Nota-se que boa parte dos candidatos se posiciona como uma
espécie de "agente de uma dada falsidade", com vista a conquistar uma
vaga de emprego. E quase vale-tudo nisto. Se for avaliação individual
sobressaem algumas mentiras. Se for coletiva, em equipes transitórias,
sobressaem competições até com condutas ilegítimas, domínios de oportunidade e
ações situacionais, de uns sobre os outros concorrentes
Você é um bom comentarista na Internet? Certas evidências
começam a sinalizar uma nova tendência no exame de candidatos às vagas nas
empresas. Já se concluiu que nas entrevistas de empregos os candidatos mostram
muito treinamento - 'cultura, conduta e comportamentos' - observados como
artificiais. Isto é o candidato apresenta a "frieza de profissional
treinado" para passar numa espécie de "detector de caráter, conduta,
cultura e mentiras".
Funciona como se houvesse mais um detector de mentiras, do
que um detector de 'solucionadores de problemas, com alta aptidão social e
relacional'. Até a atualidade os critérios de seleção e recrutamento, têm
focado mais o lado que identifica a tal 'alta aptidão social e relacional'.
Os psicólogos e técnicos de seleção e recrutamento notam a
falta da "naturalidade". É óbvio que o momento provoca nervosismo e
modos de conduta reacionários, mas isto é visto como 'normal' nesta situação.
Todos nós estamos comprometidos com nossa sobrevivência e nossos investimentos
em nossa preparação, qualificação e educação profissional.
E conseguir um emprego adequado, ao perfil ao qual nos
enquadramos, após vários anos de estudos e dedicação, se torna uma meta de
quase 'vida ou morte'.
Tudo começa a transcorrer na esfera emocional, ao vivo e
real, ali entre os candidatos concorrentes. Certas condutas de solidariedade,
compaixão e samaritanismo são 'abandonadas' como numa competição encarniçada na
disputa de algo de alta preciosidade.
Nota-se que boa parte dos candidatos se posiciona como uma
espécie de "agente de uma dada falsidade", com vista a conquistar uma
vaga de emprego. E quase vale-tudo nisto. Se for avaliação individual
sobressaem algumas mentiras. Se for coletiva, em equipes transitórias,
sobressaem competições até com condutas ilegítimas, domínios de oportunidade e
ações situacionais, de uns sobre os outros concorrentes.
E finalmente, após certo período de anos, começam as
"demissões" dos agora empregados, por condutas mais relacionadas a
tal 'alta aptidão social e relacional'. A esta altura a empresa já investiu em
aprimoramento do empregado, tentou colocá-lo ‘alinhado’ à sua política
empresarial, e vai deixar uma espécie de vácuo de conhecimento naquela célula
de trabalho em que o demitido trabalhava – a maior perda será de tempo, às
vezes sem tempo de recolocar alguém em seu lugar.
Quase nunca temos empregados demitidos por
"desqualificação técnica".
Embora haja pouca demanda de problemas solucionados nas
empresas em geral (Segundo Phillip Crosby e a JUSE - União dos Engenheiros e
Cientistas Japoneses, mais de 40% do faturamento bruto de uma empresa de
administração mediana possui 'agregado' a ineficiência da qualidade), os
supervisores tendem a atribuir os motivos das demissões à má aptidão social e
relacional.
Isto significa que 40% do faturamento bruto de uma empresa
são custos agregados ao sistema de precificação da produção e dos serviços
relacionados às disfunções presentes em toda a empresa.
Numa empresa de sucesso, ou numa de fracasso, a demanda de
problemas solucionados nas empresas brasileiras quase nunca se relaciona à
eficiência ou ineficiência da qualidade, ficando registrados tão somente
incidentes da má aptidão social e relacional. Na escala da alta administração
se verificou no passado recente que: se relaciona a ineficiência da qualidade,
conjugada com incidentes da má aptidão social e relacional.
