sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Treinamentos e mentiras nas entrevistas de empregos e os cibercomentários

Nota-se que boa parte dos candidatos se posiciona como uma espécie de "agente de uma dada falsidade", com vista a conquistar uma vaga de emprego. E quase vale-tudo nisto. Se for avaliação individual sobressaem algumas mentiras. Se for coletiva, em equipes transitórias, sobressaem competições até com condutas ilegítimas, domínios de oportunidade e ações situacionais, de uns sobre os outros concorrentes




Você é um bom comentarista na Internet? Certas evidências começam a sinalizar uma nova tendência no exame de candidatos às vagas nas empresas. Já se concluiu que nas entrevistas de empregos os candidatos mostram muito treinamento - 'cultura, conduta e comportamentos' - observados como artificiais. Isto é o candidato apresenta a "frieza de profissional treinado" para passar numa espécie de "detector de caráter, conduta, cultura e mentiras".

Funciona como se houvesse mais um detector de mentiras, do que um detector de 'solucionadores de problemas, com alta aptidão social e relacional'. Até a atualidade os critérios de seleção e recrutamento, têm focado mais o lado que identifica a tal 'alta aptidão social e relacional'.

Os psicólogos e técnicos de seleção e recrutamento notam a falta da "naturalidade". É óbvio que o momento provoca nervosismo e modos de conduta reacionários, mas isto é visto como 'normal' nesta situação. Todos nós estamos comprometidos com nossa sobrevivência e nossos investimentos em nossa preparação, qualificação e educação profissional.

E conseguir um emprego adequado, ao perfil ao qual nos enquadramos, após vários anos de estudos e dedicação, se torna uma meta de quase 'vida ou morte'.

Tudo começa a transcorrer na esfera emocional, ao vivo e real, ali entre os candidatos concorrentes. Certas condutas de solidariedade, compaixão e samaritanismo são 'abandonadas' como numa competição encarniçada na disputa de algo de alta preciosidade.

Nota-se que boa parte dos candidatos se posiciona como uma espécie de "agente de uma dada falsidade", com vista a conquistar uma vaga de emprego. E quase vale-tudo nisto. Se for avaliação individual sobressaem algumas mentiras. Se for coletiva, em equipes transitórias, sobressaem competições até com condutas ilegítimas, domínios de oportunidade e ações situacionais, de uns sobre os outros concorrentes.

E finalmente, após certo período de anos, começam as "demissões" dos agora empregados, por condutas mais relacionadas a tal 'alta aptidão social e relacional'. A esta altura a empresa já investiu em aprimoramento do empregado, tentou colocá-lo ‘alinhado’ à sua política empresarial, e vai deixar uma espécie de vácuo de conhecimento naquela célula de trabalho em que o demitido trabalhava – a maior perda será de tempo, às vezes sem tempo de recolocar alguém em seu lugar.

Quase nunca temos empregados demitidos por "desqualificação técnica".

Embora haja pouca demanda de problemas solucionados nas empresas em geral (Segundo Phillip Crosby e a JUSE - União dos Engenheiros e Cientistas Japoneses, mais de 40% do faturamento bruto de uma empresa de administração mediana possui 'agregado' a ineficiência da qualidade), os supervisores tendem a atribuir os motivos das demissões à má aptidão social e relacional.

Isto significa que 40% do faturamento bruto de uma empresa são custos agregados ao sistema de precificação da produção e dos serviços relacionados às disfunções presentes em toda a empresa.

Numa empresa de sucesso, ou numa de fracasso, a demanda de problemas solucionados nas empresas brasileiras quase nunca se relaciona à eficiência ou ineficiência da qualidade, ficando registrados tão somente incidentes da má aptidão social e relacional. Na escala da alta administração se verificou no passado recente que: se relaciona a ineficiência da qualidade, conjugada com incidentes da má aptidão social e relacional.

Mas, o que tem a ver os Cibercomentários com seleção e recrutamento de candidatos às vagas de empregos? Diretamente nada. Indiretamente tem a ver com o detectar a 'falsidade de algum candidato, com relação à sua aptidão social e relacional', uma vez que, conforme se cristaliza cada dia mais, as evidências de "treinamento para as entrevistas de empregos", onde ainda não há um filtro capaz de detectar a verdadeira face do caráter, da conduta e da cultura do candidato.

Numa empresa, apesar da "liberdade de expressão e de pensamento", o sujeito precisa se alinhar às diretrizes e as políticas institucionais da companhia, às suas normas e regulamentos, à sua tradição e história e à sua missão e ao seu planejamento de sobrevivência.

Quase todo candidato ou já empregado pode mostrar falha moral e problemas de caráter, já que na internet não venham admitir a sua real representação humana nos debates, sob cortinas no seu submundo de comunicação e interação social, em escamoteios de codinomes e avatares.

Nos cibercomentários muitas pessoas debulham e esbulham os articulistas, outros comentaristas, e mostram suas oposições trevosas políticas aos fantasmas tênues da sua compreensão maltrapilha, de educação precária e de escolaridade deficiente e incompleta.

Apesar de ser livre a manifestação do pensamento, pela Constituição Federal de 1988 (Dos Direitos e Garantias Fundamentais, CAPÍTULO I DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS - Artigo 5º, Inciso IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato), é VEDADO o anonimato de sua expressão.

Um exame por meio de buscas (desde não se esteja o cibercomentarista sob a flâmula do anonimato, em perfil falso) constatamos que muitos comentaristas são de fato pichadores, conceituados como covardes se escondem no anonimato. São os novos “pitaqueiros” da liberdade de expressão no Brasil, e muito vulgarmente na Internet.

