De acordo com um relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento, marginalizar mulheres carrega um alto custo para o crescimento dos países.
Promover a igualdade de gênero pelo mundo é uma questão moral para diversos países e também econômica. Nações mais comprometidas em oferecer oportunidades iguais para homens e mulheres são mais desenvolvidos. De acordo com um relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento, marginalizar mulheres carrega um alto custo para o crescimento dos países.
A pesquisa avaliou 160 países e suas “barreiras estruturais que negam direitos às mulheres, como justiça, recursos e oportunidades de empoderamento”. Nem todos os países ofereceram dados completos, mas pode-se avaliar como países europeus como França e Itália possuem baixos níveis de discriminação, enquanto Bangladesh e a Somália são classificados como extrema desigualdade entre gêneros.
As boas notícias é que em muitos países, a situação tem melhorado. Por exemplo, a taxa de casamentos precoces em Malawi caiu de 36% em 2010 para 26% em 2014. Além disso, 63% dos representantes do parlamento em Ruanda agora são mulheres acima de países como o Brasil, que tem apenas 10% do seu parlamento formado por mulheres.
“A discriminação contra meninas envolvem o casamento precoce, limita sua educação e aumenta as chances de uma gravidez na adolescência. Além disso, cria restrições em relação a sua capacidade de tomar decisões dentro da família e sua habilidade de tomar decisões sobre sua carreira e bem-estar. Quando as instituições se comprometem com objetivos e metas para o futuro das meninas isso quebra o ciclo da iniquidade”, diz o relatório.
Fonte: Administradores
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