desenvoltura que o novo
mercado precisa é a inteligência emocional.
Paciência! Quantas vezes já ouvimos esta palavra em momentos
que provavelmente não a tínhamos? Assim também acontece quando um sujeito
espirra e alguém fala - quase que no modo automático - “saúde!”; é o nosso
desejo, e o que lhe falta naquele momento. Paciência é ter consciência de que
cada coisa tem seu tempo. Bíblico e filosófico. Ai entra a inteligência
emocional.
A formação é sim, obviamente importante, mas nos dias de
hoje chega a ser essencial, talvez básica. Milhares de alunos se formam todos
os anos e precisam se diferenciar no mercado de trabalho. Características
pessoais, ditas muitas vezes como “perfil” pelos selecionadores, fazem toda a
diferença, tanto no desenvolvimento das tarefas quanto no próprio bem-estar do
funcionário. Assim como quem emagrece precisa fazer uma reeducação alimentar se
quiser manter os bons resultados, precisamos readequar algumas atitudes para
evoluir.
Vamos trabalhar dois tópicos principais para conquistar este
aprimoramento:
- Resiliência: segundo o dicionário Aulete : “3. Fig. Habilidade que uma pessoa desenvolve para resistir, lidar e reagir de modo positivo em situações adversas.” Exemplificado belamente por Augusto Jorge Cury - psiquiatra, psicoterapeuta, escritor e cientista brasileiro - em especial, no livro O Código da Inteligência.
Então, ser um profissional resiliente é ter a capacidade de
adequar-se as mais diversas situações. Requer muito jogo de cintura e
persistência. Quando os primeiros problemas aparecem, é hora de resolvê-los.
Evite procrastinar, isso só alonga a má situação. Tudo tem solução, sempre.
Conte com a equipe. Em qualquer atividade comercial haverá
algum tipo de troca: de informações, financeira, serviços e afins. Mantenha um
bom network e saiba a quem recorrer. Empresas devem crescer pela soma dos
esforços de seus colaboradores.
- Inteligência emocional: conceito difundido pelo psicólogo americano Daniel Goleman. Consiste em um amplo estudo sobre as características pessoais que, se desenvolvidas com sabedoria, podem ser tão (ou mais) importantes que o QI (Quociente de Inteligência), alguns dos itens estudados são:
- Autoconhecimento emocional;
- Controle emocional;
- Automotivação;
- Reconhecimento das emoções em outras pessoas;
- Habilidade em relacionamentos interpessoais.
A inteligência emocional envolve basicamente o
autoconhecimento, a fim de entender e controlar as emoções, de modo a manter-se
ativo e motivado.
“A capacidade de adiar a satisfação e controlar e canalizar
nossos impulsos para agir é uma aptidão emocional básica, que em outros tempos
se chamava de força de vontade” (GOLEMAN, 1995).
Nossas atitudes e a maneira com que encaramos o mundo é
construída todos os dias. Então, para se manter ativo e confiante no mercado de
trabalho, devemos aprimorar o nosso desenvolvimento
pessoal. De fato, nossas ações têm grande poder sobre nós e nossa vida, ou será
o contrário?
Fonte: Administradores
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelo participação!