Casa é especializada em doces com insetos e tem como campeão
de vendas o pirulito de escorpião
Encontrar uma larva em um chocolate, no Brasil, é motivo de
processo e ‘ai’ da empresa que se recusar a indenizar o azarado consumidor. Em
muitos países, no entanto, os insetos são vistos como verdadeiras iguarias e
podem servir como belos petiscos ou como guarnições para determinados pratos.
Na Califórnia, mais precisamente em Grover Beach, uma loja é
parada obrigatória de quem é aberto a este tipo de experiência gastronômica. A
HotLix, que já existe há 29 anos, é especializada em doces que levam insetos e
outros animais. São pirulitos de formiga, minhoca ou grilo, larvas embebidas em
chocolate, balas de borboleta, entre outras opções.
Em entrevista por e-mail ao Terra, a CEO da empresa, Dena R.
Price, contou que entre tanta variedade, o campeão de vendas é o pirulito de
escorpião, que é mais caro que os demais doces. “Ele custa US$ 2,95. Temos
outros doces mais caros, sem insetos, na nossa loja, mas eles não vendem tanto
quanto o pirulito de escorpião”, afirma.
Dena conta que a ideia de usar insetos no preparo de doces
surgiu como uma simples experimentação, “mas a aceitação do público acabou
criando uma demanda”. Hoje, ela disse que recebe pessoas de outras cidades e
até países interessados nos produtos da loja.
O proprietário da empresa, Larry Peterman, leva a loja como
um negócio de família, com membros envolvidos desde as vendas até à gestão da
loja e a criação dos insetos. “Os
insetos são processados internamente, na nossa fábrica em Grover Beach. Nós
selecionamos os insetos que podem crescer na fazenda e também que são de fácil
preparo”, explica Dena.
Apesar de a loja oferecer também doces “normais”, a CEO
afirma que estes não são o ponto forte da loja. “Os doces com insetos são o
grosso do nosso negócio, então, sim, são muito populares”. A reação dos
clientes é sempre uma surpresa, segundo ela, que acrescenta que há os que
gritam de alegria e também os que gritam de horror. “Algumas pessoas são
completamente abertas para prová-los, especialmente as crianças.
Frequentemente, as pessoas são céticas em um primeiro momento, então eles
provam e gostam mais do que eles imaginavam”, observa.
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Fonte: Terra
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