Mas, o que tem a ver os Cibercomentários com seleção e
recrutamento de candidatos às vagas de empregos? Diretamente nada.
Indiretamente tem a ver com o detectar a 'falsidade de algum candidato, com
relação à sua aptidão social e relacional', uma vez que, conforme se cristaliza
cada dia mais, as evidências de "treinamento para as entrevistas de
empregos", onde ainda não há um filtro capaz de detectar a verdadeira face
do caráter, da conduta e da cultura do candidato.
Numa empresa, apesar da "liberdade de expressão e de
pensamento", o sujeito precisa se alinhar às diretrizes e as políticas
institucionais da companhia, às suas normas e regulamentos, à sua tradição e
história e à sua missão e ao seu planejamento de sobrevivência.
Quase todo candidato ou já empregado pode mostrar falha
moral e problemas de caráter, já que na internet não venham admitir a sua real
representação humana nos debates, sob cortinas no seu submundo de comunicação e
interação social, em escamoteios de codinomes e avatares.
Nos cibercomentários muitas pessoas debulham e esbulham os
articulistas, outros comentaristas, e mostram suas oposições trevosas políticas
aos fantasmas tênues da sua compreensão maltrapilha, de educação precária e de
escolaridade deficiente e incompleta.
Apesar de ser livre a manifestação do pensamento, pela
Constituição Federal de 1988 (Dos Direitos e Garantias Fundamentais, CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS - Artigo 5º, Inciso IV - é livre
a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato), é VEDADO o anonimato
de sua expressão.
Um exame por meio de buscas (desde não se esteja o
cibercomentarista sob a flâmula do anonimato, em perfil falso) constatamos que
muitos comentaristas são de fato pichadores, conceituados como covardes se
escondem no anonimato. São os novos “pitaqueiros” da liberdade de expressão no
Brasil, e muito vulgarmente na Internet.
Eles optam pelo anônimo porque não possuem a certeza do que
irão falar ou escrever em casos que contrariem suas convicções. Porque irão
escrever algo que pode ser uma estupidez ao discernimento de alguns mais bem
escolarizados. Porque têm medo de atingir autoridades e receiam represálias.
Porque se escondem numa guerrilha de inconformações e insanidades. Porque fogem
do esbulho público sobre suas crenças e valores, os quais podem não agradar a
gregos e troianos.
Para comentários e em debates existem regras e elas variam
em função do caráter e da educação das pessoas: tem debates em escolas, em
bares entre bêbados, entre condôminos de condomínios, em clubes entre sócios,
entre parentes, amigos e entre meliantes e criminosos de todo tipo. É normal
isso em Filosofia, em Política e em Religião - tem Gregos e Troianos em
estratégias de guerras, Gregos e Babilônios em debates científicos e Gregos e
Romanos em debates políticos.
Aliás, onde regras básicas e comuns são violadas, na sua
maior extrema baixeza, a defenestração abusiva se manifesta, quando um debate
se torna difícil de ser sustentado. No mundo real o debatedor tem que mostrar
que tem conteúdo, tem que mostrar sua linha geral de pensamento e mostrar que
não está ultrapassado. Todos do auditório estão lhe vendo, podendo ser seu
chefe, sua esposa, seus pais, seus filhos e outras pessoas representativas de
sua vida...
E isto inibe o debatedor mal intencionado. E lhe inibe pela
vergonha potencial de falar besteiras, ou coisas desconexas aos assuntos da
conferência, inibe qualquer aventura de esbulho ou apartes desqualificados.
Mas, o anônimo na Internet, ganha esta janela, da falta de vergonha e de
embates com quem não conhece, numa rede que ninguém lhe vê, apesar de se ler o
que ele escreve.
Mas, na INTERNET, o anonimato presencial, a realidade
virtual, não existe este cara a cara, inibidor de um auditório, palanque ou
mesa de reuniões. Nesta posição, do Cibercomentarista, um debatedor mal
intencionado pode vir a fazer suas ofensas e nada lhe comprometer, nem em suas
‘virtudes’.
