Começou em 1927. Foi criado um grupo de observação: cinco
moças montavam os relés, enquanto uma sexta fornecia as peças para abastecer o
trabalho. A sala de provas era separada do departamento (onde estava o grupo de
controle) por uma divisão de madeira. O equipamento de trabalho era idêntico ao
utilizado no departamento, apenas incluindo um plano inclinado com um contador
de peças que marcava a produção em uma fita perfurada. A produção foi o índice
de comparação entre o grupo experimental (sujeito a mudanças nas condições de
trabalho) e o grupo controle (trabalho em condições constantes). O grupo
experimental tinha um supervisor, como no grupo de controle, além de um
observador que permanecia na sala. Elas foram convidadas para participar na
pesquisa e esclarecidas quanto aos seus objetivos: determinar o efeito de
certas mudanças nas condições de trabalho (período de descanso, lanches,
redução no horário de trabalho etc.).
Eram informadas dos resultados e as
modificações eram antes submetidas a sua aprovação. A pesquisa foi dividida em
12 períodos.
1° período: Durou duas semanas. Foi estabelecida a
capacidade produtiva em condições normais de trabalho (2.400 unidades semanais
por moça) que passou a ser comparada com os demais períodos.
2° período: Durou cinco semanas. O grupo experimental foi
isolado na sala de provas, mantendo-se as condições e o horário de trabalho
normais e medindo-se o ritmo de produção. Serviu para verificar o efeito da mudança
de local de trabalho.
3° período: Modificou-se o sistema de pagamento. No grupo de
controle havia o pagamento por tarefas em grupo. Os grupos eram numerosos (mais
de cem moças), as variações de produção de cada moça eram diluídas na produção
e não refletiam no salário individual. Separou-se o pagamento do grupo
experimental e, como ele era pequeno, os esforços individuais repercutiam
diretamente no salário. Esse período durou oito semanas. Verificou-se aumento
de produção.
4° período: Início da introdução de mudanças no trabalho: um
intervalo de cinco minutos de descanso no período da manhã e outro igual no
período da tarde. Verificou-se novo aumento na produção.
5° período: Os intervalos de descanso foram aumentados para
dez minutos cada, verificando-se novo aumento de produção.
6° período: Introduziram-se três intervalos de cinco minutos
na manhã e três à tarde. A produção não aumentou e houve quebra no ritmo de
trabalho.
7° período: Voltou-se a dois intervalos de dez minutos, em
cada período, servindo-se um lanche leve. A produção aumentou novamente.
8° período: O grupo experimental passou a trabalhar até às
16h30min e não até às 17 horas, como o grupo de controle. Houve acentuado
aumento na produção.
9° período: O grupo passou a trabalhar até às 16 horas. A
produção permaneceu estacionária.
10° período: O grupo experimental voltou a trabalhar até às
17 horas. A produção aumentou bastante.
11° período: Estabeleceu-se a semana de cinco dias, com
sábado livre. A produção diária do grupo experimental continuou a subir.
12° período: Voltou-se às mesmas condições do 3° período,
tirando-se todos os benefícios dados, com a aceitação das moças. Esse período
durou 12 semanas. Inesperadamente a produção atingiu um índice jamais alcançado
anteriormente (3.000 unidades semanais por moça).
Fonte: Wikipedia
Carina
Silva, Momento do Administrador, 24 de dezembro 2013.
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