Os outros setores analisados também colaboraram para a
redução do desemprego total, que passou de 10,2% em setembro para 9,8% este mês
O setor de serviços foi o que mais gerou postos de trabalho
no mês de outubro, segundo levantamento do Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e da Fundação Sistema Estadual
de Análise de Dados (Fundação Seade). A pesquisa, feita em seis regiões
metropolitanas, mostrou que foram criados 56 mil postos de trabalho nesse setor
de atividade.
Os outros setores analisados também colaboraram para a
redução do desemprego total, que passou de 10,2% em setembro para 9,8% no mês
de outubro. Em outubro do ano passado, essa taxa era de 10,4%. A indústria de
transformação foi responsável pela criação de 21 mil postos, enquanto o
comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas gerou 15 mil postos
de trabalho. O único setor a apresentar decréscimo foi a construção, que perdeu
11 mil postos de trabalho.
Quanto ao rendimento médio, que teve a sua última aferição
no mês de setembro, houve crescimento de 0,6% entre o total de ocupados
(assalariados com ou sem carteira assinada, autônomos e domésticos), sendo que
o valor monetário ficou em R$ 1.609 no mês de setembro. Entre os assalariados,
foi registrado decréscimo de 0,6%, passando ao valor de R$ 1.620 em setembro.
Na comparação entre as regiões, São Paulo foi a que teve o
maior rendimento médio em setembro: R$ 1.785, uma alta de 1,4% sobre o mês
anterior. Belo Horizonte registrou aumento de 0,9%, passando para R$ 1.766.
Apresentaram relativa estabilidade Fortaleza, que teve alta de 0,1% e registrou
R$ 1.111 e Porto Alegre, queda de 0,1%, ficando em R$ 1.724. Salvador registrou
queda de 3% e os rendimentos ficaram em R$ 1.132, assim como Recife, que
registrou decréscimo de 1,6% e salários de R$ 1.164.
O número de pessoas assalariadas em outubro cresceu 0,8%,
mas aumentou o contingente de empregados sem carteira assinada (2,1%). A
quantidade de empregados com carteira assinada pouco variou, subindo 0,3%.
Tiveram certa estabilidade os autônomos (0,2%) e empregados domésticos (-0,1%).
Demais formas de ocupação registraram redução de 1,3%.
Fonte: Administradores
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