Dedicado à vida marítima, Cristóvão Colombo foi um dos
maiores exploradores da história e um dos pioneiros a navegar meses seguidos em
mar aberto
Em todos os livros de história da 5ª série, ele está
presente. A maioria dos relatos o retratou como um grande oficial e explorador
europeu, responsável por liderar a frota que alcançou o continente americano em
1492 – o que, na realidade, não é mentira. Porém, são poucos os livros que
revelam as reais barreiras que o navegador genovês Cristóvão Colombo enfrentou
para deixar seu nome marcado na história. Esses obstáculos foram ultrapassados
graças, principalmente, a sua habilidade incomum de convencimento, insistência
e confiança em seus objetivos, características predominantes nos bons
administradores, independente da época.
Tudo começou quando alguns países europeus procuravam por um
trajeto marítimo para o Oriente que lhes permitissem comercializar diretamente
com a Índia, de onde eram redistribuídas as especiarias e os produtos de luxo.
Como solução para o problema surge, então, o projeto do ambicioso – e
convencido da esfericidade da Terra – navegador Cristóvão Colombo, que
pretendia atingir as Índias navegando pelo Ocidente, contornando o planeta. A
ideia, que parecia absurda para a época, ganhou resistência inicial.
Não foi fácil encontrar um patrocinador para essa empreitada.
Colombo tentou, mas não convenceu os portugueses. Não teve sucesso também com
os reis da Inglaterra e da França. Só depois de muita insistência foi que
conseguiu a acolhida da coroa espanhola e dos banqueiros genoveses de Sevilha.
Em agosto de 1492, finalmente, ele partiu com duas
caravelas, uma nau, ventos a favor e uma autoconfiança inabalável. Passou dois
meses no mar – um recorde nunca antes alcançado. Porém, Colombo ficou longe de
realizar o que prometeu. Quem poderia supor que, no caminho, existia todo esse
“novo mundo”? As ilhas que desbravou não só tinham nada a ver com as Índias,
como também faziam parte de uma terra desconhecida pelos europeus.
Um ano depois, Colombo retornou à Espanha, onde foi recebido
triunfalmente e nomeado vice-rei da nova colônia. Guiado pela convicção em uma
missão divina e com o aval dos reis espanhóis para realizar o processo de
assentamento e colonização no território, ele repetiu mais três vezes a viagem
em um curto espaço de tempo.
Cumpre reconhecer os méritos de Colombo. O primeiro, a sair
em mar aberto e voltar em segurança. Ele não fez a rota para as Índias, mas
modificou o caminho da humanidade ao chegar às ilhas das Caraíbas e, mais
tarde, à costa do Golfo do México, na América Central. Seus feitos inspiraram o
nome de, pelo menos, um país, a Colômbia, e de duas regiões da América do
Norte: a Colúmbia Britânica, no Canadá, e o Distrito de Colúmbia, nos Estados
Unidos. O navegador morreu em 1506 e – teimoso como poucos – estava certo de
que realmente alcançara as terras da Ásia.
Fonte: Administradores
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