O curioso de imaginarmos o nosso futuro é que, muitas vezes,
não percebemos que já estamos nele
Como será nossa vida daqui a 30 anos? O cinema e os livros
de ficção adoram preencher essa pergunta
com infinitas possibilidades. Carros voadores, robôs que agem como pessoas,
cidades flutuantes e muito mais. O admirável mundo novo das ideias desperta um
imaginário sem fim. E claro, é muito legal pensar em todas essas tecnologias
que virão por aí.
O curioso de imaginarmos o nosso futuro é que, muitas vezes,
não percebemos que já estamos nele. Se eu dissesse na década de 80 que esse
texto seria escrito em um aparelho com meia polegada de espessura, revestido de
vidro e alumínio, que registra todos os meus comandos a um simples toque na tela
e ainda é capaz de me conectar com o mundo todo - o nosso queridíssimo tablet-
diriam, no mínimo, para eu parar de sonhar.
No entanto, não é apenas o futuro de gadgets e inovações
tecnológicas que se transformam com o tempo. A própria sociedade em que estamos
inseridos vive em constante modificação. Observando somente o nosso país, já
passamos pelo período imperial, regime totalitário, regência, governo militar e
democracia. E, é claro, o causador dessas transformações está no comportamento
da própria sociedade. Volta e meia passamos a ser agentes de mudança, onde
nossas ações, ideias e palavras repercutem para um novo caminho.
A própria forma de gestão empresarial que se utilizava no
passado teve que ser readaptada para funcionar hoje. Assim como os
profissionais que, de tanta mudança em seus estilos, foram separados em uma
informal nomenclatura de gerações X, Y, Z, baby boomers etc. A verdade é que
nós mesmos, sem querer, nos pegamos falando uma frase que nossos pais e avós
adoram repetir: "no meu tempo, isso era diferente". É, a sociedade
muda, nós mudamos - e muitos desses valores e conceitos também.
Volto a fazer a pergunta que abriu esse texto, mas agora com
uma reflexão sobre o meio social: como será nossa vida daqui a 30 anos? A
resposta, de fato (e ao certo), não sabemos, mas podemos começar a definí-la
agora. Antes é preciso entender que o futuro não está a nossa espera. Assim
como as novas tecnologias foram desenvolvidas por pessoas engajadas em inovar,
assim como as revoluções foram feitas por pessoas que desejavam mudar, o futuro
que esperamos tem que ser construído. E
isso não demanda apenas trabalho, mas também uma nova consciência.
Fonte: Administradores
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