domingo, 7 de dezembro de 2014

Campanha vai tatuar diabéticos para conscientizar portadores da doença

Criada pela NewStyle para a ADJ, a campanha traz histórias reais de quem enfrenta a doença e mostra a importância de usar um identificador eficaz para pessoas com diabetes




A ADJ Diabetes Brasil (Associação de Diabetes Juvenil) lançou uma campanha com o objetivo de ajudar a vida de  milhões de pessoas. Médicos recomendam que toda pessoa com diabetes use acessórios informativos, como pulseiras ou colares, para ajudar no atendimento em casos de emergência como crises de hipoglicemia e hiperglicemia – que podem levar à perda de consciência e até ao coma. Criada pela NewStyle, “Diabetes IdentiArte” apresenta uma ideia diferente de identificação: tatuagens informativas.  

Além de ser um acessório que nunca será esquecido ou perdido, “a tatuagem é carregada de estilo e significado, sendo, também, um jeito legal e definitivo de as pessoas com diabetes assumirem a doença e mostrarem suas histórias na própria pele”, afirma a associação.

O objetivo da ação é chamar a atenção para essa doença silenciosa que atinge 13 milhões de brasileiros e convidar pessoas com essa mesma condição a fazer gratuitamente uma tatuagem de identificação em um dos estúdios mais renomados do Brasil: o Led´s Tattoo.

As histórias e as sessões de tatuagem de quem participar serão captadas e transformadas em uma websérie. O objetivo é inspirar outras pessoas com diabetes a sempre andarem com uma identificação e fornecer informações relevantes sobre a doença para o público geral.

Quem tem diabetes e curtiu a ideia, basta acessar  www.identiarte.com.br para saber mais e fazer a inscrição. Esta iniciativa é gratuita.

Cuidados que diabéticos devem tomar antes de fazerem tatuagens

Quem tem diabetes não é mais vulnerável do que as outras pessoas em relação à possibilidade de contaminação. “A diferença é que, se o quadro envolver um comprometimento dos vasos na microcirculação, o controle de uma eventual infecção torna-se mais difícil”, afirma Flavia Osmo Floh, endocrinologista pediátrica da ADJ. 

Esse tipo de complicação (alterações na microvascularização) vem diagnosticada, em geral, a longo prazo, entre cinco e 10 anos. Por isso, o paciente que não apresenta o diabetes bem controlado, e há mais tempo, está mais sujeito ao problema. No caso de uma eventual infecção após uma tatuagem mal aplicada, seu problema poderá ser mais difícil de ser combatido. 

Para quem já tomou a decisão de tatuar a pele, ou de aplicar o piercing, verificar o controle das taxas de glicemia e a presença de eventuais complicações crônicas constitui o primeiro cuidado a ser tomado antes do procedimento.



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