terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

O triste prazer de ser o coitadinho

Muitas vezes disputamos em nossas relações interpessoais quem tem os maiores problemas ou quem é o mais coitadinho. Triste, não?! Quero contar uma história sobre isso




Recentemente fui ao médico e, na sala de espera, a fala de uma senhora me chamou muito a atenção. Uma jovem perguntou: "A senhora sempre acorda feliz assim?" E a resposta foi: "Sempre! Tenho meus problemas, sim. Mas o fato de eu acordar com vida já é mais uma chance de vencê-los e, por isso, fico feliz pela oportunidade".

Eu achei essa resposta fantástica! Muitas vezes temos “prazer” de nos entregarmos à dor. Queremos até que os outros sintam pena de nós e digam: “Coitado (a). Realmente, seu problema é pior. Quanto sofrimento”. Disputamos em nossas relações interpessoais quem tem os maiores problemas. Conheço muitos assim e às vezes também faço o mesmo. Triste isso, não?! Mas muitas vezes não percebemos que estamos agindo assim, até que alguém nos mostre ou quando incrivelmente nos percebemos “sozinhos”.

Sei que é difícil, mas vale a tentativa de darmos o primeiro passo para a mudança, mesmo que sejam vários primeiros passos. A vida é um restart contínuo e podemos aproveitar essa vantagem. Não estou falando de voltar no tempo, mas da possibilidade de construir novas histórias a partir do novo dia. É o recomeço!

Quero hoje lançar um desafio a todos que quiserem. Pois é, somente aos que decidirem perceber a vida de uma maneira diferente. Estou falando de escolha. Escolher viver e não sobreviver.

Que tal todo dia à noite, em seu espaço predileto ou disponível, você parar um pouco para pensar e registrar quais foram os maiores aprendizados do seu dia vivido?

Comecei a fazer isso há um tempo e está dando muito certo. Convido você a embarcar nessa jornada pessoal de aprendizados diários.

Acredite em dias melhores.



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