Uma coisa é uma opinião, comentário ou parecer, fundamentada
e sem folclores e/ou recessos intelectuais, do que pitacos jocosos, debochados
e provocadores.
Em geral o anônimo é um pichador. E este tipo de
comportamento é mostrado na INTERNET, por potenciais candidatos às vagas de
empregos, nas empresas (mesmo com seus nomes e perfis reais). E suas opiniões
mostram um caráter tanto politiqueiro, quanto de blefador, tanto pseudo-sábio,
quanto um defenestrador à toa, sem rumo e sem prosa boa. E se traem
revelando-nos que são preconceituosos, desrespeitosos, marginais aos
princípios, alienados às causas positivas, ativistas de subversões morais e
intelectuais, blasfemadores, caluniadores e difamadores.
Não sabe que a diferenciação das idéias políticas, técnicas
e econômicas é a base da tão buscada convivência pacífica de idéias e ideologias
– só não podem ser recessivas, expiatórias e degradantes. Não sabe que a
cultura e conhecimento diversos são valores básicos da uma civilização que
avança para um futuro de paz, prosperidade e longa vida.
Muito embora surjam nichos filosóficos para preencher
lacunas de atendimento às necessidades humanas, que estão pendentes de socorro
científico, os anônimos da Internet, não tiveram ainda uma visão científica de
suas molestações – algumas doentias e satânicas, outras pacíficas e nobres, mas
as molestações não podem desencadear demandas excessivas de coordenação e
mitigação de debates satânicos.
E não é democrático se permitir a liberdade de expressão,
sem que esteja obrigatório nesta liberdade o conhecimento, a educação e a
sabedoria dos diálogos. Muitos articulistas sofrem assédios bestiais de
anônimos, sem uma proteção correta do Blog ou do Site, sem o direito de
resposta, sem o direito de se interagir com seres existentes, pensantes,
corretamente escreventes, ouvintes e falantes. Sem esta proteção o avanço das
idéias vai esbarrar em abestados medievais, contraproducentes e inoportunos.
E potenciais candidatos às vagas de empregos, nas empresas,
mesmo com seus nomes e perfis reais, em suas opiniões mostram transtornos
intelectuais, comportamentais e morais, que se transformarão em VÍRUS SOCIAIS
dentro das empresas, arruinando o seu clima e seu ambiente de trabalho,
desestabilizando qualquer padrão geral de conduta.
Então, numa empresa se a expressão é livre, o conhecimento
deverá ser obrigatório.
O empregado precisa se alinhar às diretrizes e as políticas
institucionais da companhia, às suas normas e regulamentos, à sua tradição e
história e à sua missão e ao seu planejamento de sobrevivência, numa
convivência de entes identificados com entes identificados, na regra pacífica
dos sábios. Uma empresa não pode ser aberta para todos os tipos de caracteres
de pendores anônimos, o que poderá ser uma extravagante experiência sobre
dialética e conflitos irresponsáveis.
Assim, empresas de posicionamento mais sério, com seu futuro
e sobrevivência, tenderão a requerer que se examinem as passagens de seus
candidatos pelas Redes Sociais, Sites: Científicos, Políticos, Religiosos,
Tecnológicos, Comerciais e Profissionais, para precaver-se da seleção e
recrutamento de candidatos com treinamentos para entrevistas, testes emocionais
e intelectuais e outros exames de qualificação, para preenchimento de vagas de
emprego, que passaram pelo “detector de mentiras” do escrutínio inicial de
recrutamento para empregos.
A missão básica nesta interação de RH com mais esta
ferramenta será estabelecer “um detector de solucionadores de problemas, com
alta aptidão social e relacional”. E não somente candidatos com ‘alta aptidão
social e relacional'...
Fonte: Administradores
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