Por ano, um norte-americano recebe entre 120 a 140 horas de treinamento ou qualificação, quatro vezes mais que um brasileiro, que recebe apenas 30 horas por ano
O trabalhador norte-americano é o mais produtivo do mundo, de acordo com pesquisa. E em um dia de trabalho, são necessário quatro trabalhadores brasileiros para alcançar o mesmo nível de produtividade. O motivo? Baixo nível educacional, falta de mão de obra qualificada e poucos investimentos em inovação e tecnologia.
De acordo com os dados da Conferece Board, organização americana que reúne cerca de 1.200 empresas públicas e privadas de 60 países e pesquisadores, a distância cada vez mais leva o Brasil ao baixo índice de 1950. O melhor índice foi registrado em 1980, quando um trabalhador no Brasil produzia o equivalente a 39% de um trabalhador nos EUA. Os dados medem eficiência através do quanto cada pessoa contribui para o PIB de seu país.
"O brasileiro estuda em média sete anos, nem completa o ensino fundamental. Nos EUA, são de 12 a 13 anos, o que inclui uma etapa do ensino superior, sem mencionar a qualidade do ensino", disse o pesquisador Fernando Veloso, da FGV/Ibre (Instituto Brasileiro de Economia), à Folha.
Competição
Por ano, um norte-americano recebe entre 120 a 140 horas de treinamento ou qualificação, quatro vezes mais que um brasileiro, que recebe apenas 30 horas por ano. Além disso, o aumento da carga tributária, dos juros para empréstimos, dos custos trabalhistas e os gargalos que encarecem a produção, transforma qualquer tentativa de competição em uma missão quase impossível.
Assim, com condições desfavoráveis e PIB fraco, a queda na produtividade é apenas consequência de uma série fatores que inviabilizam o crescimento. "O país vive uma crise de isolamento que só o distancia dos países e só se acentua", afirma o economista Cláudio Frischtak, pesquisador do campo da produtividade.
Fonte: Administradores
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