Mudar é continuar se comunicando com as coisas que fazem
sentido hoje. Surpreender é ir além da sua capacidade de fazer o dia,
procurando visualizar caminhos que ainda faltam para serem trilhados, incluindo
você como guia desses novos desafios
Produtividade é o conjunto de coisas capazes de fazer girar
uma atividade empresarial para que os lucros se sustentem pelo talento: das
inovações, tecnologias e pessoas.
No mundo da produtividade 10 pessoas podem processar o que
antes precisava de 100, mas na realidade podemos também fazer com que 100
pessoas possam substituir os altos custos da tecnologia para que 10 deixem de
fazer.
O que importa é que possamos ter coisas boas em quantidade e
qualidade, e que independentemente do modelo de gestão, sendo público ou
privado, é que os valores finais dos objetivos possam ser traduzidos em ações e
benefícios. Nisso é claro entender que a China tem sua vantagem competitiva
hoje pelo valor da sua mão de obra e que, por exemplo, os Estados Unidos se
sobressaem pela sua capacidade de inovação, em comum nesse caso, prevalece a
visão de que modelos podem ser diferentes, desde que produzam resultados.
Na regra do jogo das nossas atividades criamos coisas boas e
lutamos para que sejam adequadas para o interesse dos outros, fazendo da
produtividade o padrão necessário do como queremos, somados com a própria
capacidade do negociar e saber contratar nossos custos.
O mundo gira e a percepção do futuro sempre será a sua
estratégia de sobrevivência. As coisas que acontecem hoje sinalizarão as armas
que devemos ter amanhã. Se olharmos a vedete do mercado mundial hoje, não é
difícil perceber que o sucesso Chinês estará em breve tendo obstáculos pela
natural conscientização e reivindicações da sua população produtiva, seu alcance
e gosto pelo consumo. E ai, o que isso trará como impacto de mudanças?
Resposta: Quem inova sempre pensa na frente do resto e dentro desse conceito
são as próprias referências que acabamos por chamar de lideranças.
As coisas variam, e se hoje dormimos tranquilos, amanhã uma
dorzinha em uma ponta distante do mundo, propagada ao vivo e em tempo real,
pedirá como respostas novas estratégias para que o nosso ganho continue
aparecendo, pois a sazonalidade que no passado era meramente típica dos tempos
de guerra, hoje é fruto de uma disputa diária por espaços e conquistas, onde o
certo já nasce incerto iniciando pelas diferenças que damos entre as horas do
pensar e a decisão pelo agir.
Nossa capacidade, enquanto gente produtiva, só pode ser
medida diante da provação das fases e em suas diferentes situações. Devemos
estar preparados, não só pelo que fazemos, mas pelos fatos que exigirão novas
formas do como fazer, pois se o mundo global é uma sequencia contínua de
mudanças (de altas temperaturas às instabilidades), é no ritmo de quem entende
de termômetro e consequências, que devemos medicar, para que os resultados,
frutos da organização dos planos que fizemos ontem, tenham alternativas
renovadas diante de ajustes, regras imprevisíveis, vidas sonhadas e vidas vividas.
“Surpreender é ir além da sua capacidade de fazer o dia,
procurando visualizar caminhos que ainda faltam para serem trilhados, sempre
incluindo você como guia desses novos desafios”.
O sucesso profissional não deve ser medido com conquistas
hierárquicas, mas pela amplitude da sua exposição dentro do meio escolhido para
o exercício das suas atividades.
Os processos do aprendizado ultrapassam a necessidade de um
conhecimento amplo e profundo. As organizações bem sucedidas são dependentes de
profissionais altamente capacitados, mas que detenham o poder da alta
comunicação e capacidade de troca para o desenvolvimento e processamento
diferenciado das suas estratégias.
A garantia deste profissional não é eterna, pois a
tecnologia é uma constante ameaça substitutiva de mão de obra, que mesmo quando
qualificada, e em muitas vezes por processos e critérios que não entendemos,
terminam por romper uma relação de trabalho aparentemente não prevista,
principalmente quando a decisão inclui a nossa própria pessoa. Estar preparado
para determinada empresa tem validade e tempo determinado. Por definição
empresarial, você sempre será um meio alternativo de uso, importante sim, mas
eterno somente enquanto durar.
