quinta-feira, 1 de setembro de 2016

A liderança resiliente

Uma das competências mais requisitadas do momento para os profissionais de forma geral é a resiliência. Contudo, a liderança, mais do que nunca, precisa compreender a importância dessa competência e colocá-la em prática.




Ser líder tornou-se uma árdua tarefa nos últimos anos. O líder, além da visão sistêmica, necessita estar à frente das tomadas de decisões, precisando lidar com as problemáticas oriundas da gestão de pessoas. E para gerir pessoas, como bem se sabe, não existe fórmula mágica, receita pronta. Lidar com diferentes perfis profissionais, exige do líder um esforço diário e contínuo no que se refere à compreensão do comportamento humano e dos percalços inerentes a isso. Para Hunter (2006), o papel do líder é encorajar as pessoas a partilharem conhecimentos e experiências de forma a funcionarem como uma influência constante e positiva para quem está ao seu redor.

Exemplificando as colocações acima de uma forma contudente, o líder dos anos 80 e 90 não têm mais condições de seguir no mercado de trabalho. Pelo menos, não a mentalidade do chefe que tínhamos três décadas atrás. No início dos anos 2000, o novo milênio impactou rapidamente, não apenas os aspectos tecnológicos da sociedade como um todo, mas a forma de gerir as organizações e, consequentemente, as pessoas. As lideranças passaram a agir não mais como condutores de processos em primeiro grau, mas sim, agentes modificadores de pessoas. Chiavenato (1999) enfatiza que tratar as pessoas como recursos organizacionais é um desperdício de talentos e de massa encefálica produtiva.

As lideranças que se conscientizaram e se conscientizam sobre essa possibilidade aliada, melhoram não apenas seus rendimentos, mas o clima organizacional, e sucessivamente a motivação dos colaboradores. Essa mudança de comportamento têm nome: resiliência. Esse termo pode ser definido como a combinação de adaptabilidade, flexibilidade e determinação. Em virtude dessa prerrogativa, a resiliência é uma das competências mais bem requisitadas pelas organizações. Os líderes que buscam o desenvolvimento desta competência tem capacidade de lidar com as dificuldades da esfora emocional de uma forma mais objetiva. Os períodos de mudança são cíclicos, e para que não haja rupturas na estrutura da organização, os líderes resilientes agregam, pois sua capacidade de transformação e autoconfiança permite o desenvolvimento do clima de confiança nos colaboradores.

Momento do ADM, Lucélia de Souza Carlos - 01 de setembro 2016.


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