quinta-feira, 4 de junho de 2015

O que um iPhone perdido no mar tem a ver com marketing?

Nenhum vendedor é tão eficiente quanto um cliente satisfeito e esse case que está circulando na web é uma prova disso




Com a popularização da internet e, consequentemente, a facilitação da produção e acesso à informação, da barraquinha de doces da esquina à multinacional de tecnologia, entramos todos numa corrida louca para ver quem faz a melhor propaganda. Queremos fazer uma peça com uma frase engraçada, um vídeo que milhões de pessoas vão ver, uma página que tem milhares de seguidores. Tentamos as mais variadas acrobacias para tornar nossos produtos conhecidos e vendê-los.

Isso não é ruim. É ótimo. Estimula a criatividade e nos incentiva a cuidar melhor das nossas marcas. O problema começa, porém, quando começamos a achar que marketing é só propaganda e esquecemos que esse trabalho começa antes mesmo da produção.

É aqui que entra um aspecto que anda menosprezado nas discussões, ultimamente: a qualidade e o poder que ela tem para promover um produto. Não são raros os casos de produtos e empresas que têm estratégias de comunicação horríveis, páginas na internet sofríveis, mas que vendem muito mais que seus concorrentes bem polidos.

Nenhum vendedor é tão eficiente quanto um cliente satisfeito. Não há argumento ou técnica que convença mais do que um consumidor que gostou tanto do produto ou serviço prestado a ponto de recomendá-lo.

Definitivamente, o poder do boca a boca não pode ser menosprezado. Saber promover o casamento entre ele e as ferramentas digitais é o grande desafio e o resultado será um grande diferencial para qualquer negócio.

Um caso recente chamou atenção por esse aspecto. Nos últimos dias, começou a circular na internet um post feito por um usuário do Facebook em que ele conta ter encontrado um iPhone no mar e, após resgatá-lo, descobriu que o celular estava submerso havia mais de 100 dias. Tudo isso graças a uma bolsa impermeabilizante em que o aparelho estava guardado.

De imediato, vários internautas que interagiram com a postagem começaram a pedir, uns aos outros, informações sobre a tal bolsa protetora. Quer propaganda melhor?



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