Na maioria dos casos, a vítima é mulher e apenas 12,5% das pessoas costumam denunciar o assédio
Uma pesquisa divulgada pelo site Vagas revelou que mais da metade dos brasileiros já sofreu algum tipo de abuso, seja moral ou sexual, no ambiente de trabalho. Foram ouvidos quase 5 mil profissionais e 52% deles revelaram que já sofreram com o problema, mas apenas 12,5% das vítimas denunciaram o assédio.
A pesquisa apontou também que o assédio moral são os casos mais comuns, e foi citado por 47,3% das pessoas e 9,7% dos profissionais disseram que já sofreram assédio sexual. Os casos de assédio moral são mais comuns entre as mulheres, 52% contra 48% de homens. Em relação aos casos de assédio sexual a porcentagem de caso referente as mulheres é absurda respondendo por 80% dos casos.
O advogado Ruy Teixeira de Carvalho explica quais as caraterísticas que apontam para algum tipo de assédio. “Perseguir, intimidar e invadir a privacidade de outrem se caracteriza como assédio”, diz o advogado. Ele também explica que existem algumas formas em que os assediadores se utilizam para consumar o assédio contra a vítima. “O assédio é praticado verbalmente, por escrito, via e-mails, via redes sociais, via SMS e também pelo nosso velho conhecido, o aplicativo Whatsapp”.
Isso leva a destacar outro ponto importante: os assédios eletrônicos. “Ao usar o aplicativo Whatsapp, por exemplo, o assediador acaba por fazer a prova que a vítima necessita, já que o assédio “eletrônico” fica gravado no aplicativo instalado no smartphone da vítima”, destaca.
Em muitos casos, segundo Ruy Teixeira de Carvalho, o empregador também deve se responsabilizar quando o assédio ocorre entre os funcionários da mesma empresa. “Quando o assédio ocorre entre funcionários da mesma empresa, subordinados entre si ou não, e ele é devidamente comprovado, o empregador também responde pelos danos, sejam estes psíquicos ou emocionais, causados pelo assédio", conclui.
Fonte: Administradores
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