O governo prevê um salário mínimo de R$ 719,48 para o ano
que vem, segundo consta no projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que
o Executivo envia nesta segunda-feira para o Congresso Nacional. Se a LDO for
aprovada pelos parlamentares, a presidente Dilma Rousseff pode
"arredondar" esse valor por meio de decreto.
O reajuste do salário mínimo é calculado levando em
consideração o crescimento da economia de 2012 e a inflação deste ano (medida
pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC). Por isso, o valor ainda
pode ser alterado. Para 2015, a previsão é que o mínimo seja de R$ 778,16 e de
R$ 849,78 em 2016.
Além disso, a expectativa é que o governo desconte R$ 67
bilhões do esforço fiscal feito todos os anos para pagar os juros da dívida
pública, o chamado superávit primário. Nessa conta estão os gastos com o Programa
de Aceleração do Investimento (PAC), que podem ser abatidos da meta de
superávit, e as desonerações fiscais anunciadas pelo governo desde o ano
passado.
O governo estima que o Produto Interno Bruto brasileiro
(PIB, que é a soma de todas as riquezas produzidas no País) cresça 4,5% em
2014. Já a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)
deve ficar no centro da meta estabelecida pela área econômica, que é de 4,5%.
Para 2013, o governo prevê preços 5,2% mais altos.
A LDO precisa ser votada no Congresso ainda no primeiro
semestre deste ano, sob pena de os parlamentares não gozarem recesso em julho.
A lei é uma base para a elaboração do orçamento anual, no segundo semestre.
Fonte: Terra.com.br
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