Da mesma forma, espera-se que sua atitude e percepção
antecedam ao fim dos relacionamentos, pois você nunca saberá a data correta ou
a própria existência da ocorrência. Todo imprevisível requer um planejamento
maior, que inclua ações permanentes e voltadas ao desenvolvimento e ampliação
de imagem, junto às bases receptivas de interesse relacionadas ao segmento e
especialidade.
Muitas vezes, passamos anos superando nossas limitações
frente a conquistas de metas estipuladas, esquecendo-se de trabalhar a nossa
estratégia pessoal, ou seja, fazemos com perfeição a missão dos outros e até
por esgotamento, deixamos de praticá-la para a garantia permanente dos nossos
destinos.
Comece a pensar “ampliadamente” com a consciência de quem
pertence a um mundo de inconstâncias globais. Vai ser cada vez mais difícil
sobreviver, sem o desenvolvimento de uma estratégia pública, sem um sistema que
o inclua permanentemente no rol dos acontecimentos, sem um plano expansivo e
qualitativo de contatos que o aproximem da “massa” dos seus interesses para que
você possa vender o seu peixinho de cada dia de forma ampliada e voltada aos
meios que somam em visibilidade.
O êxito para possibilidades de sucesso independe do quanto o
mundo é adverso para você. Nós semeamos o que colhemos e a quantidade do que
plantamos dependerá das negociações e aproximações a serem praticadas nos
terrenos vizinhos. Comunique-se, explore o seu talento na pratica, troque
ideias, abra novas portas relacionadas com seu destino, treine e aceite ser treinado,
supere suas buscas acima do óbvio, não espere ser o melhor, mas se sinta entre
os melhores.
Na frente de qualquer discípulo existe um Deus, na frente de
qualquer negócio existe um nome, que pode ser o seu, desde que trabalhado para
ser aplaudido por um público permanentemente em processo de conquista.
Antigamente acreditava-se por meio de uma abordagem genética
que o indivíduo já poderia nascer dotado de características de liderança. Na
moderna administração acredita-se que os valores, ideais e características de
um líder são aprendidos através da experiência e do relacionamento com o meio
ambiente. Dentro dessa visão torna-se claro que a competição externa depende
prioritariamente do comprometimento interno necessário para sermos
competitivos, requerendo a formação e construção de uma organização onde as
pessoas devam ter prazer no trabalhar para que possam desenvolver uma
capacidade contínua de mudança.
Para a liderança atual e moderna, mais do que se criar
visões, valores e definição de regras para o bom comportamento devem-se
adicionar meios, para que a livre comunicação integre com sistemas e métodos,
que apoiem com inteligência a produção com liberdade dentro da organização,
fazendo surgir a espontaneidade do uso da criatividade dos liderados.
Se analisarmos os processos que justificam a formação dos
líderes, tudo se faz e se forma pela necessidade organizacional de se gerir e
decidir para garantir a qualidade e competência das ações. Sendo assim,
fatores, tais como: percepção da situação, análises e definições dos problemas,
estudos dos objetivos versus alternativas (avaliações, comparações e
definições) se somam como critérios ao conjunto necessário para que as
implantações possam satisfazer e envolver pelos efeitos esperados.
Para tanto, a liderança é a reunião do reconhecimento da
própria capacidade, com o saber se relacionar e usar as potencialidades dos
outros. O par perfeito, e tão importante como, desse namoro entre pessoas deve
também reunir as condições adequadas para que os processos possam fluir, e
assim, ambientes promissores, interessantes e desafiadores, fazem parte
integrante junto com as recompensas que valorizem o reconhecimento pelos
resultados, propiciando um equilíbrio entre os desafios com a valorização e uso
progressista dos colaboradores.
Se num primeiro momento sua mente é receptiva por
informações, num segundo ela passa a querer exercitar a capacidade de
assimilação, que num somar com a sua própria contribuição, formará um modelo de
reciclagem onde o conhecimento se faz objetivo pela lei da oferta e a procura
diante das buscas por soluções necessárias. Tudo isso resumido, significa que
temos que trabalhar por uma visão compartilhada, que nada mais é do que a
produção de fórmulas que consigam estimular o engajamento de um grupo de
pessoas em relação ao que se deseja criar e obter.
A lógica do jogo entre as pessoas depende do desenvolvimento
de políticas voltadas à expansão da utilidade e evidência de todos. O
equilíbrio dos grupos e a sua própria sobrevivência pedem por evolução
qualificada de objetivos, de forma a acompanhar as nossas próprias exigências
demandadas pelas possibilidades de crescimento.
