Não existem regras do que deve ou não ser respondido; o profissional tem que saber o que a empresa espera ouvir dele
Conseguir um emprego melhor é a vontade de muitos profissionais. Os que
vão à luta têm de passar pelos famosos processos seletivos. Estes, por sua vez,
são muitas vezes cansativos e desanimadores, pela quantidade de etapas que têm
de ser cumpridas: dinâmica, entrevista com profissional de Recursos Humanos e
finalmente com o líder.
Durante essa trajetória, o profissional pode ser
surpreendido por perguntas inusitadas e consideradas até mesmo sem lógica por
ele. Nesta situação, surge a dúvida do que fazer e como responder ao
questionamento do recrutador.
Para a coordenadora de Consultoria da Ricardo Xavier
Recursos Humanos, Jozete Costa Bezerra, não existe uma regra; o candidato terá
de perceber o que o empregador espera dele.
“Ou a empresa quer que o profissional embarque na dela e dê
uma resposta criativa à altura ou quer que a pessoa perceba que é uma
pegadinha, para ele se mostrar centrado. Isso é muito subjetivo. Depende do
feeling do candidato”, explica.
Perguntas eliminatórias
Mas o feeling do profissional tem de ser afiado, já que, se
a resposta não for considerada adequada pelo entrevistador, a pessoa pode ser
eliminada durante o processo seletivo.
Jozete conta que as perguntas surpresas são para testar o
profissional, já que muitas pessoas se preparam para o processo seletivo,
principalmente, aquelas que estão participando em mais de um.
Dessa maneira, as perguntas inesperadas acabam sendo a
maneira que a empresa encontra de desmontar as respostas ensaiadas. “A pessoa
surpreendida pode dar uma resposta grosseira, por exemplo. Nesta hora, os
recrutadores fazem a relação de como ela agiria quando é pega de surpresa no
trabalho”, acrescenta.
Coerência
Por fim, a especialista alerta que as perguntas devem ter
uma coerência no processo seletivo, evitando que o candidato seja exposto ao
ridículo frente ao entrevistador e às outras pessoas que estão concorrendo à
vaga.
“Tem que haver um limite. Coerência nas perguntas. É mais
aconselhável criar um case que poderia acontecer do que perguntas sem lógica.
Existem outras maneiras de avaliar o candidato, sem criar uma situação
desconfortável”.
Fonte: Administradores.com.br
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