A descoberta científica é o primeiro passo para ajudar pessoas obesas e diabéticas
Um estudo publicado na Cell Metabolism revelou um fenômeno natural que pode ser a solução para as pessoas que vivem em constantes brigas com a balança para emagrecer ou controlar taxas. Após anos de pesquisa, Ladros Sidossis e pesquisadores da Universidade do Texas comprovaram que a gordura corporal pode agir como uma espécie de queimador de calorias e também é capaz de gerar células que controlam os níveis de concentração de açúcar no sangue.
O corpo humano é composto por dois tipos de gordura: a branca e a marrom. Ao contrário da branca, que acumula energia no corpo devido à ingestão de alimentos e à falta de exercício físico, a gordura marrom é considerada uma gordura boa e essencial para a termogênese. Apesar da presença da gordura boa ser quase unânime em recém-nascidos, na fase adulta é preciso se esforçar para conseguir o equilíbrio dos tipos brancos e marrons no organismo.
A ciência já havia revelado que o estresse causado por temperaturas frias podem transformar a gordura branca em marrom em pessoas saudáveis. Sabendo disso, Sidossis investigou se o mesmo ocorreria em pessoas com a saúde fragilizada, vítimas de queimaduras, e, assim, comprovou sua teoria: o corpo reage ao estresse queimando calorias. O resultado mostra que, devido ao estresse provocado pelas condições extremas, o organismo ativa a produção de gordura boa e, consequentemente, queima a má, eliminando açúcar do sangue.
Fazendo uma comparação com as amostras obtidas ao longo do processo de recuperação dos pacientes, o pesquisador concluiu que as células de gordura branca agiam como marrom durante o período em que o corpo esteve em recuperação. No entanto, esse estado só acontece momentaneamente, já que os dados mostram que a gordura branca retorna a seu estágio original a medida que os níveis de estresse diminuem.
A descoberta revolucionária que pode ajudar obesos a perderem peso e diabéticos a controlarem de uma maneira natural a concentração de açúcar no organismo deu apenas seu primeiro passo. De acordo com Sidossis, o desafio agora é descobrir como isso pode ser feito sem que o indíviduo sinta dor ou seja submetido a um estado de estresse, investigando que substâncias podem simular a situação reconhecida pelo corpo e ativar a ação metabólica natural.
Fonte: Administradores
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