sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Relacionamento como ferramenta estratégica

O relacionamento entre lideranças e colaboradores nas grandes corporações sempre foi tema de discussão, mas pouco se fala sobre essa mesma relação no contexto das micro e pequenas empresas




No Brasil, existem 6,4 milhões de estabelecimentos, dos quais, 99% são micro e pequenas empresas (MPE). Em uma empresa menor, líderes e funcionários têm um contato mais direto do que em uma grande organização, o que é um diferencial e uma oportunidade para uma maior aproximação. Por outro lado, talvez pela pequena quantidade de pessoas, o contato tem a tendência a ser muito informal, sem uma dedicação mais focada.

Cabe ao líder estar aberto e receptivo para ouvir o colaborador e atento para implementar inovações. Além disso, é preciso entender de que maneira se pode fortalecer e melhorar o ambiente corporativo nas pequenas organizações.

O desempenho de uma empresa pode ser maximizado quando há o respeito mútuo entre as pessoas no ambiente de trabalho. Afinal, a falta de interesse ou até o desrespeito leva as pessoas a desperdiçarem tempo e energia e, consequentemente, perderem o foco no que de fato contribui para atingir os objetivos e para a otimização dos resultados.

De acordo com uma pesquisa de 2013, realizada pela Harvard Business School, em parceria com a London School of Economics, executivos de grandes empresas gastam mais de 18 horas por semana – um terço do seu trabalho semanal – em reuniões. Desse total, de 25% a 50% do tempo é considerado desperdício. Mas como essa dinâmica funciona para pequenas e médias empresas? Nesse caso, muitas vezes, presenciamos justamente o oposto: falta de reuniões formais para alinhamento.

Considerando que chefe tem papel direto no desenvolvimento da carreira do profissional, ser exemplo é fundamental. Em reuniões para entender como melhorar o atendimento ou o ambiente na empresa com os colaboradores, os líderes não devem perder o foco da reunião, interromper aquele que está com a palavra sem que o raciocínio tenha sido concluído, interagir com laptop ou smartphone enquanto alguém está lhe dirigindo a palavra ou promover conversas paralelas. São exemplos de posturas que incomodam a todos e degradam a qualidade das relações.

Além do mais, grande parte dos profissionais passam de 8 a 10 horas dentro das organizações. Nada mais adequado do que prezar o bom relacionamento, não só entre os colaboradores, como também com o gestor e o dono da empresa. Uma boa qualidade das relações é pré-requisito para a cooperação. Respeitar a diversidade na forma de pensar e de agir são modos de se valorizar as pessoas, fundamento de excelência que torna as empresas mais competitivas e sustentáveis.



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