Sempre gosto de frisar que atividades públicas são evoluídas
quando o público absorvendo as habilidades da equipe que a desenvolve e mais do
que dos produtos e serviços (qualidade necessária), todo o crescimento,
aceitação e aprovação é dependente da percepção do como enxergamos e
conseguimos traduzir o que ainda vai acontecer esse fazer necessário amanhã. O
resultado começa a surgir na proporção em que a criatividade atinge a massa que
impulsiona a atividade, através da evolução de lideranças formadas pela
aceitação e avaliação do seu público, e não somente descolamento interno desse
ou daquele profissional, mas pela produção do seu próprio nome na frente da
organização por onde atua e representa.
Vivemos atrás do descobrimento de fórmulas para decifrar o
que exatamente as pessoas gostariam de ter. Também gosto de pensar que um dia
poderei ser o Paulo Coelho da gestão empresarial ou mesmo um grande destaque na
gestão pública. Para tanto dependo da intimidade com o meu mercado, no intuito
de obter o máximo de variáveis necessárias que possam interferir na formatação
de propostas que vão de encontro às necessidades e interesses frente às
pesquisas que devo retirar do próprio grupo adotado como foco.
O tempo é a grande preciosidade qualitativa da gestão. Sua
administração estará dividida para atender o possível entre planos presenciais
e virtuais, não deixando perguntas sem respostas, nem criticas sem sugestões,
sempre de olho nas pontas receptivas e ativas, permitindo um diálogo de troca
constante com os meios fornecedores de resultados para um processamento
adequado de novidades.
Quando se constrói qualquer atividade existem três etapas
dependentes a serem alvos das nossas atenções para a direção do aprendizado: o
fornecimento, o processamento e o modelo de oferta.
É fato que todo inicio profissional releva nossas
habilidades técnicas como fator para a medição de avanços. A expansão dos
resultados pela técnica é a primeira variável, salvo questões pessoais e
políticas, a ser percebida como responsável pelo nosso deslocamento rumo à
formação do perfil de um líder.
Mas o que é a liderança se não o avanço da nossa capacidade
rumo ao reconhecimento interno e externo da própria competência. O mercado nos
traz essa classificação quando conseguimos superar os padrões (metas) impostos
ou compartilhados.
Do outro lado, quando bem sucedidos passamos internamente a
sermos vistos pelo potencial de poder ofertar parte do que fazemos aos outros.
Na verdade, o sucesso faz com que sejamos exemplos a serem seguidos e isso
exigirá a qualificação do lado professor de cada um.
Talvez a parte mais complicada para garantir continuidade
nas carreiras é quando da inclusão do fator político nas nossas funções. A
partir daí temos que manter a supremacia pelo resultado da própria participação
somando a gradativa responsabilidade pelas equipes que vamos administrar. Nasce
então a inclusão do fator negociação para que os outros aceitem e respeitem
nossa posição dando avanços para a consolidação da liderança.
A gestão do tempo passa a ser estratégica para a
sobrevivência na medida em que vamos deslocando nosso reconhecimento para cima
das pirâmides organizacionais. Manter resultados dentro de um plano de equipe é
algo sempre mais desafiador, que faz com que tenhamos que aprender a como ser o
artista principal do espetáculo e ao mesmo tempo fazer como que os outros se
sintam como principais.
A reflexão da escalada profissional, e sempre dentro do
enriquecimento da gestão do seu tempo, deve se atentar a duas frentes:
A primeira é garantir que a operacionalidade da função
assumida esteja envolvida de aceitação pela admiração, tanto dos comandados
como dos comandantes.
A segunda frente é trabalhar para que o reconhecimento do
mercado tenha fluxo para sustentar nossas garantias de crescimento interno e
principalmente ampliar nossas possibilidades futuras para a continuidade da
própria carreira, independentemente do meio por onde atuarmos.
Desta forma, comprar, transformar e vender dependerá da
qualidade organizacional da estrutura e poder de compartilhamento que devemos
ter dentro de nós, para que esse entendimento transfira nossa experiência para
o enquadramento nas origens e necessidades de qualquer atividade.
“Nós semeamos o que colhemos e a quantidade do que plantamos
dependerá das negociações e aproximações a serem praticadas nos terrenos
vizinhos”. (Sérgio Dal Sasso)
Fonte: Administradores
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