O momento é de euforia para as franquias virtuais de baixo
custo. Segundo o último relatório Webshoppers, realizado pela e-bit com o apoio
da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, o total das vendas online do país
chegou a R$ 10,2 bilhões no primeiro semestre deste ano. É um valor 20% maior
do que o registrado no mesmo período do ano passado. Com mais de 36 milhões de
e-consumidores, as franquias virtuais despontam como uma nova tendência de
franchising, de olho nesse público que cresce ano após ano.
Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF),
atualmente existem 12 franquias de lojas virtuais cadastradas operando no país
sem a necessidade de lojas físicas. A variedade de serviços oferecidos por esse
essas franquias virtuais é grande, como vendas de soluções em estratégia de
marketing digital, serviços de consultoria variados, oferta de emprego e venda
de produtos eletrônicos. São franquias baratas e de alto retorno.
Seguindo as mesmas regras das redes tradicionais, a
franqueadora virtual também deve obedecer aos parâmetros da Lei 8.955/94, bem
como às práticas de mercado atuais na sua concessão e gestão. A principal
diferença, porém, está nos custos iniciais, que são inferiores aos
investimentos de uma franquia física, já que não é necessário alugar um
estabelecimento comercial ou manter uma grande equipe de colaboradores. “As
franquias comuns requerem um alto valor de investimento, enquanto as franquias
virtuais precisam apenas de um capital que gira em torno de R$ 20 mil ou
menos”, afirma Ricardo Camargo, diretor executivo da ABF.
Os cuidados ao adquirir uma franquia virtual de baixo custo
O baixo custo de investimento, possibilidade de retorno
rápido e um mercado que fatura bilhões de reais anualmente. Falando assim, esse
modelo de negócio se torna tentador aos olhos de novos empreendedores. No
entanto, tornar-se um franqueado desse tipo requer cuidados. É imprescindível
que os interessados pesquisem e questionem o tipo de suporte oferecido pelos
franqueadores. “Os cuidados e os riscos para se tornar um franqueado virtual
são os mesmos que em qualquer outro tipo de franquia, por isso é essencial que
o interessado tenha todos os detalhes necessários que os auxiliem em sua tomada
de decisão”, diz a advogada Melitha Novoa Prado.
Os franqueados virtuais precisam estar atentos a como se
dará a transferência de know-how para que os novos empreendedores não comecem a
trabalhar “no escuro”. Afinal de contas, uma vez que elas não possuem sedes
físicas, presume-se que todo o treinamento será oferecido online, certo? Nem
sempre.
No caso das franquias virtuais, cabe a cada franqueador
ficar encarregado de como funcionará esse processo. Em casos onde não existem
lojas físicas, o franqueador precisa organizar uma forma para que o franqueado comece
a trabalhar com o mínimo de conhecimento das ferramentas e das estratégias de
crescimento. “Nem que isso resulte em um encontro entre ambos em algum lugar
comum”, diz Camargo, mostrando que os novos sócios não precisam ficar restritos
aos meios digitais.
Ouça quem já tem uma franquia virtual
Outra dica para fazer uma boa escolha em termos de franquia
virtual de baixo custo é conversar com membros da mesma rede. “O novo
franqueado virtual tem liberdade de conversar com os outros franqueados da rede
e acesso a todo know-how e tecnologia estabelecido pelo franqueador, através de
processos e ferramentas desenvolvidos pela rede”, afirma Melitha.
Para a advogada, os franqueadores têm a responsabilidade de
escolher bons parceiros. “O franqueador deve estar atento a todas as inovações
de mercado e selecionar muito bem os seus franqueados. Constituir uma rede de
franquia no segmento digital é uma coisa ainda muito nova, que carece de
experiência prática para que, então, possam ser criados novos conceitos.”. De
qualquer forma, são uma boa indicação de negócios para se montar em casa a
partir de um home office.
Qual o perfil esperado de um franqueado virtual
Afinidade com ferramentas de marketing online para ajudar na
divulgação de seu novo empreendimento é uma das principais qualidades que os
interessados devem ter. “O negócio tem mais chances de emplacar nas mãos de
pessoas que possuem um conhecimento mais técnico e profissional dos recursos
tecnológicos. A capacitação é essencial.”, diz Camargo. As qualificações ainda
incluem o perfil de um empreendedor arrojado, que não tenha medo de enfrentar
novos desafios e esteja capacitado para trabalhar em um segmento dinâmico, que
se renova e inova a todo o momento. É por isso que a maioria dos interessados
em se tornar um franqueado virtual é formada por jovens universitários já
familiarizados com as novas tecnologias.
O mercado oferece muitas opções de franquias virtuais de baixo
custo. Basta você escolher o segmento que mais se adapta ao seu perfil e
colocar a mão na massa. Para se manter atualizado sobre franquias virtuais de
baixo custo e outras ideias de negócios, assine nosso Boletim Informativo.
Fonte: Empreendedoronline.net.br
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