Eles optam pelo anônimo porque não possuem a certeza do que irão falar ou escrever em casos que contrariem suas convicções. Porque irão escrever algo que pode ser uma estupidez ao discernimento de alguns mais bem escolarizados. Porque têm medo de atingir autoridades e receiam represálias. Porque se escondem numa guerrilha de inconformações e insanidades. Porque fogem do esbulho público sobre suas crenças e valores, os quais podem não agradar a gregos e troianos.

Para comentários e em debates existem regras e elas variam em função do caráter e da educação das pessoas: tem debates em escolas, em bares entre bêbados, entre condôminos de condomínios, em clubes entre sócios, entre parentes, amigos e entre meliantes e criminosos de todo tipo. É normal isso em Filosofia, em Política e em Religião - tem Gregos e Troianos em estratégias de guerras, Gregos e Babilônios em debates científicos e Gregos e Romanos em debates políticos.

Aliás, onde regras básicas e comuns são violadas, na sua maior extrema baixeza, a defenestração abusiva se manifesta, quando um debate se torna difícil de ser sustentado. No mundo real o debatedor tem que mostrar que tem conteúdo, tem que mostrar sua linha geral de pensamento e mostrar que não está ultrapassado. Todos do auditório estão lhe vendo, podendo ser seu chefe, sua esposa, seus pais, seus filhos e outras pessoas representativas de sua vida...

E isto inibe o debatedor mal intencionado. E lhe inibe pela vergonha potencial de falar besteiras, ou coisas desconexas aos assuntos da conferência, inibe qualquer aventura de esbulho ou apartes desqualificados. Mas, o anônimo na Internet, ganha esta janela, da falta de vergonha e de embates com quem não conhece, numa rede que ninguém lhe vê, apesar de se ler o que ele escreve.

Mas, na INTERNET, o anonimato presencial, a realidade virtual, não existe este cara a cara, inibidor de um auditório, palanque ou mesa de reuniões. Nesta posição, do Cibercomentarista, um debatedor mal intencionado pode vir a fazer suas ofensas e nada lhe comprometer, nem em suas ‘virtudes’.

Uma coisa é uma opinião, comentário ou parecer, fundamentada e sem folclores e/ou recessos intelectuais, do que pitacos jocosos, debochados e provocadores.

Em geral o anônimo é um pichador. E este tipo de comportamento é mostrado na INTERNET, por potenciais candidatos às vagas de empregos, nas empresas (mesmo com seus nomes e perfis reais). E suas opiniões mostram um caráter tanto politiqueiro, quanto de blefador, tanto pseudo-sábio, quanto um defenestrador à toa, sem rumo e sem prosa boa. E se traem revelando-nos que são preconceituosos, desrespeitosos, marginais aos princípios, alienados às causas positivas, ativistas de subversões morais e intelectuais, blasfemadores, caluniadores e difamadores.

Não sabe que a diferenciação das idéias políticas, técnicas e econômicas é a base da tão buscada convivência pacífica de idéias e ideologias – só não podem ser recessivas, expiatórias e degradantes. Não sabe que a cultura e conhecimento diversos são valores básicos da uma civilização que avança para um futuro de paz, prosperidade e longa vida.

Muito embora surjam nichos filosóficos para preencher lacunas de atendimento às necessidades humanas, que estão pendentes de socorro científico, os anônimos da Internet, não tiveram ainda uma visão científica de suas molestações – algumas doentias e satânicas, outras pacíficas e nobres, mas as molestações não podem desencadear demandas excessivas de coordenação e mitigação de debates satânicos.

E não é democrático se permitir a liberdade de expressão, sem que esteja obrigatório nesta liberdade o conhecimento, a educação e a sabedoria dos diálogos. Muitos articulistas sofrem assédios bestiais de anônimos, sem uma proteção correta do Blog ou do Site, sem o direito de resposta, sem o direito de se interagir com seres existentes, pensantes, corretamente escreventes, ouvintes e falantes. Sem esta proteção o avanço das idéias vai esbarrar em abestados medievais, contraproducentes e inoportunos.

E potenciais candidatos às vagas de empregos, nas empresas, mesmo com seus nomes e perfis reais, em suas opiniões mostram transtornos intelectuais, comportamentais e morais, que se transformarão em VÍRUS SOCIAIS dentro das empresas, arruinando o seu clima e seu ambiente de trabalho, desestabilizando qualquer padrão geral de conduta.

Então, numa empresa se a expressão é livre, o conhecimento deverá ser obrigatório.

O empregado precisa se alinhar às diretrizes e as políticas institucionais da companhia, às suas normas e regulamentos, à sua tradição e história e à sua missão e ao seu planejamento de sobrevivência, numa convivência de entes identificados com entes identificados, na regra pacífica dos sábios. Uma empresa não pode ser aberta para todos os tipos de caracteres de pendores anônimos, o que poderá ser uma extravagante experiência sobre dialética e conflitos irresponsáveis.

Assim, empresas de posicionamento mais sério, com seu futuro e sobrevivência, tenderão a requerer que se examinem as passagens de seus candidatos pelas Redes Sociais, Sites: Científicos, Políticos, Religiosos, Tecnológicos, Comerciais e Profissionais, para precaver-se da seleção e recrutamento de candidatos com treinamentos para entrevistas, testes emocionais e intelectuais e outros exames de qualificação, para preenchimento de vagas de emprego, que passaram pelo “detector de mentiras” do escrutínio inicial de recrutamento para empregos.

A missão básica nesta interação de RH com mais esta ferramenta será estabelecer “um detector de solucionadores de problemas, com alta aptidão social e relacional”. E não somente candidatos com ‘alta aptidão social e relacional'...



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