Para que possamos planejar, faz-se necessário ter um motivo, estabelecer um bom objetivo, determinação, disciplina, comprometimento e persistência. A partir daí, é possível desenhar o mapa de percurso para chegar onde se quer: o planejamento
“O planejamento é um processo de tomada de decisão que envolve o estabelecimento de metas e dos meios necessários para atingi-las, sendo efetivo apenas quando seguido de um controle” (Isatto et al., 2001)
Planejar é o processo que nos permite reduzir os níveis de incerteza, conhecer o sentido e a direção das ações cotidianas, de maneira a evitar que indivíduos e as organizações cheguem a lugares ou destinos não esperados, e via de regra a situações piores que aquelas anteriormente existentes.
Planejar de forma estratégica, faz a junção entre três momentos: longo, médio e curto prazo. Permite a auto avaliação e a ação. Planejar estrategicamente vai além de habilidades intelectuais, requer uma pré-disposição interna, uma atitude, uma disposição empresarial.
Para que possamos planejar, faz-se necessário ter um motivo, estabelecer um bom objetivo, determinação, disciplina, comprometimento e persistência. A partir daí, desenhar o mapa de percurso para chegar onde se quer – o planejamento.
Um roteiro básico de um planejamento orientado para resultados segue as seguintes etapas:
- O que – qual o seu objetivo?
- Atividades – como acontecerá, qual o passo a passo?
- Cronograma – quando começará e qual o prazo para finalizar?
- Responsabilidades – quem fará e quem prestará contas dos resultados?
- Recursos – quanto será necessário para essa realização?
- Por que – qual o motivo, o que justifica esses acontecimentos?
Um bom planejamento encurta caminhos, ajuda na tomada de decisões, seleciona alternativas aproveitando as oportunidades que o contexto nos oferece, fazendo os devidos ajustes e alinhando ao objetivo proposto.
Afinal, como diz um provérbio chinês, “Se você não sabe onde quer ir, qualquer caminho serve.”
O planejamento permite:
- Eliminação de problemas relacionados à incidência de perdas e baixa produtividade e melhoria da qualidade;
- Aumento da transparência dos processos (possibilidade de visualização);
- Melhoria da comunicação entre níveis gerenciais e diferentes intervenientes;
- Proteção da produção contra a incerteza e a variabilidade;
Juntamente com o planejamento, o monitoramento sistemático. Planejar até que é fácil, porém, o monitoramento exige disciplina, comprometimento e persistência.
O monitoramento sistemático oferece ainda uma avaliação, um revisão e acompanhamento do mapa dos caminhos a serem perseguidos, subsidiando a tomada de decisão para o aperfeiçoamento do plano ou do projeto ao longo de sua execução, com a descrição da sequência de eventos relacionados, conectando o problema ou a oportunidade diagnosticada com os resultados esperados. O mapa permite visualizar e compreender como os investimentos realizados na geração de produtos (bens ou serviços) podem contribuir para alcançar os objetivos planejados, servindo de base para a criação de procedimentos e processos de monitoramento e avaliação. O resultado esperado será a criação de um sistema de monitoramento e avaliação mantido e alimentado por todas as pessoas e/ou setores envolvidos, constituindo um poderoso instrumento de planejamento.
Portanto, deve-se considerar que o planejamento é condição básica para o sucesso de qualquer trabalho que procure a melhoria da qualidade. Esse planejamento deverá ser feito nas diversas etapas da cadeia de fornecimento de um produto ou serviço, isto é, desde a pesquisa de mercado, o projeto, o fornecedor até a loja que fornece este item ao consumidor ou cliente.
Espera-se que esta semente encontre um terreno fértil para sua germinação, produzindo bons frutos: além da produtividade com qualidade, a melhoria do nível de satisfação e excelência dos clientes e gestores.
Fonte: Administradores
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