terça-feira, 30 de junho de 2015

Jovem contratado pelo Google aos 18 anos cria startup que agora vale US$ 15 milhões

Fã de programação desde criança, Larry Gadea escrevia jogos na sua adolescência e chamou atenção da gigante de tecnologia com uma versão hackeada de uma ferramenta




Já imaginou nem ter entrado ainda na faculdade e já receber um emprego no Google? Larry Gadea conseguiu essa proeza. Estudando programação desde os 8 anos de idade, ele amava computadores e já escrevia seus próprios jogos ao chegar na adolescência.

Ao criar um plug-in que melhorava o Google Desktop Search para achar arquivos no computador, Gadea ganhou atenção da gigante da tecnologia. Ele aumentou tanto a utilidade do original, que sua versão virou tão popular quanto. “O Google Desktop Search não permitia plug-ins na época. O meu era uma versão hackeada que fazia com que permitisse", disse ele ao Business Insider.

No último ano de ensino médio no Canadá, com 18 anos, Larry recebeu um e-mail da empresa. Com medo de ter feito algo ilegal, ele se surpreendeu ao ler o que tinha sido enviado para ele. "Por que você está fazendo isso só? Por que não vem trabalhar conosco?", dizia o comunicado. “Eles me queriam lá em tempo integral. Eu estava super animado, um garoto de 18 anos recebendo uma oferta do Google", relembra ele.

Porém, o Google não sabia que ele era tão jovem. Precisando de um visto permanente, ele nunca conseguiria um sem um diploma universitário. Então, em vez de trabalho integral, a companhia ofereceu um estágio de três meses na sede da empresa e, não querendo abrir mão do talento dele, o contratou como um dos primeiros engenherios na divisão canadense, permitindo que ele trabalhasse meio período enquanto estivesse na universidade.

Logo depois de conseguir seu diploma, Gadea queria tentar algo novo. Assim, passou três anos trabalhando como engenheiro no Twitter - que na época ainda estava começando -, e chegou a criar uma tecnologia de otimização de dados que reduziu significativamente os problemas de servidores da rede social.

Em 2012 decidiu se aventurar em um negócio próprio. Passou um ano conhecendo pessoas para montar sua própria startup, até que teve uma ideia enquanto visitava amigos na Apple e Google. “Era estranho o fato de as grandes empresas pedirem que você digitasse suas informações na entrada, mas companhias pequenas não tinham essa tecnologia", ele disse. Assim, ele percebeu que as grandes empresas tinha engenheiros que desenvolviam seu próprio software de check-in de visitantes, enquanto as pequenas não tinham recursos para isso. Assim, ele criou o Envoy, que poderia ser usado em qualquer escritório.

O Envoy permite que, através de um aplicativo, as pessoas assinem um registro de visitantes digital, que imprime um crachá com seus nomes e fotos. Rapidamente o app se espalhou por diversas companhias, incluindo Airbnb, Pandora, GoPro e Tesla. Na última terça-feira, a empresa foi avaliada em US$ 15 milhões de dólares, recebendo um investimento no mesmo valor.



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