segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Empreendendo e mobilizando pessoas para alcançar o sucesso

O professor Carlos Munhoz afirmou que, no quesito entusiasmo, sua ex-aluna Kelly Campolongo veste a camisa da organização e faz acontecer




Dinâmica e corajosa diante de obstáculos, Kelly Christina Campolongo enxerga oportunidades onde poucos encontram. Formada em junho de 2011 pela Faculdade de Administração de Empresas de São Paulo (Faesp), a jovem revela seu empreendedorismo desde a graduação. Um exemplo foi sua atuação na empresa júnior (EJ), ao levar soluções e contribuir para o sucesso do grupo, adequando estratégias de acordo com as possibilidades dos membros e as necessidades dos demais estudantes.

O professor Carlos Munhoz, que ministrou aulas das disciplinas Marketing I e II na turma de Kelly, afirmou que a ex-aluna, no quesito entusiasmo, veste a camisa da organização e faz acontecer. “Ela consegue extrair não apenas boas análises das situações, mas enxerga soluções - e consegue, como se não bastasse, concretizá-las. Ademais, a capacidade de mobilizar as pessoas ao longo de todo este processo também é um diferencial fortíssimo que ela possui”.

Você foi presidente da empresa Junior na Faesp. Como foi essa experiência?

Desde quando entrei na faculdade, sempre tive vontade de colocar todas aquelas teorias em prática. Logo vi a possibilidade com a criação da empresa júnior em 2007/2008. As vagas estavam abertas para alunos que tinham interesse de participar. Não pensei duas vezes e me inscrevi. No início, entrei como coordenadora editorial pelo fato de ter cursado dois anos de jornalismo e, assim, seria mais fácil para tocar o projeto de um jornal que íamos implantar.

Com algumas mudanças de diretoria, acabei tornando-me diretora de projetos, no qual minha primeira missão foi apresentar ao grupo toda uma pesquisa que fiz numa ONG - nosso primeiro cliente. Visitei a ONG, fiz entrevista com a proprietária que tinha uma belíssima história. Foi muito bacana.

Os alunos da diretoria iam se formar e seriam necessárias mudanças na EJ, porém muita gente tinha desistido. Decidi formar uma nova chapa em que assumiria a presidência. Convoquei alguns alunos que já faziam parte da chapa anterior e na reunião deixei claras as expectativas e objetivos que deveríamos alcançar nesse novo mandato.

Elaboramos toda a análise SWOT e outras técnicas do curso de Administração na EJ e traçamos estratégias para o longo de um ano de mandato. Enfrentamos algumas dificuldades em relação a projetos, pois todos os alunos trabalhavam e não conseguiam se dedicar totalmente à empresa para prestarmos consultoria ao comércio e empresas locais, já que esse é o principal papel de uma EJ. Mas nem tudo estava perdido. Vi outra oportunidade bem na nossa cara. Porque não empreender dentro de nossa própria Faculdade, já que não conseguimos sair dela? Começamos por lá!

Levantamos quais habilidades e competências cada participante da EJ tinha e criamos cursos de extensão para os alunos da Faculdade com um valor abaixo do mercado. Cursos de Word, Excel Avançado, Poiwer Point e de Qualidade. Pensamos nesses cursos específicos, pois o corpo estudantil tinham dificuldades ao apresentar um trabalho acadêmico ou em seu ambiente profissional. Foi um sucesso.

Depois, resolvemos integrar os estudantes da faculdade com festas temáticas. Fizemos duas, a primeira que se chamava “Churras da Integração”, com o intuito de integrar e proporcionar um networking entre os alunos da faculdade, e a segunda, referente à economia verde, para alertarmos ao aquecimento global e à escassez dos nossos recursos naturais. Foram excelentes! Conseguimos trazer caixa para a EJ, que estava no vermelho.

Você acredita que o seu desempenho foi positivo? Essa experiência a ajudou depois de formada?


Posso dizer que meu desempenho foi excelente, considerando os aspectos de uma garota que não tinha qualquer noção de empreendimento, me saí muito bem. Aprendi a ser flexível, a gerir pessoas e conflitos. Hoje tenho a plena certeza que muitas das habilidades e competências que adquiri vieram da experiência que tive na empresa júnior, pois nas organizações, os gestores, diretores e administradores de empresa passam por desafios e tomadas de decisões que podem comprometer vidas e o futuro da empresa. É uma responsabilidade enorme.


Você se considera uma administradora do futuro?


Sim. Acredito que um administrador do futuro tem que ser dinâmico, curioso, corajoso para assumir riscos calculados, empreendedor, mesmo dentro de sua organização, para atingir objetivos que possam fazer um bem comum e é claro, apaixonado pelo o que faz! Desafio é o seu dilema e ter entusiasmo para concluir e atingir cada objetivo é essencial. Acredito possuir esse perfil e estar aberta a novas possibilidades de aprendizado para poder, também, contribuir com minha experiência aos outros. Assim, o conhecimento será disseminado e a evolução continuará fazendo seu papel.



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