Eu, talvez você e milhares de pessoas participam de inúmeros programas de recompensas, que as empresas adotam para, normalmente, fidelizar o cliente. Será que realmente nos tornamos fiéis?
Programas de fidelidade vieram para ficar. Começaram aqui no Brasil, salvo engano, nas empresas aéreas (o surgimento do Smiles, então administrado pela Varig, foi um marco na aviação comercial brasileira) e se estenderam para hotéis, restaurantes e sabe-se lá mais o que.
Hoje existem empresas integradoras de diversos programas de fidelidade que têm vida própria e até ações negociadas na bolsa de valores. O Multiplus, que ainda é conhecido como "o programa de fidelidade da TAM" é um exemplo destas novas empresas.
Mas a pergunta que faço é a seguinte: Você é realmente fiel ao seu programa de fidelidade? A palavra fidelidade nos remete à exclusividade, a ser único, à individualidade. Para os cristãos, a fidelidade é um dogma que precisa ser respeitado e um homem não pode ser fiel à várias mulheres ao mesmo tempo. Um homem casado só pode ser fiel à sua esposa.
Será que é desta forma que encaramos os programas de fidelidade em que nos inscrevemos? Se você respondeu "não", saiba que esta é também a minha resposta e de dezenas de pessoas com as quais conversei sobre isso. Veja o meu caso. Viajo muito e os dois principais critérios que utilizo para escolher o voo são preço e horário convenientes. Por isso, sou cliente regular das quatro maiores empresas aéreas do Brasil e de duas no exterior. E, claro, participo também dos respectivos programas de milhagem. Sou fiel às seis, desde que me proporcionem tarifas baixas e horários interessantes. O resto é "firula".
Se muitos pensam e agem assim, qual a efetividade destes programas de fidelização de clientes?
Para encerrar, um necessário esclarecimento, a fim de manter a harmonia no lar: no amor, sou absolutamente fiel à minha esposa. E só a ela!
Fonte: Administradores
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