Muitos podem não perceber, mas isso gera perda de tempo e,
pior, de dinheiro também
Tomar uma decisão nem sempre é um ato simples e rápido. Você
já reparou como é comum encontrarmos pessoas e até mesmo empresas que têm
dificuldades no momento de fazer uma escolha? São assuntos que se arrastam por reuniões
intermináveis e, em meio a tantas discussões, muitas decisões são
“compartilhadas” até o momento em que ninguém mais é dono da ideia.
Muitos podem não perceber, mas isso gera perda de tempo e,
pior, de dinheiro também. Diante disso tudo, não podemos apontar um único
responsável por tornar as escolhas mais difíceis, existem inúmeros fatores que
podem empacar o processo. Por isso, decidi listar os casos mais típicos, para
que em uma próxima oportunidade você tenha condições de resolver qualquer questão
com mais facilidade.
1 – Falta de autonomia para decidir
Tem líder, empresa ou processo que simplesmente não dá
autonomia necessária para que as pessoas tomem as próprias decisões. Isso pode
ser para controlar risco, para gerenciar mais de perto processos ou pelo
simples fato de “ego grande”. Alguns líderes não conseguem conviver com a ideia
de que alguém tome a decisão por eles.
2 – Falta de coragem para decidir
Algumas pessoas têm a autonomia para tomar a decisão, mas
não conseguem ter coragem de decidir por si próprios. Preferem contar com a
ajuda de outros para compartilhar a decisão, o que não é de todo ruim, porém
isso, na maior parte dos casos, acaba se arrastando por muito tempo.
3 – Excesso de opções
Quanto mais opções, informações e conteúdo, mais difícil de
decidir. Se você quer fazer a reforma da sua casa e pede para seis empresas
fazerem orçamento, a sua decisão vai ser muito mais demorada do que se você
fizesse apenas três orçamentos. Quanto mais opções, mais dúvidas geramos.
Limitar suas opções é um fator de extremo bom senso para a decisão acontecer.
4 – Necessidade de brilho pessoal
Algumas decisões não são tomadas pelo simples fato de que o
cara que poderia decidir prefere que todo mundo pense no assunto, bata a
cabeça, faça um monte de reuniões, levantamentos, gaste muito tempo e dinheiro.
Até que chega um belo dia em que o “super decisor” aparece com a solução
mágica, que, provavelmente, ele já sabia desde o primeiro minuto. Já presenciou
algum acontecimento como esse?
5 – Falta da gestão de “milestones”
Muitas decisões não são tomadas porque as pessoas
simplesmente esquecem. Você, por exemplo, pede cotação de preço de alguma
coisa, vai recebendo as propostas por email ao longo dos dias e vai tocando a
vida. Muita gente se esquece do que pede e, diante da falta de “urgência”, vai
arrastando o assunto e a decisão não é feita. Colocar uma tarefa de quando deve
ser a decisão ajuda a limitar o tempo e, por conseqüência, realizá-la.
6 – Preguiça
Por último, mas não menos incomum, temos a famosa preguiça.
Vamos deixando para depois e, em muitos casos, a decisão não é tomada. Só que
não tomar nenhuma decisão já é uma decisão: a de negligenciar.
Fonte: Administradores
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